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Iwajú, série panafricana em parceria com a Kugali já esta disponível no Disney+

 

Por Victoria Hope

O futuro chegou no Disney+! Fruto de uma colaboração inédita entre a Walt Disney Animation Studios e a empresa panafricana de entretenimento Kugali, a nova série animada Iwajú estreou nesta quarta-feira, 10 de abril, com seis episódios, na plataforma de streaming.

Iwájú é ambientada na futurística Lagos, na Nigéria. A emocionante história acompanha Tola, uma garota sonhadora, e Kole, um autodidata expert em tecnologia, enquanto descobrem os segredos e perigos escondidos em seus diferentes mundos.

Os realizadores da Kugali - que incluem o diretor Olufikayo Ziki Adeola, o designer de produção Hamid Ibrahim e o consultor cultural Toluwalakin Olowofoyeku - levam o público para uma viagem única, repleta de incríveis elementos visuais e avanços tecnológicos inspirados no espírito de Lagos. A série é produzida por Christina Chen, da Disney Animation, com roteiro de Adeola e Halima Hudson. Iwajú já está disponível exclusivamente no Disney+.

Dead Boy Detectives, do mesmo universo de Sandman, ganha trailer da Netflix

 


Por Victoria Hope

Fantasmas adolescentes que resolvem mistérios são o tema central da nova série da Netflix 'Dead Boy Detectives'. Na história, Edwin Payne (George Rexstrew) e Charles Rowland (Jayden Revri) são "o cérebro" e "a força" por trás da agência Garotos Detetives Mortos. 

Adolescentes nascidos com décadas de diferença que se encontram apenas na morte, Edwin e Charles são melhores amigos e são também fantasmas que resolvem mistérios. Eles farão de tudo para permanecerem juntos – incluindo escapar de bruxas malignas, do inferno e até mesmo da própria Morte. Com a ajuda de uma clarividente chamada Crystal (Kassius Nelson) e seu amigo Niko (Yuyu Kitamura), eles são capazes de solucionar alguns dos casos paranormais mais misteriosos do reino mortal.

Como parte do Universo Sandman para a Netflix e baseada na prestigiada série de quadrinhos de Neil Gaiman, Dead Boy Detectives foi desenvolvida para a televisão por Steve Yockey, que escreveu o primeiro episódio e atua como co-showrunner ao lado de Beth Schwartz. Greg Berlanti, Yockey, Schwartz, Jeremy Carver, Sarah Schechter, Leigh London Redman e Gaiman são os produtores executivos da série pela Berlanti Productions e Warner Bros. Television. 

Veja o trailer abaixo:


Brasil terá o primeiro restaurante oficial do Bob Esponja no mundo! Espaço chega em abril em São Paulo!

 


Por  Victoria Hope

Chegou a hora de embarcar em Bikini Bottom! O Brasil foi o escolhido para receber o primeiro restaurante oficial do Bob Esponja no mundo inteiro. O espaço tem inauguração prevista para abril, em São Paulo. De acordo com o CNN, o Bob Esponja - Burguer e Restaurante terá três espaços, incluindo hamburgueria, lojas, espaço para crianças e mais.

O estabelecimento vai abrir suas portas ao público a partir do mês de abril, situado na Rua Prof. Atílio Innocenti, 53 – Itaim Bibi e esse complexo, que abrange uma área de mais de 1.000 m² e tem capacidade para acomodar até 254 pessoas, promete transportar os aficionados por meio de diversos espaços temáticos, oferecendo assim uma imersão nos cenários mais emblemáticos dos personagens da Fenda do Biquíni.

O projeto já tem até página nas redes sociais, onde promete novidades! E o projeto possui o aval oficial da Nickelodeon e da Paramount, marcando a primeira vez que algo do tipo é realizado no mundo inteiro! Mais informações serão compartilhadas em breve nos canais oficiais do restaurante, da Paramount e da Nickelodeon. 

