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Um Filme Minecraft, Pecadores e O Contador 2 lideram o topo das bilheterias no Brasil

 

Por Victoria Hope

No último final de semana, considerando de quinta-feira a domingo, a Warner Bros. Pictures conquistou simultaneamente as três primeiras posições no ranking de bilheteria nacional na média, com três títulos diferentes: Um Filme Minecraft, Pecadores e O Contador 2, todos lançamentos de abril.  Os filmes seguem conquistando espectadores nas salas de cinema, feito este que contribuiu para que o estúdio fosse responsável por 63% de toda a renda arrecadada no mês entre todos os exibidores.

A diversidade dos títulos  garante que ninguém fique de fora. Um Filme Minecraft, a tão aguardada adaptação live-action do jogo mais vendido de todos os tempos, transporta os espectadores para um universo cúbico onde a criatividade é a chave para a sobrevivência. Diversão para toda a família e  fãs do game, o longa, que já arrecadou mais de R$97 milhões em bilheteria no país e já levou mais de 4,6 milhões de espectadores aos cinemas, reúne grandes nomes no elenco como Jason Momoa, Jack Black e Emma Myers.

Pecadores, sucesso de público e crítica, marca a estreia de Ryan Coogler no mundo do terror. No filme, que chegou a atingir a marca de 100% de aprovação no Rotten Tomatoes e é o segundo maior filme do ano da Warner Bros., com R$10,5 milhões em bilheteria até agora, Michael B. Jordan interpreta os irmãos gêmeos Smoke e Stack, que voltam à cidade natal para recomeçar após um passado conturbado, mas descobrem que um mal ainda maior está à espera deles para lhes dar as boas-vindas.  

Em cartaz desde a última quinta-feira, 24 de abril, O Contador 2 traz Ben Affleck e Jon Bernthal de volta às telonas para uma nova missão como os irmãos Wolff, que descobrem uma conspiração fatal ao tentar desvendar uma mensagem enigmática deixada por um velho conhecido.

Um Filme Minecraft, Pecadores e O Contador 2 seguem em cartaz nas telonas de todo Brasil, também em versões acessíveis. Para mais informações, consulte a programação dos cinemas.

Prêmio Platino 2025 | Ainda Estou Aqui é escolhido como Melhor Filme Ibero Americano de Ficção, Fernanda Torres Melhor Atriz e Walter Salles Melhor Diretor

 

Por Victoria Hope

Ainda Estou Aqui”, recebeu os prêmios de Melhor Filme Ibero Americano, Melhor Atriz para Fernanda Torres e Melhor Direção para Walter Salles no Prêmio Platino, uma das maiores premiações do cinema Ibero-Americano, que realizou a cerimônia de premiação de sua 12ª edição neste domingo, 27, no Palácio Municipal IFEMA Madrid, localizado na capital espanhola. O produtor Rodrigo Teixeira e a atriz  Valentina Herszage representaram o filme na premiação. Walter Salles e Fernanda Torres não puderam estar presentes e enviaram textos de agradecimento que foram lidos no palco.

É uma honra receber esse prêmio em uma categoria onde tenho tanta admiração pelos diretores indicados. Obrigado ao Prêmio Platino por nos lembrar que o cinema latino-americano é a nossa casa”, declarou Walter Salles em nota de agradecimento ao prêmio lida por Rodrigo Teixeira. Walter estendeu os agradecimentos a um dos maiores nomes do audiovisual brasileiro. 

“Gostaria de dedicar esse prêmio a um Mestre que nos deixou há pouco, Carlos Diegues, diretor de filmes fundamentais como ‘Bye Bye Brasil’, um dos fundadores do Cinema Novo e um dos cineastas que pensou o cinema de forma mais democrática e inclusiva. Carlos era um admirador do cinema latino-americano, e foi fundamental para que filmes como o nosso pudessem estar aqui hoje. Em um momento de fragilização da democracia no mundo, em um tempo em que se tenta borrar a nossa memória coletiva, pensadores como Carlos Diegues nos lembram o quanto o cinema é fundamental para combater o esquecimento.  Muito obrigado.

Fernanda Torres também comentou a premiação: "Eu gostaria muito de poder estar presente nesta noite, mas, infelizmente, isso não foi possível, devido a compromissos de trabalho. Quero dizer que é uma honra imensa receber este prêmio. Sou fruto da cultura Ibero-americana, a Península Ibérica é minha segunda casa e esse reconhecimento reforça, em mim, o orgulho de fazer parte de uma força cultural que, no cinema, pariu artistas da dimensão de Luiz Buñuel e Pedro Almodóvar;  Alejandro Inharitù e Alfonso Cuarón, de Ricardo Darín;  Norma Aleandro, Penélope Cruz, Javier Bardem e Marisa Paredes, de Glauber Rocha e Fernanda Montenegro. 

