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Mostra de SP 2024 | Cuidando da Minha Filha

 

Por Victoria Hope

No drama coreano 'Cuidando da Minha Filha', quando uma mãe idosa permite que sua filha de trinta e poucos anos se mude para seu apartamento, ela deseja para ela o que muitas mães dizem querer para seus filhos, mas não esperava que sua filha retornaria com uma namorada.

Adaptação do livro de mesmo nome por Hye-Jin Kim, o filme toca em diversos assuntos extremamente relevantes, incluindo patriarcado, luta por justiça, negligência de idosos pelo estado, alzheimer e mais temas, todos abordados com delicadeza e a seriedade que essas temáticas pedem.

O filme apresenta o questionamento sobre pais que não veem seus filhos como indivíduos com pensamento e vida própria, mas sim apenas como uma garantia de cuidadores dos próprios após a chegada da terceira idade e essa é uma questão que assombra muitas famílias até hoje, principalmente quando todo esse peso de expectativa é colocado nos ombros apenas das mulheres da família.


O elenco está afiadíssimo, com performances emocionantes de Im Se-mo (Green),  Ha Yoon-kung (Rein), Oh Min-ae (A Mãe) e Heo Jin (Sra. Lee) e ver tantas mulheres potentes em tela emociona, principalmente com um tema tão importante quanto esse. O conflito de gerações é mostrado com primor, tocando em aspectos culturais e sociais que criam um abismo entre a geração da mãe e de sua filha. 

Durante o filme, o público se questiona se a mãe de Green realmente pratica homofobia contra a filha e a nora, ou se ela está apenas preocupada em não ter netos que cuidem dela na velhice e o filme faz um excelente trabalho em trazer nuances culturais, sem demonizar, mas ao mesmo tempo, sem endeusar personagens apenas por terem mais idades.

Enquanto assistia ao filme, me lembrei de uma frase que uma amiga me disse antes; não sei se ela ouviu esse trecho em algum filme ou se já leu em algum texto, mas ela dizia que essa também é a primeira vez que nossas mães estão sendo mães, principalmente quando falamos de primogênitos; elas também são pessoas, falhas, belas, caóticas. O longa irá definitivamente arrancar algumas lágrimas e fazer você deixar a sala ao rolar de créditos, com muitas lições de vida que lhe farão pensar e repensar muito sobre questões familiares. 

NOTA: 9.5/10

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MOSTRA DE SP 2024 | The Shrouds

 


Por Victoria Hope

The Shrouds é o objeto título do longa, que nomeia uma invenção revolucionária idealizada por Karsh (Vincent Cassel), um cinquentão inconsolável desde a morte da sua mulher (Diane Kruger). A história é, na verdade, a do próprio David Cronenberg, que explica que nunca recuperou da morte da sua mulher, falecida em 2017.

É impossível não começar essa crítica dizendo que existe um cinema pré- A Substância e pós A Substância de Coralie Fargeat, que também teve sua estreia no Festival de Cannes desse ano ao lado do novo longa de Cronenberg. Muitas comparações foram feitas e de todos os filmes de terror corporal de Cronenberg, talvez esse seja o menos Cronenbergiano de seu catálogo.

Esse é um filme com muitas ideias ao mesmo tempo, incluindo teorias da conspiração, tecnologia e IA sendo inseridas no contexto do dia a dia, que alias são abordadas aqui de uma forma muito interessante e relevante ao passo em que observa-se a aceleração de tudo por meio da tecnologia.


The Shrouds / Foto: MUBI

Pouco a pouco, o público acompanha o processo de luto do protagonista, ao passo em que ele segue trabalhando para criar uma forma 'digital', para que as pessoas, de uma forma um tanto quanto bizarra, continuem conectadas com seus entes queridos mesmo após a morte. É claro que a temática é extremamente relevante, porém poderia ter sido abordada com mais profundidade ao invés de cair no território 'mundano' do cotidiano. 

The Shrouds pode ser considerado um filme-terapia, mas tenta, sem sucesso ser também um suspense investigativo, sem ser nenhum dos dois gêneros, já que o diretor não se aprofunda o suficiente na trama para que ambos gêneros tomem forma robusta.