Narrativas Negras Não Contadas, da Warner Bros Discovery, entra em fase final com apresentação de dez curtas documentais

Por Victoria Hope

Narrativas Negras Não ContadasBlack Brazil Unspoken, programa da plataforma de Diversidade, Equidade e Inclusão da empresa – WBD Access, chega em fase final, com dez projetos de curtas documentais, após três meses de ciclo formativo remunerado com a participação de profissionais negros renomados no mercado, como Emílio Domingues, Everlane Moraes e mentoria da diretora, produtora e roteirista, Chica Andrade.

O programa, desenvolvido em parceria com a WIP Ventures - gestora de propriedades intelectuais e desenvolvedora de negócios no entretenimento - tem como objetivo gerar acesso e desenvolvimento para roteiristas e diretores da comunidade negra, que terão suas histórias produzidas e veiculadas nas plataformas da empresa. Esta é a primeira edição do programa fora do Reino Unido, onde já foram realizadas duas edições. WBD Access atua através de programas de desenvolvimento e mentoria, gerando oportunidades e exposição na mídia, operando como um poderoso canal que conecta talentos de grupos subrepresentados aos nossos conteúdos e marcas.

É uma grande honra estar envolvida em um programa como esse, que tem um propósito tão importante de representatividade e gerar oportunidades reais para que esse profissionais de fato contem as suas histórias, do seu próprio ponto de vista”, comenta Adriana Cechetti, Diretora de Conteúdo de Produções de Não-Ficção da Warner Bros. Discovery para o Brasil, que teve a chance de conversar com os participantes durante o ciclo formativo sobre o que torna uma produção de não-ficção incrível para a WBD. “Estamos muito animados com o resultado desses projetos, cada um com uma identidade e narrativa muito forte.”

A Warner Bros Discovery selecionará ao menos três curtas documentais dentre os dez projetos apresentados, que serão desenvolvidos, produzidos e lançados pela companhia ainda em 2024. 


Conheça abaixo os 10 participantes do programa:

André Sandino: é cineasta com formação cineclubista. Iniciou seus estudos na área audiovisual em 2004 através de cursos livres e escolas populares de audiovisual como o Cine Maneiro no Rio de Janeiro. O carioca já participou em diferentes funções de diversos filmes de curta metragem, três filmes de longa-metragem, além de séries para a Web. Também co fundou e coordenou diferentes cineclubes, além de participar ativamente da Associação de cineclubes do Rio de Janeiro, Ascine-RJ e do Conselho Nacional de cineclubes, CNC.

Carol Rocha: é diretora nascida em uma favela da zona leste de São Paulo. Mulher negra e queer, está desde 2016 no audiovisual e passou pelos cursos de direção e roteiro na academia internacional de cinema. Em 2018, co-fundou a produtora PUJANÇA, que trabalhou apenas com profissionais negres e LGBTs, e no mesmo ano fez seu primeiro trabalho internacional, fruto de um convite para registrar Camila Pitanga, Djamila Ribeiro e Nátaly Neri refazendo os passos de Mandela, na África do Sul. Mais recentemente, roteirizou e dirigiu um filme documental para a Disney, com 5 artistas brasileiros recriando 5 personagens negros da Marvel.

Danielle Valentim: é mestre em Ciências das Artes e da Comunicação pela Universidade de Oldenburgo (Alemanha) e iniciou sua carreira trabalhando em emissoras de televisão como a TVU (Recife) e o canal alemão NDR. Há cerca de dez anos tem se dedicado aos setores executivo e financeiro de mostras de cinemas e de filmes de curta e longa metragem. Em 2020, lançou o curta experimental “Carta ao Mar” e em 2023 a série de interprogramas “Pretas de História”, exibidos nas TVs públicas de Pernambuco.

Day Rodrigues: Diretora, roteirista, pesquisador audiovisual e professor multidisciplinar. Entre 2022 e 2023, foi coordenadora audiovisual e coordenadora de formação pedagógica do Curso Multimídia do Geledés – Instituto da Mulher Negra. Produziu, escreveu e dirigiu o documentário "O Corpo da Terra" (2023), exibido na 18ª Mostra Internazionale di Architettura: Laboratório do Futuro, como parte da exposição "Terra" (Pavilhão do Brasil). Também fez parte da equipe de direção das séries “O Enigma da Energia Escura” (Lab Fantasma), criada por Emicida e Evandro Fióti e finalista do Festival de Cinema de Nova York 2022 – e “Quebrando o Tabu” (Spray Filmes).