Esse é um filme sobre uma família, feito por uma família de artistas e fico feliz de recebê-lo pelas mãos de Valentina Herszage, minha filha na ficção, que representa não só a mim, aqui, nesta noite, mas também ao Selton (Mello), à Luiza (Kosovski), à Bárbara (Luz), ao Guilherme (Silveira) e à Cora (Mora). Sem eles minha Eunice jamais existiria. 

Eu agradeço profundamente a Walter Salles, meu irmão, meu amigo e parceiro de tantas décadas, a honra de ter habitado a pele desta mulher. Walter é o coração deste filme raro, tão humano e delicado, sobre a brutalidade da Ditadura Militar do Brasil, uma das tantas que se espalharam pelas Américas, durante o período da Guerra Fria.  

Através de Eunice Paiva, revisitei o horror da Ditadura que conheci em criança. Esta grande brasileira, advogada e defensora da democracia e dos direitos humanos nos ensina, no momento presente, a resistir com alegria e civilidade, sem nos dobrarmos ao autoritarismo. Em nome da família Paiva, de Marcelo Paiva, e de todos aqueles que defenderam e defendem a arte e a democracia eu repito: Ditadura nunca mais! Muito obrigada!!

 O produtor Rodrigo Teixeira e a atriz  Valentina Herszage representaram o filme na premiação na Espanha. / Foto: Divulgação

A Hora do Mal | Novo terror da Warner Bros. Pictures ganha teaser trailer sinistro

 

Por Victoria Hope

A Warner Bros. Pictures Brasil acaba de divulgar o primeiro teaser trailer de A Hora do Mal, novo e intrigante título dirigido e roteirizado por Zach Cregger, cineasta responsável pelo aclamado Noites Brutais. O longa promete provocar um clima de suspense no público por meio de um mistério sombrio que desafia as leis da lógica e da realidade. 

A trama começa com o misterioso sumiço de todas as crianças de uma mesma sala de aula, que desaparecem exatamente no mesmo horário — com exceção de um único jovem. Sem qualquer sinal de invasão ou violência, a cidade mergulha em um clima de pânico, suspeita e paranoia. Todos buscam respostas para o que teria acontecido com as crianças e, mais importante, quem estaria por trás desse evento. 

O filme é estrelado por Josh Brolin (Vingadores e Duna) e a vencedora do Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante, em série, Julia Garner (de Ozark e Inventando Anna). O elenco também conta com Alden Ehrenreich, Austin Abrams, Cary Christopher, Benedict Wong e Amy Madigan. 

Zach Cregger assina a direção, o roteiro do filme e atua como produtor, ao lado de Roy Lee, Miri Yoon, J.D. Lifshitz e Raphael Margules. A produção executiva é assinada por Michelle Morrissey e do próprio ator Josh Brolin. 

Já a equipe criativa do filme inclui o diretor de fotografia Larkin Seiple, o designer de produção Tom Hammock, o editor Joe Murphy e a figurinista Trish Summerville. A trilha sonora original é assinada por Ryan Holladay, Hays Holladay e pelo próprio Cregger. 

A Hora do Mal é uma produção da New Line Cinema e chega aos cinemas brasileiros em 7 de agosto de 2025. 

[Review] O Contador 2

Por Gabi Idalgo

A sequência “O Contador 2”, dirigida por Gavin O'Connor traz de volta seu elenco de peso do primeiro filme: Ben Affleck, Jon Bernthal e J.K. Simmons.

Na trama, Christian Wolff (Ben Affleck), permanece da mesma forma que no filme anterior, vivendo como contador e agindo secretamente em suas missões, o que o faz morar em um trailer e se mudar constantemente. 

O que muda na sequência é que agora Wolff parece estar em busca de um relacionamento, o que não soa tão natural dado a personalidade e condição do protagonista.

O Contador 2 / Foto: Warner Bros

Seu irmão, Braxton (Jon Bernthal) tem maior destaque e demonstra estar solitário, pois vive apenas pelo trabalho e não tem vida social.

As interações entre os irmãos são as melhores partes do longa, que carregam o alívio cômico. Há muitas cenas de ação, luta, tiros... para quem é fã do gênero é um prato cheio, mas o filme é “mais do mesmo”. 

A história é mais rasa que em “Contador”, com personagens e informações desconexas dos quais as explicação para encaixe das peças não fazem sentido algum. Tudo é bem “surreal”, absurdo demais para ser verdade.

Assim, os personagens novos não cativam e a trama se torna maçante para um filme de mais de 2 horas. É válido para entreter, as lutas são bem coreografadas, há diversos plots interligados e dá pra rir um pouco. Mas, não convence como uma boa sequência.

Nota 6.5/10

[Review] Pecadores de Ryan Coogler é um dos melhores filmes do ano!

 

Por Victoria Hope

Pecadores (Sinners) de Ryan Coogler é um dos filmes mais aguardados do ano e é excelente dizer que a espera valeu a pena, pois esse é um dos melhores longas do ano, ao menos por enquanto! São tantas camadas que o filme explora, desde a segregação da era Jim Crow dos Estados Unidos, até temas como colorismo, imigração é claro, vampiros e seu folclore, além de temáticas sobrenaturais.