As cenas de nudez feminina são outro ponto que toca no conceito "pós A Substância, como mencionado há alguns parágrafos acima. Aqui, ela não é intencional; vemos o corpo feminino fetichizado desde sua vida até a morte, por meio de muitas cenas de nudez frontal feminina e nenhuma masculina. Isso incomoda de certa forma e não adiciona muito à trama; falhando até mesmo em mostrar intimidade, mas ao menos, ironicamente, elas mostram o aspecto mais carnal e humano de alguém que está buscando por conexão a qualquer custo após uma grande perda. 

NOTA: 7/10

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MOSTRA DE SP 2024 | Tudo o que imaginamos como luz

 

Por Victoria Hope

Tudo o que imaginamos como luz é um drama de 2024 escrito e dirigido por Payal Kapadia. O elenco inclui Kani Kusruti, Divya Prabha, Chhaya Kadam e Hridhu Haroon e o longa teve sua estreia no Festival de Cannes desse ano, sendo o primeiro filme da India a competir na categoria desde 1994 e acabou levado o Grand Prix (Grande Prêmio do Júri) para casa. 

Na trama, acompanhamos Prabha e Anu, duas enfermeiras malaias que vivem juntas em Mumbai. Prabha é honesta e honesta e anseia pelo marido, que imigrou para a Alemanha logo após o casamento e nunca mais apareceu, enquanto Anu é mais extrovertida e está tendo um caso secreto com um rapaz muçulmano chamado Shiaz. 

Essencialmente, Tudo o que imaginamos como luz é um delicado conto sobre intimidade, luta contra o capitalismo e sonhos de milhares de pessoas que anseiam por dias melhores, mesmo que se agarrando a um otimismo 'inventado' que provavelmente é a única coisa que os mantém seguindo em frente

Tudo o que imaginamos como luz / Foto: Festival de Cannes 2024

A belíssima trilha sonora embala o filme e toda a atenção da diretora aos pequenos detalhes torna esse projeto em algo ainda mais especial, apesar do ritmo mais lento em que a trama é desenvolvida, o que mostra que definitivamente nem todos vão apreciar o passo em que as cenas ocorrem.

Essa é uma história também sobre como as mulheres permanecem invisíveis na Índia, porque a sua personalidade continua a ser filtrada através de uma mentalidade patriarcal que não as reconhece como indivíduos que são livres sobre suas próprias escolhas. 

As mulheres aqui precisam ter a força para buscar qualquer conexão genuína nessa cidade cheia de fogos de artifício, esculturas bonitas mas que é berço de tantas pessoas que caminham sem rumo pela vida. Tudo o que imaginamos como luz, tenta trazer uma ponta de esperança para essas mulheres, mostrando que juntas, elas são mais fortes e afastadas e de que ninguém sobrevive sozinho. O amor ainda existe, pessoas boas ainda existem e tomadas por esse sentimento, Prabha e Anu seguem em frente.

NOTA: 7.5/10

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Venom: A Última Rodada estreia em 24 de Outubro nos cinemas

 

Por Victoria Hope

O Capítulo Final da trilogia que conquistou os fãs do universo dos super-heróis chega nas telonas em 24 de Outubro. Dirigido por Kelly Marcel,”Venom: A Última Rodada”, estrelado por Tom Hardy, traz de volta o personagem Eddie Brock e o seu simbionte alienígena, desta vez perseguidos por forças de ambos os mundos.

Juntos até o fim, a dupla enfrentará Knull, criador dos simbiontes, que vai pôr em risco a vida como conhecemos, enviando um exército para caçá-los neste encerramento épico. O capítulo final da saga do anti-herói mais carismático do cinema vai trazer novos desafios e um olhar nunca visto antes sobre a origem de Venom.

Confira o trailer:





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Mostra de SP 2024 | Ainda Estou Aqui

 

Por Victoria Hope

"Ainda Estou Aqui" é um dos filmes mais emocionantes do ano. Começo essa crítica de forma rara, já consagrando esse como um dos longas metragens mais importantes na história do cinema brasileiro, tanto pela questão histórica e política quanto pelo trabalho impecável do elenco, incluindo Fernanda Torres, em uma performance que merece indicação ao Oscar ao lado do igualmente excelente Selton Mello e grande elenco.

Na trama adaptada do livro de mesmo nome escrito por Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens Paiva e Eunice Paiva, que são os protagonistas dessa história, acompanhamos a vida do ex-deputado com sua esposa e seus vários filhos durante a chegada da ditadura no Brasil.