Laís Ribeiro: é produtora, diretora estreante e advogada, vinda do Sapopemba, zona leste de São Paulo. Atua em projetos com grandes players e também desenvolve e fortalece diversos projetos audiovisuais autorais e independentes. Foi selecionada pelo PROAC/2023 para direção de seu curta Atelier, sobre um dos primeiros estúdios de rap do país e também foi selecionada pela Aldir Blanc/2021 para desenvolver Nuances, sobre miscigenação racial. Esteve na produção da série documental "Sócrates", dirigida por Walter Salles, com produção de Rodrigo Teixeira e também atuou na produção dos longas-metragens "Dystopia" e "Pai pátria", da diretora Petra Costa. 

Larissa Nepomuceno: é Pesquisadora Cinematográfica, Roteirista e Documentarista. Membra da APAN, formada em Cinema pelo Centro Europeu, em Artes Visuais pela UFPR e Mestre em Educação pela UFPR. Dirigiu os premiados "Megg - A Margem que Migra para o Centro" (2018) (Festival Guarnicê de Cinema), e "Seremos Ouvidas" (2020) (10+ Favoritos do Público - Festival de Curtas de São Paulo). Dirigiu “Emerenciana”(2023) (18º Fest Aruanda). Atuou como Diretora Assistente no longa-metragem "Nem Toda História de Amor Acaba em Morte" (em finalização). Foi semifinalista do Prêmio Cabíria de Roteiro - Categoria Série de Não Ficção com o roteiro do episódio piloto da série documental Seremos Ouvidas, prestou Consultoria no Lab de Projetos Documentais - VII ROTA Festival de Roteiro Audiovisual de 2023 e atualmente está desenvolvendo seu primeiro longa-metragem.

Luciana Oliveira: graduada em Com. Social Hab. Audiovisual, Mestra em Cinema e Narrativas Sociais e doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Sergipe.É co-idealizadora e diretora geral da EGBE - Mostra de Cinema Negro e cineclubista no Cineclube Candeeiro. Faz parte da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), integra o Fórum Permanente Audiovisual Sergipe e é sócia na Rolimã Filmes, onde atua como diretora e figurinista. Dirigiu os curtas-metragens "O corpo é meu" (2014), "Puerpério" (2021), "A mulher que me tornei" (2021), e "Espelho" (2022).

Rayane Teles: “catingueira” do interior da Bahia e formada em Cinema e Audiovisual pela UESB e Mestre em Roteiro pela EICTV (Cuba). Escreveu e dirigiu o curta-metragem de ficção “O ovo”, que foi exibido em festivais Nacionais e Internacionais, como: Competitiva Nacional do XVIII Panorama Internacional Coisa de Cinema e 44° Durban International Film Festival, (África do Sul) e também dirigiu e co-escreveu o curta documental "Pinote", com passagens por alguns festivais. Atualmente faz parte da Rede Paradiso de Talentos, além de ser associada da ABRA e APAN.

Robson Dias: começou sua jornada no setor audiovisual no Brasil como cameraman no jornalismo esportivo e editor de documentários. Após concluir o curso de Cinema pela PUC-Rio de Janeiro trabalhou alguns anos para as grandes produtoras cariocas como: Rio Cinema Digital, Grupo sal e Conspiração Filmes. Desde 2009, dirige seus próprios curtas-metragens, incluindo Pra Ingles Ver, que foi selecionado em diversos festivais. Atualmente, Robson é um dos diretores do projeto Eu Ouvi o Chamado do Manto, que retrata o retorno dos mantos tupinambá mantidos na Europa. Dirige o documentário Favela Tour, apoiado pelo edital de escrita e desenvolvimento do governo francês.

William Souza: é um jovem diretor criativo e fotógrafo-filmmaker. Nos últimos anos tem se dedicado à colaboração em projetos de audiovisual voltados à música, cultura e documentários musicais. Colaborou com vários artistas, como Mariana Aydar, Rachel Reis, Luiz Lins, Barro, Shevchenko e Elloco, Martins, entre outros. Trabalhou em projetos notáveis, como o documentário do festival recifense Recbeat e o mini-doc imersivo “Cápsula de Respiração” fruto da parceria entre British Council e Oi Futuro.

