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Alien Romulus | Entrevista com Will Files, a mente por trás da supervisão de som do novo título da franquia

 

Por Victoria Hope

Quando se fala em filmes, qualidade do som de uma produção audiovisual impacta diretamente na percepção do espectador e é justamente a supervisão de som trabalha na construção da narrativa sonora de um filme e é claro que essa é uma das categorias técnicas principais da Academia ao longo das premiações. 

Alien: Romulus, considerado um dos maiores filmes de terror de 2024, com direção de Fede Alvarez, atualmente está na shortlist do Oscar 2024 em diversas categorias, dentre elas, Melhor Som, que fica por conta da equipe supervisionada pelo brilhante Will Files.

Nossa equipe teve a oportunidade de bater um papo com Will e conhecer um pouco mais sobre a área de supervisão de som e sobre a carreira dele, que já esteve presente em diversos sets de produções que vão desde "Stranger Things" a "Batman (2024)", "Planeta dos Macacos", "Cloverfield" e muito mais. 



Amélie Magazine: Como se sente em fazer parte da shortlist do Oscar na categoria de Melhor Som por um filme tão fantástico quanto Alien Romulus?

Will: É incrível! Eu sei que é praxe as pessoas falarem que é uma honra só em estar indicado, mas de verdade, isso é muito incrível fazer parte da shortlist, mas falando sério, sendo indicado ou vencendo, isso é uma benção da comunidade que ama filmes de qualquer forma. 

É muito bom receber esse tipo de reconhecimento pelo nosso trabalho e também foi muto incrível ver os outros filmes que também estão na lista, porque são filmaços!

Amélie Magazine: Ainda sobre a indicação. Vamos imaginar que você pode viajar pro passado e contar para o pequeno Will que você está concorrendo a um Oscar. Qual será a reação dele?

Will: *risos* Ele jamais imaginaria que concorreria a um Oscar um dia! Mas para ele, o Oscar não seria a parte que ele ficaria encantado, mas sim o fato de eu ter trabalhado em Alien! Na realidade, se há alguns anos atrás você tivesse me falado que eu estaria trabalhando na franquia, principalmente em um filme do Alien que restaura o legado dessa obra, eu não acreditaria. 

Trabalhar com essa estética principalmente, foi muito importante e eu confesso que ainda estou me beliscando *risos*. Estou muito orgulhoso e feliz em fazer parte disso e sei que o Will mais novo também estaria.

Amélie Magazine: Como fã da franquia Alien, você tem algum favorito e se sim, seria algum dos clássicos ou esse mais recente tem um lugar especial, por ser o primeiro onde trabalhou? 

Will: Eu disse isso pro Fede e se você for perguntar pro Fede, tenho certeza que a reposta dele seria a mesma, então Alien 1, Alien 2 e Romulus! Claro que esse é o caso porque crescemos com esses dois primeiros, mas eu espero que as pessoas jovens que estão assistindo agora, talvez sintam o mesmo que a gente sentiu pelos primeiros, daqui há 20 anos em relação à Romulus!

É muito difícil não voltar para aquele primeiro filme, porque ele é tão profundamente inspirador para mim e aliás, continua inspirador. Eu e minha equipe falamos bastante dele, principalmente sobre o ponto de vista do design de som excelente, mas não apenas isso, também sobre ser um filme corajoso que tomou diversos riscos e por ser também um projeto onde fizeram escolhas criativas muito brilhantes, então ter a oportunidade de trazer algumas coisas de lá e aplicar no novo filme, foi uma alegria imensa.


Alien Romulus / Foto: 20th Century Studios

Amélie Magazine: Como é o seu processo criativo quando vai começar a trabalhar no design de som de um novo projeto?

Will: A primeira coisa que eu faço é assistir filmes, honestamente. E nesse caso, as escolhas eram óbvias *risos*, é sempre muito útil. Eu também coloco a trilha sonora pra tocar e fiz muito isso enquanto estava dirigindo por Los Angeles, tentando absorver e viver naquele universo, o que é sempre muito útil nessa parte do processo criativo, mas essencialmente, é como uma tela branca, pois você começa a imaginar cenários e sons que caberiam no próximo projeto.

Mas é claro que em Romulus, tivemos muitas conversas com Fede, principalmente antes mesmo dele começar as filmagens do longa, então tivemos a chance de fazer esse brainstorm de ideias para os sons antes mesmo da gravação e ele também nos pediu para fazermos alguns sons ao vivo no set, ou seja, começamos esse filme muito antes do filme em si começar a ser criado.

Falamos sobre momentos chave do filme em termos de sons importantes, falamos sobre como queríamos que fosse a atmosfera no set, inclusive, ele queria que as pessoas realmente entrassem ali e que o som fosse bem alto e que a voz dos atores fosse mais alta para conflitar com o som e passar ainda mais realismo ao ambiente. 

Ele ajudou em todo esse processo, então fizemos um monte de sons baseados em artes conceituais que ele nos enviou e no roteiro também. Basicamente tivemos que fazer sons do espaço, maquinário, ar soprando dos dutos e tudo mais que ele descrevia. 

Tudo estava bem alto, então os atores realmente tiveram essa imersão no ambiente através do som e do design do set e o mais legal foi que a equipe deixava os sons altos antes de começarem a gravar as cenas para que os atores mantivessem a energia lá no alto e assim que a câmera começava a rolar, aí o som ficava mais baixinho, mas não a voz dos atores e isso funcionou bem.

Alien Romulus / Foto: 20th Century Fox

Amélie Magazine: Três trilhas sonoras de filmes que mudaram sua vida.

Will: Eu diria Alien *risos*, mas sério, eu falaria isso mesmo, porque é tão inovador e original! Eles pegaram muitos conceitos de Star Wars em termos de design de som e foram ainda mais além, colocando sons estranhos e inesperados que funcionam bem no sci-fi, então isso é muito inspirador, principalmente com o uso minimalista da trilha sonora.

O próximo com certeza é O Iluminado. Esse é bem importante pra mim, pois a forma em que Kubrik, combinava música e ausência de som, da mesma forma que usava ausência de som com música; todas essas escolhas sutis, são justamente o que fazem esse filme ser tão assustador e efetivo.

E o terceiro seria Clube da Luta. Eu queria ter dito Se7en - Os Sete Crimes Capitais, mas vou dizer Clube da Luta. Ele é completamente imersivo em termos do uso de som como textura; tipo, está sempre chovendo, tem gotas caindo, tudo tem uma tangibilidade muito real.