O filme toca numa ferida recente na história do país e vem no momento mais oportuno para nos lembrarmos de um passado que muitos tentam apagar ou fingem que nunca existiu. "Ainda Estou Aqui", é uma carta de amor à mulheres fortes como Eunice, que mesmo não tendo escolha a não ser ter força por si mesma e por seus filhos, nunca perdeu as esperanças em encontrar seu marido, que foi sequestrado e consequentemente teve sua vida tirada.


Ainda Estou Aqui / Foto: Sony Pictures

A ambientação e a escolha da trilha sonora também são dois pontos altos do filme; é nítida a pesquisa muito bem trabalhada pela equipe de produção, levando em conta todos os cuidados que tiveram com figurinos, veículos em cena e ambientes, todos minuciosamente detalhados para que os anos 70 fossem representados da forma mais correta possível.

Uma trilha sonora envolvente amarra todas as cenas, trazendo diversas mensagens, hora subliminares hora completamente claras para que o público entendesse o que estava acontecendo naquele momento da história.

A violência não é mostrada de forma aberta, porém, esse é um filme muito forte e que usa da ambientação e dos sons para construir essa atmosfera aterradora, sombria, que faz gelar a espinha só de pensarmos que esse período aconteceu na vida real; período esse que jamais pode ser esquecido e que precisa sim ser revisitado quantas vezes necessário para que não aja revisionismo.


Ainda Estou Aqui / Foto: Sony Pictures

É impossível assistir a esse filme sem tocar em uma história pessoal, pois minha avó, Wilma Veridiana, faleceu esse ano de demência e não apenas foi uma figura de empoderamento na família no passado, bem como sempre contou histórias desse momento obscuro da ditadura no Brasil.

Dito isso, "Ainda Estou Aqui' convida à audiência a não tratar o tema como um tabu, mas sim como uma história que precisa ser revisitada, contada de geração para geração e jamais esquecida. Esse é o tipo de filme que daqui há anos continuará sendo aclamado e que posso apenas torcer para que receba o respeito e aplausos que merece.

Mas não se engane,  pois esse é um filme pesado apesar de não demonstrar violência física; é um tipo de longa metragem que faz as entranhas queimarem, os olhos ficarem marejados e o coração acelerar com a vontade de ver um mundo melhor, para que a gente não esqueça jamais de toda a luta daqueles que nos deixaram, mas que ainda assim, batalharam até o fim em prol de um Brasil melhor para todos. 

Nota: 9.5/10

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CCXP 2024 | Apple TV+ volta ao Palco Thunder com painéis de Ruptura e Entre Montanhas

 

Por Victoria Hope

Para a alegria dos fãs, o Apple TV+ estará na CXP24 com a premiada série "Ruptura" (“Severance”) e o novo filme de ação "Entre Montanhas" (“The Gorge”).  Vale lembrar que a estreia da segunda temporada de "Ruptura", no Apple TV+ será em 17 de janeiro de 2025!  

Pelo segundo ano consecutivo, o Apple TV+ vai subir ao Palco Thunder para apresentar a aguardada segunda temporada do seu premiado thriller, a série “Ruptura”(“Severance”), e o filme inédito "Entre Montanhas” (“The Gorge”,) repleto de ação e gêneros. O maior festival de cultura pop do mundo, sediado na cidade de São Paulo, começa na quinta-feira, 5 de dezembro, com “Ruptura” e "Entre Montanhas” prontos para ocupar o Palco Thunder e parte da exposição, com painéis de debates imperdíveis e experiências inesquecíveis para os fãs durante o sábado, 7 de dezembro.

Ruptura” é a série mundialmente consagrada e vencedora do Prêmio Emmy na categoria de suspense envolvendo o ambiente de trabalho, criada pelo produtor executivo Ben Stiller e estrelado pelo indicado ao Prêmio Emmy Adam Scott, ao lado de Britt Lower, Tramell Tillman, Zach Cherry, Jen Tullock, Michael Chernus, Dichen Lachman, o vencedor do Prêmio Emmy John Turturro, o vencedor Prêmio do Oscar Christopher Walken e a vencedora do Oscar e do Emmy Patricia Arquette. A segunda temporada vai contar com a participação da nova integrante fixa da série, Sarah Bock


Entre Montanhas / Foto: AppleTV+

Em “Ruptura”, Mark Scout (Adam Scott) lidera uma equipe na Lumon Industries, onde os funcionários passam por um procedimento que divide cirurgicamente suas memórias entre o trabalho e a vida pessoal. Este experimento ousado de “equilíbrio entre vida pessoal e profissional” é questionado quando Mark se vê no centro de um mistério que o forçará a confrontar a verdadeira natureza de seu trabalho... e a sua própria. Na segunda temporada, Mark e seus amigos enfrentam as consequências terríveis de subestimar o procedimento de separação, o que os leva a um caminho de sofrimento ainda maior.

