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[Review] Superman é uma carta de amor aos fãs de quadrinhos

 

Por Victoria Hope

Superman de James Gunn sem dúvida alguma é um dos filmes mais aguardados desse ano e com razão, afinal, com ele,. chega a promessa de uma nova construção de universo cinematográfico da DC e felizmente, esse pontapé inicial começou muito bem! 

O novo filme do Homem de Aço entrega tudo o que os fãs dos quadrinhos sempre quiseram ver nas telas; uma versão muito próxima de Christopher Reeve e Tom Welling, mas ainda assim, totalmente original, trazendo aquele ar de esperança que muitos ansiavam por ver há anos. 

Não é exagero dizer o novo filme de Superman  é um dos melhores e não por acasop, resgata diversos clássicos, desde a trilha sonora icônica à personagens icô nicos como Krypto entre outros. É incrível como James Gunn mais uma vez consegue entregar uma obra equilibrada, respeitando o passado e ao mesmo tempo, reiventando o personagem de forma inteligente, tocando em temas relevantes não apenas para os EUA nesse momento, como também para o mundo.


Superman / Foto: Warner Bros. Pictures

Nesses últimos anos, a internet foi tomada por um conflito sem fim entre fãs do Superman de Zack Snyder e fãs de James Gunn, como se na indústria não houvesse espaço para diversas interpretações do mesmo personagem, porém, outros temas também vieram à tona como discursos políticos, que sempre estiveram presentes na construção de grande parte, se não, de todos os personagens de quadrinhos desde os primórdios até hoje.

E é exatamente por esse motivo que o novo filme de Superman é tão essencial, porque ele não apenas toca em temas políticos extremamente necessários, como também relembra ao público de que ainda há esperança, trazendo uma mensagem de que a bondade e fazer o certo são os melhores caminhos a se seguir, mesmo quando o mundo diz o completo oposto.

Aqui no filme, o elenco é completamente afiado, conduzido por David Corenswet que está excelente no papel de Clark Kent e Superman, com todos os trejeitos de garoto do interior, mas ainda assim, representando o arquétipo do herói falho; aquele que erra, como todos os humanos e isso é bem admirável! Rachel Brosnahan está impecável como a excelente jornalista Lois Lane e é claro, um dos destaques do filme fica por conta de Nicholas Hoult, que entrega aqui uma das performances definitivas de Lex Luthor.


Superman / Foto: Warner Bros. Pictures

Até mesmo personagens secundários, com destaque para o Senhor Incrível de Edi Gathegi e Krypto, entregam momentos que parecem ter saído diretamente dos quadrinhos e é isso que faz desse filme ao tão diferente do que a DC tem entregado nos últimos anos, pois Gunn não tem medo de referenciar quadrinhos, muito pelo contrário, ele é justamente o tipo de diretor que entende que é preciso suspender a descrença para que filmes assim funcionem.

Superman não é apenas ultra colorido como os quadrinhos, mas também é um filme extremamente positivo, que encanta e inspira em tempos tão difíceis. Em filmes anteriores, o diretor já havia demonstrado saber trabalhar com muitos personagens em tela e Superman funciona justamente por conta disso; toda a construção desse novo universo cinematográdica é feita com cuidado, mas ao mesmo tempo, com muita leveza.

A trilha sonora, acompanhada de belíssimas cenas de ação e muitos momentos emocionantes, principalmente entre Clark e seus pais, é o que faz desse filme algo tão especial e torna essa uma experiência que precisa ser vista de preferência nos cinemas, na maior tela possível. Esse é o Superman que o mundo precisa!

NOTA: 8.5/10

[Review] Sovereign, a film by Christian Swegal

 

Por Victoria Hope

In a world so divided and with such relevant political and social issues being addressed, Christian Swegal's directorial debut entitled "Sovereign" is like a finger touching an exposed and open wound of bigotry that has plagued the world and mainly America. 