Os dois filmes na realidade são deliciosos de se ouvir, tão texturizados e ainda assim  com escolhas de som muito elegantes e de bom gosto, principalmente porque sou fã quando mexem com diferentes texturas do som.


Alien Romulus / Foto: 20th Century Fox

Amélie Magazine: Será que podemos falar sobre aquela cena icônica do novo híbrido de Alien Romulus? Como foi o processo da criação de som para aquele momento que fez gelar nossas espinhas?

Will: Sim, aquela foi uma cena muito interessante de construir em termos de trilha sonora! Muitas vezes você vê uma cena e tem certa ideia de como ela vai soar e com Fede sendo uma pessoa tão criativa no estilo de direção dele, geralmente tem uma ideia muito clara do que ele quer ver em cada momento em termos de sons também e juro, nenhum de nós sabia como deveríamos proceder com essa cena *risos*, ou seja, tudo o que sabíamos é que queríamos um som que parecesse completamente deslocado do resto do filme, para trazer aquela estranheza, então o compositor Benjamin Wallfisch, também teve o mesmo processo criativo para a música.

O filme inteiro é bem sinfônico e lírico, melodicamente falando até aquele ponto, mas aí quando essa cena começa, tudo é muito sensorial, minimalista, estranho, com muita percussão, para trazer um certo pânico para a atmosfera. 

Por anos sempre fomos obcecados por um som particular de uma sirene que é tocada apenas no trailer de Alien 1 e estávamos tentados a usar em Romulus e conseguimos colocar essa sirene ali na cena do híbrido, para fazer essa homenagem tentando usar instrumentos diferentes, mas no fim o que usamos mesmo foi um megafone para ampliar o som do ambiente, aí diminuímos a velocidade desse som e mudamos o tom até chegarmos no que queríamos alcançar, que essencialmente era aquela sensação de pavor que o som do primeiro filme traz.

Alien Romulus / Foto: 20th Century Fox

É aquele tipo de som que faz sua pele saltar dos ossos! Tocamos esse som pro Fede e ele disse "É isso! Finalmente conseguimos! Vamos usar essa sirene na trilha junto com um som de pulsação, vamos tirar toda a linha do que é real e o que não é e vamos fazer o público perceber isso!"

E assim que ele me deu esse conselho, era como se eu finalmente tivesse me libertado. Isso foi o que me ajudou a criar essa cena, que pouco a pouco, foi tomando cada vez mais forma, mas aí quando achamos que já estava tudo terminado, no momento em que a criatura aparece, ele queria que tirássemos todos os sons a não ser pela sirene e pela respiração da criatura. É um dos meus momentos favoritos do filme de se assistir com o público, porque você tira todo aquele conforto do som familiar e deixa apenas a criatura em destaque no momento! 

Você olha para aquela criatura horrenda e a audiência toda simplesmente fica sem ar! É algo que eu gostei muito de ver! Muitos palavrões foram ditos na sala do cinema nesse momento *risos* É um momento realmente único, onde o foco é apenas a criatura e o horror que ela proporciona.

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[Review] Babygirl

 

Por Victoria Hope

O exercício de poder é um dos principais temas abordados em "Babygirl", novo filme da A24 estrelado por Nicole Kidman, que inclusive venceu o Leão de Prata de Veneza na categoria de Melhor Atriz por esse filme e desde então, tem feito burburinho entre a crítica estrangeira. Chegará aos cinemas brasileiros no dia 9 de janeiro de 2025.

Na trama, acompanhamos uma poderosa CEO que coloca sua carreira e família em risco quando inicia um caso amoroso baseado em fetiche com um novo estagiário de sua empresa. Desde o início vemos que Romy (Kidman), sempre teve desejos reprimidos em ser tratada como uma baby girl, categoria submissa dentro do BDSM, porém, seu esposo 'vanilla', não parece satisfazer esse desejo que ela tem bem reprimido no fundo de sua mente.

Apesar de ser tudo o que sempre quis, que foi uma carreira estável, um marido amoroso e filhas que são suas maiores companheiras, Romy busca pela sensação de perigo iminente, pelo desafio e pela selvageria e encontra tudo isso num misterioso estagiário que parece saber exatamente os desejos mais sombrios de sua chefe.


Babygirl / Foto: A24 & Diamond Films

O longa mostra que os 'fetiches' da CEO vão para além da questão sexual, pois aqui em jogo entra também a temática de assédio sexual no trabalho, mesmo com relacionamento consentido, mas também outras questões como desequilíbrio de poder, que é um dos conceitos básicos dentro dessa cena de fetiche praticada pelos personagens.

Apesar do tema ser muito interessante e a atuação de Nicole ser um destaque, Babygirl não tem muito a dizer, ou melhor dizendo, não tem nada a se aprofundar sobre a questão psicológica por trás das escolhas da personagem, o que seria muito mais interessante de explorar do que as poucas cenas de 'brincadeiras' feitas pelos personagens em questão. 

Muito se explora sobre o desejo reprimido, mas pouco se explora sobre as nuances da escolha da personagem, mas isso não atrapalha o filme como um todo, apenas deixa um gostinho de que tudo poderia ter sido bem melhor explorado. 


Babygirl / Foto: A24 & Diamond Films

Já a direção de Halina Reijn é um trunfo a parte, pois ela consegue extrair reações viscerais de seu elenco, com câmeras muito próximas ao rosto em alguns momentos, que fazem parecer que os personagens estão muito perto, quase respirando nos rostos da audiência.

É muito interessante ver como a direção feminina voltada a temas como fetiche, BSDM e desejo vão por outro lado, pois por mais que Kidman tenha diversas cenas sexuais, em nenhum momento ela é vista como objeto sexual; muito pelo contrário, explorasse a visão que Romy tem sobre si mesma naquele cenário.

Em um momento específico, o jovem estagiário chega a explicar para o marido de Romy, Jacob (Antonio Banderas), que sua visão sobre o de sua mulher fetiche está equivocada e aquele é um momento muito interessante, onde o personagem poderia realmente ter explicado essa dinâmica que apenas confirmara o que Reijn tenta mostras na história. Para quem já leu muitas fanfics e livros eróticos, o tema não é novidade, mas definitivamente é abordado de uma forma diferente de tudo o que já foi apresentado no cinema com a mesma temática. 