Já no novo longa-metragem da Apple Original Films "Entre Montanhas", dois agentes altamente treinados (Miles Teller e Anya Taylor-Joy) são designados para trabalhar em torres de guarda em lados opostos de um grande e supersecreto desfiladeiro, protegendo o mundo de um mal misterioso que se esconde em seu interior. Eles se conectam à distância enquanto tentam permanecer vigilantes na defesa contra um inimigo obscuro. Quando a terrível ameaça à humanidade é revelada, eles precisam trabalhar juntos em um desafio de força física e mental para manter o segredo dentro do desfiladeiro antes que seja tarde demais.

Também estrelado por Sigourney Weaver,Entre Montanhas” é dirigido por Scott Derrickson a partir de um roteiro de Zach Dean. David Ellison, Dana Goldberg e Don Granger, da Skydance Media, são produtores ao lado de Derrickson, C. Robert Cargill, Sherryl Clark, da Crooked Highway, além de Zach Dean, Adam Kolbrenner e Greg Goodman.

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O Macaco | Longa Inspirado em conto de Stephen King ganha novo teaser trailer e primeiro cartaz

 

Por Victoria Hope

A Paris Filmes acaba de divulgar um novo teaser trailer de “O Macaco”, filme de horror que chega aos cinemas em 20 de fevereiro de 2025. No vídeo, os irmãos gêmeos Hal e Bill (Theo James) são perseguidos por um macaco de brinquedo sinistro que os assombra desde a infância.

Adaptado de um conto do rei do terror Stephen King, o longa é dirigido e coescrito por Osgood Perkins (“Longlegs”). Na trama, quando Hal e Bill encontram no sótão um velho macaco de brinquedo de seu pai, a descoberta dá início a uma série de mortes terríveis. 

Os irmãos decidem jogar o brinquedo fora e seguir em frente com suas vidas, distanciando-se com o passar dos anos. O longa é produzido por James Wan, da franquia "Jogos Mortais" e dos longas "M3gan", "Annabelle" e "Invocação do Mal".

O elenco ainda conta com Elijah Wood, Tatiana Maslany, Christian Convery e mais. O autor Stephen King assina o roteiro com Perkins. A produção é da Atomic Monster, Black Bear Pictures, Range Media Partners, Stars Collective Films, C2 Motion Picture Group e Oddfellows Entertainment. 

Veja o trailer:


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Mostra de SP 2024 | Francis Ford Coppola vai receber o prêmio Leon Cakoff da 48ª Mostra

 


Por Victoria Hope

O cineasta americano Francis Ford Coppola vai receber o Prêmio Leon Cakoff da 48ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo. A entrega vai ocorrer no encerramento do evento, em 30 de outubro e a cerimônia será seguida da exibição do filme mais recente do diretor, Megalópolis, que estreou no Festival de Cannes e ainda é inédito no Brasil. O longa é distribuído no Brasil pela O2 Play, que viabilizou a vinda de Coppola ao país.

Coppola vai receber a honraria por sua inegável contribuição ao desenvolvimento do audiovisual nas últimas cinco décadas. A escolha deste artista mitológico para receber o Prêmio Leon Cakoff da 48ª Mostra reconhece seu papel visionário, sua arte da desmesura e a fé no cinema que ultrapassa o tempo. 

O cineasta revela seu papel central para a transformação cinematográfica através da sua filmografia, que inclui títulos como a trilogia O Poderoso Chefão, o premiado A Conversação, os recentes Velha Juventude e Tetro, além do épico Apocalipse Now. 

Megalópolis, um épico romano ambientado em uma versão imaginada da América moderna, foi gestado pelo cineasta por 40 anos. Ele apostou sua fortuna para concluí-lo. “Assim como não se pode gerar um bebê sem fazer amor, não é possível criar sem correr riscos”, Coppola gosta de dizer em entrevistas.