Starring Nick Offerman (The Last of Us), Jacob Tremblay (The Life of Chuck) and Dennis Quaid (The Substance), the film tells the story of a father and son who identify as 'sovereigns', a class of conspiracy-minded Americans who, in the context of the social movement, see themselves as "sovereign citizens", individuals who consider themselves above the laws and government authorities of the United States, often claiming that the government is illegitimate. 

It is delicate moments like this in the world today where films like "Sovereign" are incredibly necessary to show where exacerbated extremism and the certainty of impunity (as well as excess religion) can lead ordinary people, especially when supported by individuals who also buy into these same beliefs, to act on unthinkable acts.

One of the film's highlights is undoubtedly the performances, especially by Offerman and Tremblay, who, together on screen, have an unparalleled chemistry. The father-son dynamic works very well, and Jacob is also worth mentioning, as he manages to convey all the conflicting feelings that a child of extremists harbors inside him; after all, he begins to question whether his father really is the owner of all the truths and whether the whole world is wrong. Returning to Nick's side, this is one of his best works in a portfolio filled with many impeccable performances on TV and in the movies. 

Despite the  very interesting script, the film often focuses on the American police force aplenty, as if, in a way, it were trying to paint the story and sometimes it may seem to divide the characters into  simply good or evil, without many nuances of gray and without really questioning this institution, which doesn't make the intentions of the narrative very clear. However, the resolution of everything is extremely important and moving, haunting even.

With the world and America polarized, Sovereign shows the tip of the iceberg that can explode when individuals find themselves fragile, with all their feelings on the surface ready to explode and that is exactly what will culminate in the tragic end of this story, wrapped in mourning, sadness and losses on all sides.

RATE: 8.5/10

[Review] Sovereign

 

Por Victoria Hope

Em um mundo tão dividido e com questões político-sociais tão revelantes sendo abordadas, a estreia direcional de Christian Swegal intitulada "Sovereign" é quase como um dedo tocando uma ferida exposta e aberta do fanatismo que tem assolado principalmente à América.

Estrelado por Nick Offerman (The Last of Us), Jacob Tremblay (The Life of Chuck) e Dennis Quaid ( A Substância), o filme conta a história de um pai e um filho que se identificam como 'soberanos', uma classe de americanos conspiracionalistas que no contexto do movimento social, se veem como "cidadãos soberanos", indivíduos que se consideras acima das leis e autoridades governamentais dos Estados Unidos, frequentemente alegando que o governo é ilegítimo.

São momentos delicados como esse no mundo atualmente onde filmes como "Sovereign" se fazem necessários para mostrar onde o extremismo exacerbado e a certeza de impunidade (bem como o excesso de religião) pode levar pessoas comuns, principalmente quando apoiadas por indivíduos que também compram essas mesmas crenças, a atos impensáveis.

Um dos grandes destaques do filme sem dúdiva são as atuações, principalmente de Offerman e Tremblay, que juntos em tela possuem uma sintonia sem igual. A dinâmica de pai e filho funciona muito bem e ainda vale o destaque para Jacob, que consegue traduzir justamente todos os sentimentos conflituosos que uma criança filha de extremistas alimenta em seu interior; afinal, ele colmeça a questionaer se seu pai  realmente é o dono de todas as verdades e o mundo inteiro está errado. Já voltando ao lado de Nick, esse é um de seus melhores trabalhos em um portfolio recheado de muitas entregas impecáveis na TV e cinema. 

Apesar do roteiro interessante, o filme diversas vezes foca demasiadamente na força policial americana, como se de certa forma, tentasse pintar a história como algo relacionado à bem ou mal, sem muitas nuances de cinza e sem questionar de fato essa instituição, o que não deixa as intenções da narrativa muito claras, porém, a resolução de tudo é extremamente importante.