Nota: 8/10

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[Review] O Senhor dos Anéis, A Guerra dos Rohirrim

 

Por Victoria Hope

O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rorirrim, animação do renomado diretor Kenji Kamiyama, chega de surpresa para os maiores fãs do universo de Tolkien e se passa 200 anos antes dos eventos da Guerra do Anel, ou seja, 200 anos antes das histórias abordadas na trilogia de Peter Jackson, revelando os eventos que começaram a dividir os humanos entre si antes mesmo que a guerra com as outras raças da Terra-Média se iniciasse.

Na trama, acompanhamos, Héra, princesa de Rohan, que é prometida ao reino de Gondor, porém, Freca, um Terrapardense (Dunlending), quer que ela se case com seu filho, Wulf, com o intuito de roubar o trono de Rohan

É possível assistir ao filme sem conhecer a trilogia de Peter Jackson, mas existem alguns personagens e locais chaves da trama que ficam mais fáceis de entender caso os espectadores tenham assistido aos filmes ou ao menos, lido os livros, porém é importante ressaltar que todos os personagens do longa animado são desconhecidos e criados para a própria história, seguindo o mote de Tolkien, contando a história de pessoas existindo naquela realidade, sendo estas nem sempre conhecidas ou abordadas no restante da saga literária.


A Guerra dos Rohirrim / Foto: Warner Bros

Apesar do ritmo bem pausado e irregular, O Senhor dos Anéis, A Guerra dos Rohirrim vai agradar aos fãs de J.R.R Tolkien e pessoalmente, como grande fã, apreciei demais ver Rohan mais uma vez nas telas, pois o filme não apenas respeita o legado da história, como também expande um pouco mais sobre a trama dos humanos, que pouco é vista na trilogia dos anos 2000, já que lá, destacam-se outras raças como Hobbits, Anãos e magos.

Falando em magia, ela é quase que inexistente no longa, já que o foco está direcionado diretamente aos Rohirrim, mas isso não é demérito. A protagonista, apesar de não carismática, consegue trazer aquele tom de esperança que é tão necessário ao universo de Tokien, conseguindo ser uma excelente adição. 

Já a parte técnica, definitivamente incomoda um pouco, já que a animação não é tão fluída e os movimentos estão longe de parecerem naturais, principalmente quando vemos os personagens correndo, andando ou se movimentando com cavalos, o que definitivamente tira um pouco da imersão, mas esse seria um dos poucos pontos negativos. 

NOTA: 8.5/10

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The Town terá noite histórica para os fãs de rock e punk rock com Green Day no dia 7 de setembro

 


Por Victoria Hope

A noite de 7 de setembro reunirá nomes lendários do rock internacional e nacional, incluindo Pitty, que fará um show potente no The One. As vendas do The Town Card abrem no dia 20 de fevereiro e é a primeira oportunidade de garantir antecipadamente o acesso à Cidade da Música


O público pediu, e o The Town atendeu: uma noite histórica e repleta de emoção espera pelos fãs de rock e punk rock na Cidade da Música. Celebrando um dos gêneros mais emblemáticos da história musical, o festival, no dia 7 de setembro, reunirá ícones em apresentações que exaltam a potência e o impacto cultural do movimento. 

Membro do prestigiado Rock and Roll Hall of Fame e eleito pelo público como o segundo melhor show do Rock in Rio 2022, o Green Day será o responsável por fechar a noite no grandioso palco Skyline.

E a do encerramento, é a vez de Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock do Sex Pistols featuring Frank Carter, com a banda retornando aos palcos em uma formação inédita após um grande hiato, se apresentar no espaço. No The One, Iggy Pop, pioneiro do punk rock e uma das referências no gênero, é a principal atração do local, que também contará com Pitty trazendo os maiores sucessos de sua carreira e enaltecendo o rock dentro do festival. 

Os artistas se juntam a Katy Perry no line-up geral, a headliner do dia 14 de setembro foi a primeira anunciada para a edição de 2025. Sua última passagem pelo Brasil foi este ano, na edição de 40 anos do Rock in Rio, o show da cantora trouxe grandes hits e levou a plateia à loucura. 

Esta será uma noite inesquecível para os fãs do rock e do punk rock mundial. Teremos verdadeiras lendas desse gênero com a gente, entregando shows que serão históricos. Green Day arrasta multidões e, certamente aqui não será diferente. A banda posicionou o pop punk no mundo com suas músicas. Não por acaso a presença de seus integrantes, os três, no palco impressiona tanto quanto o carisma e a interação com o público. Eles transcendem gerações e conseguem conectar as pessoas com suas músicas. Isso é fantástico. Será incrível tê-los conosco no The Town. Agora, será um dia que teremos Sex Pistols e Iggy Pop. Será icônico receber este padrinho do punk rock, o Iggy Pop, com toda a sua vitalidade, no nosso palco após tantos anos longe do Brasil. Em meio a todas estas atrações temos a potência da Pitty, que com sua voz poderosa reforça toda a potência do universo feminino dentro deste estilo musical”, celebra Zé Ricardo, vice-presidente artístico da Rock World, empresa que criou e organiza o The Town e o Rock in Rio e produz o Lollapalooza.

 O festival acontecerá nos dias 06, 07, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, na Cidade da Música, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. 

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CCXP 2024 | Elenco de Arcane vem pela primeira vez ao Brasil

Por Victoria Hope

A CCXP24 vai receber pela primeira vez no Brasil parte do elenco de Arcane, a série animada baseada no jogo League of Legends, da Riot Games, que está disponível na Netflix.

Reed Shannon e Mick Wingert, os atores das vozes originais de Ekko e Heimerdinger, respectivamente, estarão no Palco Thunder by Claro tv+, no dia 5 de dezembro, a partir das 18h45, junto à roteirista e co-produtora executiva da série, Amanda Overton, além do compositor e produtor executivo da trilha sonora de Arcane, Mako (aka Alex Seaver), em um painel realizado pela Riot Games. 

Os atores e Mako participarão de um Meet & Greet no estande da Riot Games, às 16h. Mako também irá participar do Painel Ultra, no mesmo dia, às 14h30, e na sexta (6), Mick retorna ao evento para realizar uma sessão de autógrafos para promover um de seus livros no estande da Chiaroscuro.

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[Review] Salão de Baile, This is Ballroom


 Por Victoria Hope

O documentário "Salão de Baile: This is Ballroom" traz um retrato da comunidade brasileira LGBTQIAP+ que frequenta e promove 'ballrooms', festas inspiradas pela cultura noturna de dança voguing que marcou os EUA nos anos 60.