Na trama, tentando deixar suas vidas problemáticas (cheias de trambiques) para trás, dois irmãos gêmeos (intepretados de forma brilhante pelo Michael B.Jordan) retornam à sua cidade natal para recomeçar, apenas para descobrir que um mal ainda maior está esperando para recebê-los de volta.

Olhando à primeira vista, o filme parece que vai ser apenas mais uma história sobre a comunidade negra após a recente abolição da escravatura, mas muito pelo contrário, o filme já logo nos primeiros segundos destrói completamente essa ideia ao apresentar uma cena simples, mas cheia de simbolismos, onde a audiência acompanha um jovem rapaz sangrando voltando para sua cidade com um violão destruído. Isso já é uma pequena a amostra sobre os temas sobrenaturais e misteriosos que vão tomar conta da narrativa do início ao fim.

A temática da música como salvação e ao mesmo tempo, a perdição de um dos protagonistas, o Sammie, é genial e acrescenta ainda mais nuances nessa história que essencialmente fala sobre a liberdade negra em vida (e até após a morte). Assimilação cultural e influência da comunidade negra em diversos aspectos da nossa sociedade sâo o principal tema, até mesmo quando a temática vampiresca toma conta.


Cena de 'Pecadores'/ Foto: Warner Bros. Pictures

O mais fascinante de 'Pecadores' não é apenas centrado no fato de Michael B Jordan interpretar dois personagens tão distintos, mas também em toda a atmosfera do longa, mostrando como as classes minoritátias se uniam na época pós Jim-Crow para sobreviverem, incluindo os imigrantes irlandeses, também conhecidos por serem deixados à margem da sociedade em sua chegada à América. 

Todos estão acostumados com centenas, milhares de filmes sobre vampiros, mas nunca se viu um filme de vampiros abordar as criaturas noturnas e sangrentas dessa forma antes. Sem cair em território de spoilers, foi muito fascinante ver a forma em que o diretor Ryan Coogler apresentou as criaturas através de outra classe 'minoritária' que chegou aos Estados Unidos na mesma época da segregação e que assim como a comunidade negra, tinham terras para cuidar e essas terras nunca eram suas e que assim como a comunidade negra, tinha e ainda tem uma ligação profunda com a música, com a dança e com a honra de suas tradições, mas é nítido que o tratamento da sociedade era diferente para ambas as comunidades.

Os figurinos da vencedora do Oscar Ruth E.Carter  são um show à parte, conseguindo traduzir muito bem a vivência da sociedade norte americana durante a década de 30 e para deixar o filme ainda mais especial, a direção de fotografia fantástica (e em alguns momentos sensual) da brilhante diretora de fotografia Autumn Durald Arkapaw, ajuda na imersão dessa história belíssima, mesmo que o roteiro vez ou outra tome alguns "tropeços" durante o desenvolvimento.

Existe uma cena específica relacionada ao poder da música que faz os olhos se encherem de lágrimas, não apenas pelo blues emocionante que toca ao fundo, mas sim por essa ser uma sequência que não apenas fala, mas mostra ancestralidade, respeito por nossas raízes, de onde viemos e para onde iremos e a final, será que os vilões da história são as criaturas das trevas ou as pessoas comuns, de classes privilegiadas, que não tem nada no coração além de ódio por tudo o que é diferente e por tudo o que ameaça o status quo? 

NOTA: 9.5/10

Predador, Assassino dos Assassinos | Novo filme da franquia chega dia 6 de junho no Disney+

 

Por Victoria Hope

A 20th Century Studios anunciou o lançamento de Predador: Assassino dos Assassinos, um filme de animação original ambientado no universo de Predador, que estreia exclusivamente no Disney+ em 6 de junho de 2025. Já estão disponíveis o primeiro pôster do longa-metragem de ação e aventura.

A história antológica acompanha três dos guerreiros mais brutais da história da humanidade: uma invasora viking que leva seu filho em uma busca sangrenta por vingança; um ninja no Japão feudal que se volta contra seu irmão samurai em uma batalha cruel pela sucessão, e um piloto da Segunda Guerra Mundial que investiga uma ameaça de outro mundo contra os Aliados. Mas, embora todos os guerreiros sejam assassinos por direito próprio, eles são apenas presas para seu novo oponente: o Assassino dos Assassinos.

Predador: Assassino dos Assassinos é dirigido por Dan Trachtenberg com Josh Wassung, do estúdio de animação The Third Floor, como codiretor. O filme tem roteiro de Micho Robert Rutare, e a história é de Trachtenberg e Rutare, baseada nos personagens criados por Jim Thomas e John Thomas. John Davis, Dan Trachtenberg, p.g.a., Marc Toberoff e Ben Rosenblatt, p.g.a. são os produtores, com Lawrence Gordon, James E. Thomas, John C. Thomas, e Stefan Grube como produtores executivos.