O longa é ambientado na cidade de Nova Roma, que abriga um conflito entre César Catilina (Adam Driver), um artista brilhante que tenta construir um futuro utópico e idealista, e o prefeito Franklyn Cícero (Giancarlo Esposito), um homem comprometido com um status quo retrógrado que perpetua a ganância, os interesses particulares e a divisão na sociedade. Entre eles está a socialite Julia Cícero (Nathalie Emmanuel), filha do prefeito, cujo amor por Cesar dividiu sua lealdade, forçando-a a descobrir o que ela realmente acredita que a humanidade merece. 

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[Review] O Quarto Ao Lado é uma fábula sobre luto, escolhas, encontros e desencontros da vida

 

Por Victoria Hope

Em 'O Quarto Ao Lado', mais novo filme de Almodóvar que levou o Leão de Prata durante o Festival de Veneza desse ano, Ingrid, uma escritora best-seller reconecta-se com sua melhor amiga, Martha após perder contato com ela por vários anos.

Na trama, Martha (Tilda Swinton) está passando pelo tratamento de câncer e sua ex-melhor amiga do passado, a escritora Ingrid, acaba descobrindo o estado da amiga e decide visitá-la no hospital, mas o que era para ser apenas um encontro casual, transforma completamente a vida das duas personagens.

Quem já teve uma amizade muito querida no passado, onde ambas as partes se afastaram por nenhum motivo específico, mas sim porque são coisas que acontecem na vida, com certeza vai se identificar com essas duas personagens tão complexas, e ao mesmo tempo, tão simples e fáceis de entender. O filme faz um trabalho excelente em mostrar que quando amizades são verdadeiras, não importa quantos anos passem, as lembranças boas, em grande parte, continuam enraizadas.


O Quarto ao Lado / Foto: Warner Bros. 

Tilda Swinton e Juliane Moore apresentam uma química sem igual na tela, conseguindo passar aquele sentimento de pessoas que um dia já se conheceram profundamente, mas que ainda tem muito o que aprender e descobrir sobre a outra pessoa.  

Esse filme é um drama, mas não aquele drama de fazer arrancar lágrimas, mas sim aquele drama com uma boa pitada de comédia, onde rimos da dor e encaramos a realidade com uma certa ironia. A temática da eutanásia é de longe, um dos maiores tabus abordados em filmes e aqui não poderia ser diferente, mas Almodóvar consegue transmitir aqui, a temática com muito humor, mesmo que esse humor seja mórbido.

Quem conhece o trabalho do cineasta espanhol, sabe como ele nunca se esquivou de temas polêmicos e controversos e é claro que 'O Quarto 'o Lado', adaptação do livro 'O Que Você Está Enfrentando', da escritora norte-americana Sigrid Nunez (Ed. Instante, 2021), aborda mais um tema sensível e complexo sobre uma temática nada convencional, principalmente com obras centradas em mulheres e que trabalho magnífico ele faz aqui.


O Quarto ao Lado / Foto: Warner Bros. 

O Quarto ao Lado é essencialmente, um filme sobre a morte, mas também sobre a vida e sobre os pequenos momentos que fazem a existência de alguém ser especial. Todos nós somos o nosso passado, presente e futuro e Martha demonstra isso a cada instante, principalmente ao tentar provar o quanto ter escolhas sobre nossos próprios corpos e vidas, talvez seja a única forma de verdadeira liberdade que podemos ter.

Diferentemente de seus filmes anteriores, esta é a primeira vez que Almodóvar apresenta uma obra em língua inglesa e as diferenças são nítidas, principalmente quanto a entrega das falas, que funcionam bem por conta da força da natureza que são Swinton e Moore juntas, porém é quase impossível imaginar outras atrizes entregando esses trabalhos que foram entregues por ambas pelas mãos do diretor.

A morte aqui não é representada apenas como um sentimento, mas como um personagem vivo que segue cada um dos passos de um indivíduo e das pessoas ao seu redor. O tema do suicídio assistido ainda é muito discutido na vida real, mas Almodóvar não apresenta uma resposta ou sequer uma pergunta para isso; o que ele faz aqui é trazer um estudo filosófico de personagens que passam por um turbilhão de emoções: Medo, alegria, dor, amor, conforto e desconforto; é um tema complicado e as emoções humanas são complicadas e feitas para ser sentidas, é isso o que o filme aborda.

Nota: 8.5/10

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Francis Ford Coppola vem ao Brasil para lançar Megalópolis, seu filme mais recente

 

Por Victoria Hope

A produtora O2 Filmes e a distribuidora O2 Play anunciam a vinda do diretor de cinema Francis Ford Coppola ao Brasil na última semana de outubro. Com patrocínio do C6 Bank, JHSF e apoio da Spcine, o cineasta virá à cidade de São Paulo para promover seu mais novo filme, Megalópolis. A agenda completa da visita será divulgada em breve.