Nascido em Nova York nos Estados Unidos, o ballroom era mais do que uma festa, era um ato de acolhimento para a comunidade queer, principalmente negra e latina; um espaço seguro para que as pessoas pudessem se expressar através da dança bem como também se conectar com outras pessoas da comunidade. Era mais do que diversão, pois era por si só, um ato de resistência. 

Já aqui no Brasil, em locais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador entre outros,  contam com coletivos que buscam fomentar essa cultura, promovendo diversos bailes, onde acontecem as competições divididas em diversas categorias, que podem ser dividas entre runway (desfile), face (Rosto), Body (corpo) e é claro, voguing entre muitas outras. 


Categoria de Rosto no Salão de Baile: This is Ballroom / Foto: Mostra de SP

Este documentário faz um excelente trabalho em mostrar a cena cultural ballroom brasileira, contando as origens desde suas raízes americanas, com as "mães" de cada casa criada nos Estados Unidos, revelando nomes que marcaram até mesmo o antigo documentário "Paris em Chamas", um retrato sobre a comunidade ballroom de lá, bem como traçando um panorama sobre as casas brasileiras que promovem ballrooms por todo o país.

Uma das precursoras da cultura ballroom, aliás, Crystal LaBeija, é dita como a criadora do sistema de “casas” e até hoje continua sendo maior referência mundial do movimento. Ela era uma mulher trans e negra, que decidiu fazer seus concursos e espaços de acolhimento após sofrer racismo na cena drag, que na época ainda era dominada por brancos.

Utilizando o mecanismo de reconstituição lúdica, participantes do documentário, moradores da Baía de Guanabara, contam as histórias de origem do ballroom lá fora e no Brasil, contando um pouco sobre suas próprias realidades, em sua maioria realidades periféricas. É incrível saber como a comunidade encontra meios de se conectar mesmo por meio desse movimento criado tão longe, nesse trabalho de resgate histórico. 

Nota: 9/10

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QUEER, de Luca Guadagnino, estrelado por Daniel Craig e Drew Starkey, ganha trailer oficial

 

Por Victoria Hope

A MUBI e a Paris Filmes apresentam o trailer oficial de Queer (baseado no romance de William S. Burroughs), do diretor indicado ao Oscar® Luca Guadagnino. O filme chega aos cinemas brasileiros em 12 de dezembro.

Queer é estrelado por Daniel Craig, Drew Starkey, a indicada ao Oscar® Lesley Manville, Jason Schwartzman, Henrique Zaga, Omar Apollo, Andra Ursuta, Andres Duprat, Ariel Shulman, Drew Droege, Michael Borremans, David Lowery, Lisandro Alonso e Colin Bates. 

O drama LGBTQIA+ tem roteiro de Justin Kuritzkes (Rivais), com música de Trent Reznor e Atticus Ross (Rivais, O Assassino, Até os Ossos, Mank), direção de fotografia de Sayombhu Mukdeeprom (Rivais, Me Chame Pelo Seu Nome, Suspiria – A Dança do Medo), edição de Marco Costa (Rivais, Até os Ossos) e figurinos de J.W. Anderson (Rivais).

Na trama, o ano é 1950. William Lee, um expatriado americano na Cidade do México, passa seus dias praticamente sozinho, exceto por alguns contatos com outros membros da pequena comunidade americana. Seu encontro com Eugene Allerton, um expatriado ex-militar, novo na cidade, mostra a ele que, finalmente, pode ser possível estabelecer uma conexão íntima com alguém.

Queer estreou nos Estados Unidos na seleção Spotlight Gala no New York Film Festival e, no Reino Unido, em uma apresentação especial no BFI London Film Festival, em 17 de outubro de 2024.

O filme foi produzido pela Fremantle, Fremantle North America, Lorenzo Mieli para The Apartment, uma empresa do Fremantle Group, e Luca Guadagnino para sua Frenesy Film Company, em colaboração com Cinecittà e Frame by Frame. O Fremantle Group financiou o filme.

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[Review] Wicked, Parte 1

 

Por Victoria Hope

Wicked é sem dúvida um dos filmes mais aguardados do ano e com razão! A nova adaptação cinematográfica do clássico da Broadway é um triunfo quandpo falamos de cinema musical. Estrelado por Cynthia Erivo, Ariana Grande e grande elenco, o longa faz jus à peça premiada e expande ainda mais esse universo, para se assemelhar um pouco mais com o livro que deu origem à história.

Na trama, conhecemos Elphaba (Erivo), uma garota aparentemente comum, só que ela tem uma grande peculiaridade, pois sua pele é verde e ela tem uma magia natural e isso é justamente o que faz com que a garota seja humilhada e tratada como uma pária da sociedade. Soa familiar? Não é a toa que a personagem é tão significante para a nossa comunidade negra.

Ao longo da vida, Elphaba vive cuidando de sua irmã Nessarose (Marissa Bode), mas quando a irmã mais nova é chamada para a Shiz University, Elphaba acaba sendo forçada pelo pai e ficar com ela no local, o que ocasiona seu primeiro encontro com Galinda (Grande), a garota mais popular da escola que sonha em ser uma grande bruxa, nem que para isso tenha que passar por cima de todos os outros.


Wicked / Foto: Universal Pictures

Com as belas vozes de Cynthia e Ariana, além de excelentes atuações da dupla principal, Wicked é ainda mais elevado, com cenários de tirar o fôlego, uma trama envolvente e uma extensão inteligente da trilha. As três horas definitivamente foram sentidas, mas os fãs mais ávidos mal sentirão o passar do tempo e é claro que lágrimas não vão faltar nos trechos de "No One Mourns The Wicked" ou "Defying Gravity", algumas das músicas da peça.

Sem exagero, Wicked é sem dúvida uma das melhores adaptações de musical para o cinema em anos, ao lado de In the Heights, também dirigido por Jon M.Chu, o que torna desse projeto um possível título para o Oscar do próximo ano. 

As pequenas falhas, como a pós-produção exagerada, mesmo com tantas locações reais, incomoda em alguns momentos, mas não atrapalha a experiência completamente. Fãs vão rir, chorar e se deliciar com a primeira parte de Wicked e com certeza vão ficar ansiosos para a estreia da segunda parte no próximo ano!

NOTA: 9.5/10

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[Review] O Gladiador 2

 

Por Victoria Hope

Gladiador 2 definitivamente é um dos filmes mais aguardados do ano e com razão, afinal, o épico de Ridley Scott finalmente de volta após o primeiro longa lançado em 2000, mas é claro que com toda a espera, as expectativas e ânimos também são elevados, principalmente por conta do clássico "O Gladiador" ter sido tão crucial na carreira de diversos atores, principalmente para Russel Crowe e  Joaquin Phoenix.