Com o mundo e a América polarizados, Sovereign mostra a ponta do iceberg que pode expiralar quando indivíduos se veem fragilizados, com todos os sentimentos à flor da pele prester a explodir e é exatamente isso que irá culminar no trágico final dessa história, envolvida em luto, tristeza e perdas para todos os lados.

NOTA: 8.5/10

[Review] Megan 2.0

 

Por Victoria Hope

Em uma era onde o debate sobre IA está cada vez mais acalorado, filmes como Megan 2.0 trazem diversos questionamentos relevantes sobre o assunto e apesar do longa ser uma comédia de terror (ou terrir), consegue manter a história relevante e tocar nessa ferida que tem mexido em todas as áreas domundo, desde o universo corpotativo ao mundo das artes.

Nessa sequência, Gemma (Allison Williams) e sua sobrinha Cady (Violet Mcgraw) tentam retomar suas vidas após a destruição da robô Megan (interpretada aqui de forma brilhante por Jenna Davis). Com o advento da IA invadindo todas as questões políticas e sociais, Gemma, que agora se tornou uma autora best-seller, tenta retomar sua vida com sua sobrinha, cortando o tempo em que a garota passa rodeada de internet e tecnologia ao passo em que a própria adulta segue com criações tecnológicacas com sua equipe a fim de 'melhorar o mundo'.

Um dos grandes trunfos de "Megan 2.0" é o humor típico do primeiro longa, mas que aqui chega a níveis ainda mais elevados de 'camp' com uma boa dose de ação tal qual um thriller de espionagem, o que pode vir a dividir o público, já que muitos estavam esperando o bom e velho horror sci-fi que fez do primeiro longa algo tão especial e fora da casinha.


M3gan 2.0 / Foto: Universal Pictures

O próprio CGI do filme em tão pouco tempo de saga já evolui ainda mais, o que também acrescenta ainda mais nuances para a temática. Megan 2.0 é o tipo de filme onde o público realmente precisa embarcar em todo o absurdo da trama, do contrário, a história não vai funcionar e no caso da pessoa que escreve essa crítica, o filme funcionou muito bem, superando o primeiro título em diversos aspectos.

Começando pelo figurino ainda mais detalhado, bordões inesquecíveis e uma rápida passagem pelo tema da singularidade, outro tópico polêmico dentro da área da tecnologia, o novo filme acerta em tentar trazer uma Megan mais anti-heroína ao invés de vilã, afinal isso abre margem para muitos outros projetos explorarem esse lado da bonequinha.

Para quem esperava algum momento icônico da personagen titular cantando ou dançando, esse filme será um prato cheio. É entretenimento puro e apesar de trazer um novo vilão bem fraco, a trama consegue ser bem envolvente.

 Nota: 8.5/10

Feira do Livro na Charles Miller | Emma, a Curandeira, saga de fantasia adulta chega a São Paulo com lançamento no evento

 

Por Victoria Hope

Com universo denso, escrita madura e reflexões políticas, Emma, a Curandeira, novo livro do autor brasileiro Roberto T. G. Rodrigues, será lançado em 21 de junho de 2025 na Feira do Livro de São Paulo (Praça Charles Miller)! O romance é o segundo volume da saga A Era de Ouro da Magia, publicada pela Emó Editora, e se insere na crescente cena de autores nacionais voltados à fantasia épica para adultos.

Depois de conquistar leitores com Golandar, o Paladino, Roberto expande seu mundo literário com uma protagonista feminina multifacetada. Emma é curandeira, rainha, mãe e estrategista. Entre conflitos mágicos e dilemas éticos, ela enfrenta o desafio de equilibrar tradição e transformação, poder e empatia.

A série propõe uma fantasia que foge do escapismo puro, tratando de temas como maternidade, responsabilidade política e o preço das escolhas. “Quis escrever uma história fantástica que conversasse com a realidade — especialmente com o que vivemos em termos de poder, identidade e convivência”, explica o autor.