"Megalópolis e Coppola representam tudo que a O2 Play admira e quer trabalhar em seu lineup, um grande evento cinéfilo, que vem para repensarmos o cinema e provocar a audiência", diz Igor Kupstas, da O2 Play.

"Aqui no C6 Bank, acreditamos no poder transformador da arte e da cultura. Por isso, estamos muito felizes em apoiar a vinda de Coppola ao Brasil”, diz Alexandra Pain, head de marketing do C6 Bank.

Francis Ford Coppola representa o que há de mais elevado em cultura, arte e criatividade – pilares essenciais que a JHSF valoriza e promove. É uma grande honra para nós que uma das maiores lendas do cinema mundial tenha escolhido o Fasano, o Cidade Jardim e o São Paulo Catarina Aeroporto Internacional durante sua estada em São Paulo para a aguardada estreia de Megalópolis”, comenta Augusto Martins, CEO da JHSF.

Conhecido por obras como O Poderoso Chefão, Apocalypse Now e A Conversação, Francis Ford Coppola é cineasta, roteirista e produtor norte-americano, vencedor de seis Oscar®, incluindo o prêmio Irving G. Thalberg da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, bem como duas Palmas de Ouro do Festival de Cannes. Pioneiro em inovações técnicas e narrativas, Coppola também ajudou a moldar o movimento da "Nova Hollywood", que transformou o cinema nos anos 1970.

Em Megalópolis, o diretor explora o embate entre Cesar Catilina (Adam Driver), artista que sonha com um futuro utópico, e Franklin Cicero (Giancarlo Esposito), ambicioso prefeito de Nova Roma. Autofinanciado por Coppola, Megalópolis teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes deste ano, onde disputou a Palma de Ouro.

O longa-metragem será lançado exclusivamente nos cinemas brasileiros em 31 de outubro, com distribuição da O2 Play.

Megalópolis / Foto: O2 Filmes / Divuldação

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Megalópolis | Curitiba inspirou Francis Ford Coppola em seu mais recente filme que chega em outubro no Brasil

 

Por Victoria Hope

Megalópolis, novo longa do visionário diretor e roteirista vencedor do Oscar® Francis Ford Coppola (O Poderoso Chefão e Apocalypse Now), conta a história de um conflito épico na imaginária cidade de Nova Roma em que as pessoas precisam escolher entre o lado visionário utópico de Cesar Catilina (Adam Driver), com o projeto de uma nova versão de cidade, Megalópolis, e o pragmatismo realista de Franklyn Cicero (Giancarlo Esposito). O que poucos sabem é que a inspiração do cineasta para o projeto de Cesar Catilina é brasileira.

Em entrevista para a imprensa em setembro, Coppola comentou que tanto o personagem de Adam Driver quanto o projeto defendido pelo artista na trama foram inspirados, respectivamente, em Jaime Lerner, ex-governador do Paraná, e na capital do estado, Curitiba. De acordo com Coppola, o projeto da cidade brasileira o inspirou para criar o projeto igualmente utópico defendido por seu personagem principal, Cesar Catilina, que, assim com Jaime Lerner, é um urbanista visionário defensor de uma remodelação de Nova Roma.

Megalópolis teve sua estreia no Festival de Cinema de Cannes deste ano, quando disputou a Palma de Ouro. A história se passa na fictícia Nova Roma, uma cidade que vive um período de mudanças urbanas e uma disputa entre Cesar Catilina (Adam Driver), um urbanista sonhador, e Franklin Cicero (Giancarlo Esposito), ambicioso prefeito de Nova Roma. O elenco inclui Nathalie Emmanuel, Shia LaBeouf, Aubrey Plaza, Jon Voight e Laurence Fishburne. O lançamento nos cinemas está marcado para 31 de outubro, com distribuição da O2 Play.

Sinopse: A cidade de Nova Roma é o cenário de um grande conflito entre Cesar Catilina, artista idealista, e seu rival, o ganancioso prefeito Franklin Cicero. No meio deles está Julia Cicero, que deve escolher entre a lealdade ao pai e o amor por Cesar, enquanto decide que futuro a humanidade merece.