O novo longa se passa 16 anos após a morte de Maximus (Russew Crowe) e agora, Roma continua afundada na corrupção sob o comando dos irmãos gêmeos imperadores Geta (Joseph Quinn) e Caracalla (Fred Hechinger), que juntos dominam Roma com ajuda de seu capitão do exército, Acacius (Pedro Pascal).

Aqui, conhecemos Hanno (Paul Mescal), um jovem agricultor que vive uma vida pacata com sua esposa, até que um dia, o general do império romano invade e domina sua cidade, escravizando o rapaz outrora pacato e o transformando em um gladiador sedento por vingança.

Gladiador 2 / Foto: Paramount Pictures

É claro que Denzel Washington domina o longa, 'devorando' o roteiro como ninguém, mas é possível também destacar Joseph Quinn, Paul Mescal e Fred Hochinger, pois todos entregaram um trabalho bem coeso de acordo com a personalidade de cada um de seus personagens.

Gladiador 2 não tenta copiar o primeiro, tampouco vive da nostalgia, mas apresenta uma bela homenagem ao clássico, ainda assim, se mantendo original e apresentando uma nova visão daquele mesmo universo. O filme pode até não ser tão dramático e emocional quanto o primeiro, mas acerta o tom nas cenas de combate, o que faz com que a história de duas horas e meia passe voando.

A trilha sonora e o figurino também são um show a parte; esse é quele tipo de filme que precisa ser assistido em uma tela grande para ser apreciado em sua totalidade, mas ainda assim, algumas inconsistências históricas vão deixar os fãs mais assíduos (e historiadores) um tanto quanto desgostosos, mas como puro entretenimento sem contar o aspecto político e social do império romano, o filme acerta bem.

NOTA: 8.5/10

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D23 Brasil | Confira os destaques da primeira edição do evento por aqui

 

Por Victoria Hope

E a primeira edição na América Latina, a D23 Brasil finalmente chegou e com ela, muitas novidades relacionadas as diversas produções mais aguardadas da Disney Animation, Marvel Studios, Lucasfilm, Disney Parks e muito mais!

Mas do que uma convenção para fãs, a D23 que acontece em Anaheim, na Califórnia, é um evento feito especialmente para os entusiastas da The Walt Disney Company, que conta com diferentes marcas e atrações como cruzeiros, canais de TV, parques e mais, logo, a D23 Brasil trouxe um gostinho dessa experiência Disney, com diversas ativações e espaços temáticos de Disney, Pixar, EPSN, Star+, Marvel, Star Wars, Avatar e muito mais.

Essa primeira edição também contou com uma megaloja super concorrida do Mercado Livre, repleta de produtos oficiais licenciados com opções para todos os gostos e todas as idades, incluindo merchandising oficial da D23, como pins, copos, camisetas e colecionáveis, que por sinal esgotavam em minutos durante os três dias do evento.

Nos painéis especiais, visitantes puderam conferir todas as novidades dos principais estúdios da Disney para os próximos anos, incluindo diversos filmes da Marvel Studios, em painel apresentado pelo chefão dos estúdio, Kevin Feige, ao lado de alguns dos atores que vão estrelar os próximos filmes e séries da marca, além de um painel mais do que especial que comemorou os 30 anos de Toy Story.

Confira abaixo os destaques que encontramos nessa primeira edição:

Na loja do Mercado Livre, muitas pelúcias, coleções de camisetas, colecionáveis, pins e mais!
A Iron Studios trouxe diversos colecionáveis, incluindo essa peça exclusiva do ícone Walt Disney
Que tal uma experiência Disney? O Disney Cruise promoveu encontro dos fãs com personagens
Cosplayers simplesmente arrasaram com figurinos que pareciam ter saído diretamente dos parques
Visitantes também tiveram oportunidade de tirar foto num cenário temático do Magic Kingdom
Primeira imagem oficial da segunda temporada de Andor revelada nos corredores do evento
Esse grupo de cosplayers resolveu encarnar nos vilões mais icônicos da Disney durante o evento
Que tal posar ao lado de Woody e Buzz Lightear no estande de Toy Story?
A Arena D23 recebeu painéis com grandes nomes da indústria cinematográfica dos EUA
E vem aí mais uma prévia de nova animação original da Pixar, "Ganhar ou Perder"
"Foi a Agatha e mais ninguém!", nesse caso, duas cosplayers que arrasaram no visual da série
O National Geographic também marcou presença com um estande que explorava a natureza
A Converse trouxe diversos All-Stars personalizados temáticos da Marvel
Zootopia 2 ganhou cenário temático para fotos no evento
O palco Moments trouxe diversos shows musicais, shows com personagens e encontros com celebs
 Bacio de Latte trouxe sorvetes temáticos, incluindo o famoso sorvete de Mickey dos Parques
A Latam Airlines trouxe diversos pacotes turísticos promocionais para a Disney e Orlando

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[Review] Herege

 

Por Victoria Hope

O ano de 2024 já pode ser coroado como o ano da renascença do terror, com alguns dos melhores filmes do gênero nos últimos anos e O Herege, da A24, com certeza estará no top 5 filmes de terror favoritos do ano entre os fãs. 

Na trama, uma dupla de jovens missionárias, Sister Barnes (Sophia Tatcher) e Sister Paxton (Chloe East)parte em busca de uma missão para educar e quem sabe, converter um famoso teólogo Sr. Reed(Hugh Grant), mas tudo muda quando as meninas percebem que aquela casa não é o que parece ser e coisas estranhas começam a acontecer, transformando aquela que outrora era uma simples visita, em um verdadeiro jogo de gato e rato. 

A premissa é extremamente simples, pois trás três personagens muito diferentes, que estão aqui para questionar diversas crenças sobre religião; a discussão se faz muito necessária, inclusive, principalmente nesse momento.

Dessa vez, a dupla de diretores Scott Beck e Bryan Woods está de volta com esse que talvez seja o melhor terror dirigido por eles até então, nessa fábula sobre, fé ou a falta dela e sobretudo, sobre poder e o que ele é capaz de fazer.