Roberto traz uma bagagem de anos como mestre de RPG e aplica essa experiência na construção de tramas complexas, com personagens profundos e tensões culturais que remetem ao mundo contemporâneo. É uma fantasia marcada por realismo emocional e crítica social — em sintonia com a demanda por narrativas mais maduras no gênero.

Emma, a Curandeira chega ao mercado como uma aposta sólida da literatura de gênero nacional, dialogando com leitores que valorizam conteúdo simbólico, emocional e político em suas leituras de fantasia.

Sobre o autor

Roberto T. G. Rodrigues é escritor, mestre de RPG e criador do universo de A Era de Ouro da Magia. Nascido no Rio de Janeiro e criado no Rio Grande do Sul, mescla vivências lúdicas e literárias em tramas que falam de humanidade, escolhas e conflitos morais. É autor de Golandar, o Paladino e, agora, de Emma, a Curandeira.

M3gan 2.0 | Essa bonequinha não sabe brincar! Universal Pictures inicia hoje a pré-venda de ingressos do thriller

 


Por Victoria Hope

A Universal Pictures acaba de anunciar a abertura da pré-venda de ingressos da aguardada sequência “M3GAN 2.0” (M3GAN 2.0) - longa que dá sequência ao sucesso que cativou a geração Z e foi trend no cenário da cultura pop em 2023. A partir de hoje, sexta-feira 13/6, às 13h13, o público poderá garantir os ingressos para assistir ao filme, que estreia dia 26 de junho. 

A nova produção se passa dois anos após “M3GAN”, que reuniu mais de 2 milhões de espectadores nos cinemas nacionais além de permanecer por cinco semanas entre as 10 maiores bilheterias do país. O primeiro filme também quebrou recordes de bilheteria, arrecadando US$ 30,4 milhões nas bilheterias internacionais - a maior abertura de final de semana de um filme de terror PG-13 desde “Um Lugar Silencioso - Parte II”. 

A história acompanha M3GAN, uma maravilha da inteligência artificial se tornar desonesta e embarcar em uma fúria assassina, impecavelmente coreografada, que provocou a sua destruição. Sua criadora, Gemma (Allison Williams), tornou-se uma autora de grande prestígio e defensora da supervisão governamental da IA. Mas a sobrinha de Gemma, Cady (Violet McGraw), agora uma adolescente de 14 anos, rebelou-se contra as regras superprotetoras da tia. 


M3gan 2.0 / Foto: Universal Pictures

Sem o conhecimento delas, a tecnologia de base do protótipo M3GAN foi roubada e (mal) utilizada por um poderoso empresário da área de defesa para criar uma potencial arma militar fatal, conhecida como Amelia (Ivanna Sakhno, da série Ahsoka, Círculo de Fogo: A Revolta) - a infiltrada espiã assassina sem limites. Mas, à medida que a autoconsciência de Amelia aumenta, ela se torna decididamente menos interessada em receber ordens de humanos, ou em mantê-los por perto.    

Com o futuro da existência humana em jogo, Gemma percebe que a única opção é ressuscitar M3GAN (Amie Donald, dublada por Jenna Davis) e fazer algumas atualizações para deixá-la mais rápida, mais forte e mais letal. Quando os caminhos de M3GAN e Amelia colidem, a imprevisível IA original pode estar prestes a encontrar seu par perfeito.    

Dirigido pelo prestigiado cineasta Gerard Johnstone, “M3GAN 2.0” traz de volta Brian Jordan Alvarez e Jen Van Epps, como os leais companheiros de equipe de tecnologia de Gemma, Cole e Tess. Além dos recém-chegados Aristóteles Athari, de Saturday Night Live e Hacks; Timm Sharp, de Apples Never Fall  e Percy Jackson e o Ladrão de Raios; e o vencedor do Grammy e onze vezes indicado ao Emmy Jemaine Clement, de Avatar: O Caminho da Água e O que Fazemos nas Sombras.