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One Piece terá episódio especial de 25 anos, nova versão da Fishman Island Saga e entrará em hiato

 

Por Victoria Hope

A Toei Animation anunciou nessa segunda (13) que a lendária série de anime One Piece entrará em um hiato após o lançamento do episódio 1122. A produção retornará em abril de 2025 com novos episódios do arco Egghead. Durante a pausa, os fãs podem acompanhar novos conteúdos, incluindo One Piece Log: Fishman Island Saga, na Crunchyroll.

O especial de 21 episódios apresentará o Arco Fishman Island com um novo visual, trazendo um estilo contemporâneo e novas sequências de animação, incluindo temas de abertura e encerramento inéditos. A nova abertura, “We Go!” de Kitadani Hiroshi, incluirá uma colaboração especial que será anunciada em breve. Já o encerramento, “Sailing” (versão para TV) de BE:FIRST, adiciona um toque especial. Projetado para capturar a essência deste enredo favorito dos fãs em um formato conciso, One Piece Log: Fishman Island Saga foi criado para cativar os fãs de One Piece, em todo o mundo, mais uma vez!

Além disso, em 20 de outubro, um episódio especial de 25 anos será lançado, homenageando o legado duradouro de One Piece com um conjunto de 30 minutos retratando a reunião da tripulação do Chapéu de Palha da perspectiva dos personagens não-piratas. Ambientada no Arquipélago Sabaody após a Summit War, a história acompanha sua protagonista, uma jovem admiradora de Nami, em uma pequena aventura. Os fãs também poderão assistir na Crunchyroll.


Foto: One Piece Lof: Fish Man Island Saga / © Eiichiro Oda / Shueisha, Toei Animation

Sinopse oficial de One Piece Log: Fishman Island Saga:

Os Chapéus de Palha se reúnem em Sabaody! O dia prometido chegou. Eles retornaram ao arquipélago após dois árduos anos de separação. No mesmo local onde perderam para o Pacifista, os piratas provaram ser mais fortes e estarem prontos para iniciar a sua viagem ao Novo Mundo. Com o Thousand Sunny agora equipado para viajar debaixo d'água, a próxima parada é a Fishman Island. “One Piece Log: Fishman Island Saga” é uma versão especial editada do arco original de “One Piece”, com uma história resumida de 21 episódios com um visual contemporâneo aperfeiçoado.

One Piece, baseado no mangá de Eiichiro Oda, segue as aventuras de Monkey D. Luffy e seus Piratas do Chapéu de Palha para encontrar o tesouro final, o One Piece, e se tornar o Rei dos Piratas. Esta longa série continua cativando os fãs ao redor do mundo com sua mistura única de ação, humor e narrativa.

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Mostra de SP 2024 | O Pior Homem de Londres

 

Por Victoria Hope

Em uma Londres Vitoriana, durante o período pré-Rafaelita onde muitas conspirações políticas aconteciam, um homem audacioso e egocêntrico marcou a história do Reino Unido para sempre e seu nome era Charles Augustus Howell

Um habilidoso agente de artistas plásticos, agente secreto e chantagista profissional, Charles era campeão da lábia e ficou tão famoso que até mesmo Sir Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes, escreveu um livro intitulado 'O Pior Homem de Londres' criando um personagem inspirado em Howell.

A trama segue a vida de Howell, português que tentou ganhar a vida em Londres entrando no ramo da venda de artes em um período onde artistas finalmente estavam buscando por especialistas que pudessem vender suas artes para a alta classe, através de uma lábia sem igual, sendo um dos primeiro que se tem registro a conseguirem vender artes de seus artistas 'agenciados' até mesmo antes dessas estarem finalizadas. Poderia ser ele talvez considerado um dos primeiros 'pais' do 'Marketing'? O filme mostra que sim. 

O Pior Homem de Londres / Foto: Festival de Roterdam

Albano Jerónimo, que interpreta o protagonista, faz um excelente trabalho em mostrar toda a perspicácia dessa figura história, se tornando fluente em diversos idiomas para desempenhar esse papel e carrega muito do carisma de grande parte das cenas, que sem a presença dele, seriam completamente pálidas e apáticas. 

A direção de fotografia de O Pior Homem de Londres é excepcional, trazendo momentos que poderiam ser facilmente pinturas da época clássica e é claro, as cenas funcionam principalmente por conta dos figurinos extremamente fiéis a época, tanto na escolha da paleta de cores quanto medida das roupas; há muita atenção aos detalhes, desde uma gola mais afinada à altura das cartolas e escolha de luvas, o que mostra o minucioso trabalho do departamento de vestuário.