Herege / Foto: A24

A ambientação e a trilha sonora, principalmente, ambas excelentes, são os responsáveis por conduzir essa história que promete fazer muita gente 'quebrar a caixola' de tanto pensar e refletir, mas um dos grandes destaques do longa é de fato Hugh Grant no papel do teólogo; afinal, é ele quem dá o tom a história e carrega muito do filme, que sem sua presença e a quantidade enorme de diálogos, com certeza não seria um projeto tão agradável.

Algumas cenas realmente fazem a espinha gelar devido ao suspense, mas vale o aviso aos fãs mais ávidos de terror, que esse filme, na verdade é um thriller psicológico, acima de terror, o que com certeza pode frustrar algumas pessoas que esperavam por um slasher ou algo assim.

Essa é a melhor atuação da carreira de Hugh Grant, que assim como Demi Moore e outros atores dos anos 90, estão voltando com tudo e entregando performances de tirar o fôlego em seus novos projetos de terror, comprovando que o gênero mais subversivo é um dos principais a conseguir arrancar os melhores trabalhos de seus elencos, justamente por conta do terror ser mais visceral e ironicamente, tão humano.

Se diálogos densos e filosofias complexas como as vistas em "Missa da Meia-Noite" não te agradam, então esse filme definitivamente não é para você, mas caso goste de histórias complexas, onde personagens questionam sua fé e suas crenças, então Herege vai se tornar um clássico da sua lista pessoal; Não fosse o terceiro ato, que exagera um pouco, destruindo o propósito mais filosófico da história, esse poderia ser o melhor filme de terror do ano.

NOTA: 8.5/10

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D23 Brasil | Novo trailer de Mufasa da Disney é revelado no evento

 

Por Victoria Hope

Barry Jenkins, o diretor de Mufasa: O Rei Leão, da Disney, compartilhou um empolgante novo trailer com os fãs presentes nas apresentações do estúdio esta tarde na D23 Brasil — Uma Experiência Disney. O trailer leva os espectadores de volta no tempo, com uma série de personagens favoritos dos fãs como Mufasa, Scar, Sarabi, Rafiki e Zazu, antes de eles chamarem a Pedra do Rei de lar. Mufasa: O Rei Leão estreia exclusivamente nos cinemas em 19 de dezembro de 2024.

Mufasa: O Rei Leãoconta com a ajuda de Rafiki para contar a lenda de Mufasa à jovem filhote de leão Kiara, filha de Simba (Ícaro Silva) e Nala (Iza), com Timão e Pumba emprestando seus característicos talentos cômicos. Narrado através de flashbacks, a história apresenta Mufasa como um filhote órfão, perdido e sozinho até que ele conhece um simpático leão chamado Taka – o herdeiro de uma linhagem real. O encontro ao acaso dá início a uma grande jornada de um grupo extraordinário de deslocados em busca de seu destino. Seus laços serão testados enquanto eles trabalham juntos para escapar de um inimigo ameaçador e mortal. 

Combinando as técnicas cinematográficas de live-action e imagens fotorrealistas geradas por computador, Mufasa: O Rei Leão é dirigido por Barry Jenkins, com produção de Adele Romanski & Mark Ceryak, e produção executiva de Peter Tobyansen.

Mufasa: O Rei Leão estreia em 19 de dezembro somente nos cinemas.

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CCXP 2024 | Warner Bros. Discovery confirma participação com estande, ativações e loja oficial

 


Por Victoria Hope

A Warner Bros. Discovery (WBD) acaba de confirmar sua participação na CCXP24, que será realizada entre os dias 5 e 8 de dezembro, com conteúdos exclusivos e atividades especiais de suas grandes marcas: Warner Bros. Pictures, Max, Warner Bros. Games, Warner Bros. Consumer Products e muito mais. Repetindo o movimento da última edição, as marcas estarão em um espaço único na convenção, promovendo uma experiência imersiva e sem igual aos fãs. 

Em quatro dias de evento, as marcas transportarão o público para o universo das mais amadas produções e franquias de sucesso dentro de seu estande, além de trazer um gostinho do que vem por aí com spoilers de alguns dos mais esperados lançamentos. Confira:

WARNER BROS. PICTURES

A Warner Bros. Pictures contará com estande interativo e ativações especiais de O SENHOR DOS ANÉIS: A GUERRA DOS ROHIRRIM e UM FILME MINECRAFT, projetadas para encantar os fãs e criar memórias extraordinárias.

MAX 

Os fãs poderão imergir no universo único da Max, interagindo com os personagens e as franquias mais icônicas do entretenimento, dos mais diferentes gêneros e nichos – desde os sucessos da HBO, O PINGUIM e A CASA DO DRAGÃO, o maior sucesso da animação adulta de [adult swim] RICK AND MORTY, até clássicos adorados até hoje, como FRIENDS e HARRY POTTER, e sucessos da cultura pop como IRMÃO DO JOREL, que comemora 10 anos este ano. A Max é o principal destino de entretenimento no streaming, com o portfólio mais diversificado e completo, com conteúdo para todas as pessoas e momentos; sua participação na CCXP 2024 irá refletir toda essa variedade em seu estande e ativações pensadas especialmente para os fãs.

WARNER BROS. GAMES

A Warner Bros. Games traz para a CCXP24 a emoção de jogar os mais famosos jogos da franquia de HARRY POTTER, como HARRY POTTER: CAMPEÕES DO QUADRIBOL, HOGWARTS LEGACY e LEGO HARRY POTTER COLECTION, e a experiência das novidades de MORTAL KOMBAT 1.  

LOJA OFICIAL

A Warner Bros. Discovery Global Consumer Products marca presença na CCXP2024 com sua já tradicional loja integrada ao estande, apresentando uma seleção imperdível de produtos das maiores franquias do estúdio. 

Entre os destaques nesta edição, está a coleção Batman & Ozob - lançamento exclusivamente disponível no evento - em uma parceria inédita entre DC e Jovem Nerd celebrando 85 anos de Batman. Os visitantes também podem garantir itens que antecipam a aguardada estreia do novo filme do Superman em 2025. E, claro, não faltarão novidades em vestuário, decoração e colecionáveis dos personagens icônicos da Cartoon Network, DC, Looney Tunes, Harry Potter, F.R.I.E.N.D.S, Ricky and Morty, entre outros.

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[Review] Operação Natal

 

Por Victoria Hope

Dwayne "The Rock" Johnson e Chris Evans estrelam juntos o mais novo filme de comédia de ação natalina da Warner! "Operação Natal" conta a história de um agente especial natalino que está prestes a pedir as contas de segurança particular do Papai Noel, porém, tudo muda quando o Nicholas (J.K Simmons), some misteriosamente e agora o elfo Callum Drift (The Rock) Jack O'Malley (Evans), um humano pra lá de malandro, terão que unir forças e trazer "Red" de volta antes que o natal chegue!