SXSW 2024 | Dissolution (Short)

 

Por Victoria Hope

No curta dramático 'Dissolution' de Antony Saxe, uma mulher é forçada a enfrentar a deterioração física do seu marido idoso quando eles se encontram para assinar os papéis do divórcio. Sendo uma pessoa que viveu a vida inteira com os avós, que seguem casados até hoje após sessenta anos juntos, a história tocou profundamente.

Quando pensamos em juramentos de amor e casamentos, logo a questão que diz 'na saúde e na doença', realmente tem um grande papel, principalmente entre casais idosos, afinal, é uma vida inteira compartilhada com a outra metade. Será o amor e apenas ele, suficiente para manter um casal? E quando a doença atinge uma das partes, será que o amor continua o mesmo? Ou pior, será que um casamento que aparentemente não era tão alegre, precisa ser mantido apenas por convenções e conveniência?

O casal protagonista não parece mais nutrir os mesmos sentimentos, mas em sua idade, é tão raro ver divórcios acontecendo, que atualmente assumisse que se eles nunca se separaram antes, agora não vão e é aí que a trama revela a reviravolta.

Somos confrontados com esse casal que viveu uma vida inteira juntos, mas que hoje, sequer conseguem se comunicar apropriadamente, então 'Dissolution', faz um excelente papel em mostrar como essa relação vai se dissolvendo pouco a pouco, mas não de uma vez só. É claro que a esposa ainda vai se preocupar com a saúde debilitada do marido e é claro que o marido, por mais que não mostre, também vai sentir falta de ter alguém ao lado dele.

O recurso de mostrar pequenas fitas com momentos importantes gravados entre os dois no passado, apenas reforça que eles tiveram bons momentos juntos, mas também momentos tensos e ruins, porém, desde o início, o casal estava fadado a ter problemas na comunicação com os anos e agora cabe a eles, sentarem-se juntos e pensarem no que é melhor para os dois, já que por serem de outra geração, a possibilidade de divórcio antes parecia um conceito 'alien'.

NOTA: 9.5

SXSW 2024 | Jedo's Dead (Short)

 

Por Victoria Hope

No sensível curta 'Jedo's Dead' de Sarah Mine, durante a turbulência social e política do 11 de Setembro, uma jovem e o seu irmão confrontam-se intimamente com a perda quando descobrem o corpo do seu avô morto. 

O curta enquadra os rituais tradicionais que cercam a morte e a perda através dos olhos das crianças, com muita reverência, mas também pelos próprios conceitos e visões de mundo desses dois personagens. Sozinhos e confusos, eles percorrem os estágios do luto humano – do dolorosamente humano ao inescapavelmente transcendente.

Sempre que se fala em filmes protagonizados por elencos infantis, o ponto mais importante é relacionado à como a criança irá passar os sentimentos sem precisar do recurso das falas para mostrar o que está sentindo e no caso do elenco mirim de Jedo's Dead, esse trabalho é feito com primor. O elenco observa, corre pelo cenário do apartamento, demonstrando ira, tristeza, amor, lembranças boas que tiveram com seu querido avô; tudo isso num espaço curto de tempo.

Vemos também não um conflito, mas uma casa que possui duas crenças: Enquanto a irmã caçula reza para a santa católica no altar de sua a avó, o irmão mais velho segue com seus rituais tradicionais não ocidentais, eventualmente levando sua irmã ao seu lado para que ela declame os cânticos. É aquela fase do luto onde os indivíduos buscam por resposta ou acalento frente à morte, em cenas muito bem filmadas e apresentadas ao público.

Na trama, ambos passaram por um trauma recente, tanto o 11 de setembro, quanto a perda de seu avô, então se para adultos nesse cenário é algo muito difícil de lidar, para crianças, é ainda mais. Fica a pergunta, o que fazer a partir de agora? Como seguir em frente? Essas são as perguntas que a dupla terá que responder e descobrir com os anos. 

NOTA: 9/10