Com muito coração e bom humor, o filme não tenta reinventar a roda das crônicas natalinas, mas sim expande o gênero para trazer mais ação e tecnologia ao mesmo cenário de missão e resgate que  o público fã de adrenalina já está acostumado. 

É muito interessante ver Evans  saindo da zona de conforto mais uma vez e interpretando esse oportunista inescrupuloso que apesar de inteligente, prefere usar seus conhecimentos para trapacear ao invés de ajudar, mas com a nova missão que lhe é incumbida, finalmente ele terá a chance de mostrar que pode mudar. 


Operação Natal / Foto: Warner Bros

Outro destaque do filme definitivamente é J.K Simmons, que aqui apresenta um Papai Noel sarado e cross-fiteiro, retrato perfeito da nova geração, conseguindo arrancar umas boas gargalhadas do público, mas também protagonizando alguns dos momentos mais emocionantes da história.

A única pena mesmo é que Lucy Liu, após um de seus mais novos filmes aclamados (A Presença), que estreia apenas ano que vem, aqui está apagada, muito por conta do roteiro que apenas dá destaque ao elenco masculino. Até mesmo na única cena de ação protagonizada por ela, tudo é cortado, dando destaque apenas para a dupla principal.

"Operação Natal" acerta em tentar mergulhar a fundo na questão mitológica de figuras como Papai Noel e Krampus, trazendo até mesmo uma organização secreta responsável por cuidar de casos sobrenaturais, o que por si só é uma ideia bem criativa que com certeza funcionaria muito bem em formato de série, mas infelizmente, nada disso é muito explorado no filme para além do superficial. 

Apesar disso, esse é aquele filme pra assistir com a família toda durante as festividades, é uma farofa bem crocante e temperada, com momentos muito divertidos e sequências de ação muito bem coreografadas. É divertido e camp, mas poderia ter ido mais além na construção de universo.

NOTA: 8/10

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Confira a programação completa do Festival de Cinema Italiano no Brasil

 

Por Victoria Allen Hope

O FESTIVAL DE CINEMA ITALIANO NO BRASIL começa nesta quinta-feira, dia 7 de novembro, e segue até o dia 8 de dezembro, chegando à sua 19ª edição e contando com programação diversificada e gratuita para a cidade de São Paulo.

O festival traz filmes inéditos e também uma retrospectiva sobre o humor do cinema italiano, abrangendo mais de 70 cidades brasileiras, além de disponibilizar as obras pelo streaming. Em São Paulo, o público poderá ver os filmes de forma gratuita e presencial no Cinema Reag Belas Artes e no Centro Cultural Banco do Brasil. 

Entre os destaques do Festival estão os filmes Adeus, Garoto, com direção de Edgar Pistone e selecionado para o Festival de Cinema de Roma 2024, o clássico O Ouro de Nápoles dirigido por Vittorio De Sica e que integra a retrospectiva do festival, o filme Eu, Capitão, de Matteo Garrone, indicado ao Oscar®️ de Melhor Filme Internacional, O Pequeno Diabo, dirigido e protagonizado por Roberto Benigni que traz à tona o humor italiano, e Toquinho: Encontros e um Violão dirigido por Erica Bernardini e escolhido pela Embaixada da Itália para celebrar os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil.

Programação completa

Eravamo Bambini / Foto

07/11

20h40 - ERAVAMO BAMBINI (ÉRAMOS CRIANÇAS)

08/11

16h00 - MISERIA E NOBILTÀ (CONFUSÕES À ITALIANA)

20h40 - ROMEO È GIULIETTA (ROMEU É JULIETA)

09/11

16h00   - UN MONDO A PARTE (UM MUNDO À PARTE)

20h40 - IL PICCOLO DIAVOLO (O PEQUENO DIABO) 

10/11

16h00   - L’ORO DI NAPOLI (O OURO DE NÁPOLES) 

20h40 - TOQUINHO, ENCONTROS E UM VIOLÃO

11/11

16h00 - CARACAS

20h40 - TOTÒ A COLORI 

12/12

16h00   - GUARDIE E LADRI (GUARDAS E LADRÕES) 

20h40 - NATA PER TE (NASCIDA PARA VOCÊ)

13/11

16h00   - L'ANIMA IN PACE (A ALMA EM PAZ)

20h40 - ALTRIMENTI CI ARRABBIAMO (A DUPLA EXPLOSIVA) 

14/11

16h00 - LO SCEICCO BIANCO (ABISMO DE UM SONHO)

20h40 - CIAO BAMBINO (ADEUS, GAROTO)

15/11

16h00 - 47 MORTO CHE PARLA (O HOMEM DA CAIXINHA)

20h40 - UN ALTRO FERRAGOSTO (MAIS UM VERÃO EM FAMÍLIA)

16/11

16h00   - E SE MIO PADRE (E SE O MEU PAI)

20h40 - I SOLITI IGNOTI (OS ETERNOS DESCONHECIDOS)

17/11  

16h00   - UN AMERICANO A ROMA (UM AMERICANO EM ROMA)

20h40 - PARE PARECCHIO PARIGI (PARECE BASTANTE PARIS)


Palazzina Laf / Foito: Festival de Cinema Italiano

18/11  

16h00 - IL VIAGGIO DI CAPITAN FRACASSA (A VIAGEM DE CAPITÃO TORNADO)

20h40 - PALAZZINA LAF (LAF)

19/11 

16h00   - IL COMUNE SENSO DEL PUDORE (O VALOR DO PUDOR)

20h40 - THE PENITENT

20/11

16h00 - DOVE VAI IN VACANZA (ONDE PASSAREMOS AS FÉRIAS?)

20h40 - MIA

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL - SP

07/11

17h30 - L'ORO Dl NAPOLI (O OURO DE NÁPOLES)

08/11

19h -  47 MORTO CHE PARLA (O HOMEM DA CAIXINHA)

09/11

13h - UN MONDO A PARTE (UM MUNDO À PARTE)

17h - ROMEO È GIULIETTA (ROMEU É JULIETA)

10/11

15h - TOQUINHO: ENCONTROS E UM VIOLÃO

17h - L'ANIMA IN PACE (A ALMA EM PAZ)

14/11

17h - IL VIAGGIO DI CAPITAN FRACASSA (A VIAGEM DO CAPITÃO TORNADO)

15/11

15h - THE PENITENT (O PENITENTE)

16/11

13h30 - LO SCEICCO BIANCO (ABISMO DE UM SONHO)

17h30 - NATA PER TE (NASCIDA PARA VOCÊ)

Mia / Foto: Festival de Cinema Italiano

17/11

14h - MIA

16h30 - E SE MIO PADRE (E SE O MEU PAI)

21/11

18h - DOVE VAI IN VACANZA? (ONDE PASSAREMOS AS FÉRIAS?)

22/11

18h30 - GUARDIE E LADRI (GUARDAS E LADRÕES)

23/11

13h - ERAVAMO BAMBINI (ÉRAMOS CRIANÇAS)

18h - CIAO BAMBINO (ADEUS, GAROTO)

24/11

14h15 - CARACAS

16h30 - PALAZZINA LAF (LAF)

28/11

18h30 - NAPOLI MILIONARIA (NÁPOLES MILIONÁRIA)

29/11

18h30 - TOTÒ A COLORI

30/11

17h30 - IO CAPITANO (EU, CAPITÃO)

01/12

14h - PARE PARECCHIO PARIGI (PARECE BASTANTE PARIS)

16h - IL VIAGGIO DI CAPITAN FRACASSA (A VIAGEM DO CAPITÃO TORNADO)

05/12

18h - MISERIA E NOBILTÀ (CONFUSÕES À ITALIANA)

06/12

16h - IL COMUNE SENSO DEL PUDORE (O COMUM SENTIDO DO PUDOR)

18h - UN ALTRO FERRAGOSTO (MAIS UM VERÃO EM FAMÍLIA)

07/12

14h30 - ... ALTRIMENTI CI ARRABBIAMO! (A DUPLA EXPLOSIVA)

17h - IL PICCOLO DIAVOLO (O PEQUENO DIABO)

08/12

14h30 - TOQUINHO: ENCONTROS E UM VIOLÃO

16h30 - CIAO BAMBINO (ADEUS, GAROTO)

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CCXP 2024 anuncia participação do Prime Video

 

Por Victoria Hope

A CCXP24 anuncia a participação do Prime Video, serviço de streaming da Amazon. Esta será a sétima participação da marca na história do festival, que trará painéis exclusivos com seus conteúdos originais e terá um espaço para ativações e interações com o público. Detalhes da programação completa serão divulgados em breve através do site e das redes sociais do festival.

Parceiros de longa data, em 2023, o Prime Video levou aos fãs um painel da sua série "Fallout" e contou com as participações do produtor executivo e diretor Jonathan Nolan, da Kilter Films, produtor executivo e co-showrunner Graham Wagner, e as estrelas da série Ella Purnell, Aaron Moten e Walton Goggins.

A CCXP24 acontece de 5 a 8 de dezembro na São Paulo Expo e o terceiro lote de ingressos já está disponível

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Continente | Premiado horror gaúcho chega hoje, quinta-feira de Halloween, aos cinemas brasileiros

 

Por Victoria Hope

Nesta quinta-feira de Halloween, 31 de outubro, o aguardado e premiado horror gaúcho “Continente” chega ao circuito exibidor do país, incluindo cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras. 

Vencedor de Melhor Direção no Festival do Rio pela categoria Novos Rumos, o longa foi produzido pela Vulcana Cinema, com coprodução da Dublin Films, Murillo Cine e Pasto, e tem distribuição assinada pela Vitrine Filmes.

Além de Davi Pretto e de Paola Wink e Igor Verde, que assinam o roteiro ao lado do diretor, grande parte da equipe e elenco também é de Porto Alegre. 

"Diferente de ‘Rifle’ e ‘Castanha’, onde trabalhei apenas com atores locais e atores não profissionais, em Continente quis trabalhar com atores de fora do Rio Grande do Sul para ressaltar a tensão de diferentes tons de estrangeirismos, pertencimentos e heranças que o filme evoca. Há atores do Rio de Janeiro, São Paulo, Argentina e da França. Porém, obviamente há também muitos atores e atrizes gaúchos que formam a alma e força do vilarejo do filme. Muitos deles eu nunca havia trabalhado antes e a marca que eles deixaram no filme me orgulha muito

Silvia Duarte, Hayline Vitória, Anderson Vieira, Marcio Reolon, Cassio Nascimento, Rodolfo Ruscheinsky, Luiz Paulo Vasconcellos e Sirmar Antunes”, conta o diretor. “Sirmar veio a falecer alguns meses depois que filmamos. Soube que nosso longa foi o último que ele fez. Me sinto muito honrado de ter podido conhecer Sirmar e ter trabalhado e aprender com ele. Sirmar era perseverante e incansável no set, tinha uma energia e presença magnética. Vi muitos da equipe emocionados quando fizemos um close de Sirmar, em cena com sua filha no filme interpretada por Ana Flavia Cavalcanti. O cinema gaúcho deve muito a Sirmar."


Continente / Foto: Primeiro Plano

"Continente" teve sua estreia mundial em Munique e participou dos principais festivais de cinema de gênero do México, Portugal e Itália. Também foi exibido na mostra competitiva de Sitges, na Espanha, um dos maiores eventos audiovisuais de terror e fantasia do mundo. 

O filme traz uma narrativa distópica que mescla drama e terror, onde depois de 15 anos fora do país, Amanda, interpretada por Olivia Torres, volta à fazenda onde cresceu para reencontrar seu pai, que entrou em estado de coma, sem esperanças de retorno à consciência. Com o apoio de seu namorado francês, Martin (Corentin Fila), Amanda chega ao vilarejo remoto, no sul do Brasil, em meio a uma crescente tensão entre os trabalhadores da terra. A única médica da região, Helô, vivida por Ana Flavia Cavalcanti, faz o que pode para cuidar dos moradores, mas quando o dono da fazenda vem a óbito, um antigo acordo entre o povoado e o proprietário gera uma perturbadora reação coletiva da população.

O longa é uma coprodução entre Brasil, França e Argentina, e contou com o apoio do Berlinale World Cinema Fund, iniciativa da German Federal Cultural Foundation, em parceria com o Festival Internacional de Berlim, para estimular a produção e distribuição de filmes estrangeiros. O lançamento de “Continente” integra a Carteira de Projetos da Vitrine Filmes, aprovada no Edital de Distribuição de Produção Audiovisual da Lei Paulo Gustavo no Estado de São Paulo.

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