Mas apesar das belíssimas imagens, o filme se arrasta por alguns momentos, onde personagens apresentam pausas muito longas por entre os diálogos ou se demoram demais em diálogos que não vão a lugar algum. É um filme interessante para quem se interessa um pouco mais por figuras históricas, porém com um melhor ritmo, definitivamente seria mais agradável de acompanhar. 

NOTA: 6/10

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[Review] Super/Man, a história de Christopher Reeve

 

Ricardo dos Santos

O Superman de 1978 é um filme que marcou o cinema e as adaptações de quadrinhos, representando um grande avanço no universo do Homem de Aço e na carreira do ator que o interpretou, sendo eternizado no coração de fãs e admiradores da sétima arte como um todo. Em 17 de outubro de 2024, chega aos cinemas o primeiro documentário com a marca DC Studios: Super/Man: The Christopher Reeve Story, dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, que também são responsáveis pelo roteiro.

O documentário Super/Man é uma reconstrução histórica realizada a partir de imagens de arquivo e registros inéditos, revelando a trajetória do ator, desde seu papel definitivo como Clark Kent/Superman até seu envolvimento em diversos projetos cinematográficos.

O filme conta com entrevistas exclusivas de amigos próximos, como sua esposa Dana Reeve, seu filho Will, e os filhos Mathew e Alexandra, além de outras pessoas que participaram de momentos importantes da carreira e da vida do maior intérprete do Homem de Aço.


Super/Man: A História de Christopher Reeve / Foto: Warner Bros. Pictures

Tecnicamente, Super/Man é um documentário muito bem elaborado, pois não se limita a seguir os elementos comuns desse tipo de produção. Mesmo quando analisado sob essa perspectiva, ainda executa de maneira muito competente os requisitos pertinentes ao gênero. No entanto, ele vai além, abraçando uma estrutura cinematográfica que parece ser não ficcional, convidando o público a explorar o lado mais afetuoso em torno de Christopher Reeve. 

A figura apresentada desperta uma emoção inevitável ao longo de diversos momentos dessa jornada. Esse lado cinematográfico funciona como um excelente comparativo entre a visão mais abstrata construída sobre o ator, simbolizada por sua interpretação do Superman, e os eventos reais que impactaram sua vida, indo além do acidente, que é um marco trágico não só na história de Christopher, mas de toda a família Reeve. 

O documentário utiliza de forma coerente imagens da própria filmografia do ator para ilustrar momentos de sua vida, como, por exemplo, sua habilidade na equitação, enquanto reconstitui os primeiros momentos após o acidente. Essa dicotomia permeia todo o documentário, que se propõe a revelar muitas facetas do astro por meio dos relatos de pessoas próximas, relações familiares e colegas de trabalho que tiveram a oportunidade de conviver com ele. Além disso, o filme revela os próprios pensamentos de Reeve sobre diversos temas, como a fama, relacionamentos amorosos e sua própria história de vida.


Super/Man: A História de Christopher Reeve / Foto: Warner Bros. Pictures

É evidente que a direção do filme não se preocupa em preservar a imagem de Reeve apenas como um bom ator, filantropo e pessoa resiliente, especialmente após o acidente. O documentário fala abertamente sobre seus erros em diferentes aspectos da vida, algo raro em comparação com outros documentários, que costumam construir uma imagem idealizada da figura central.

Outro ponto de destaque são as reflexões sobre sua vida antes e depois do acidente, bem como sobre a tetraplegia. A compreensão de Reeve sobre o privilégio de ser uma pessoa famosa com deficiência em uma época tão excludente foi crucial para que ele tivesse uma rede de apoio nos momentos mais difíceis. Essa conscientização culminou na criação da Lei de Assistência Acessível Christopher e Dana Reeve.


Super/Man: A História de Christopher Reeve / Foto: Warner Bros. Pictures

A condução do documentário não se limita a iluminar o aspecto da mudança drástica na rotina de Reeve após o acidente e sua perspectiva como uma pessoa com tetraplegia, mas também se dedica a mostrar o impacto que isso acarretou em sua família e, especialmente, na vida da pessoa que se tornou sua cuidadora, sua esposa Dana, que esteve ao seu lado durante toda a jornada.

Fico em dúvida se devo dizer que Super/Man é o melhor documentário lançado este ano ou se teria a ousadia de afirmar que é o melhor filme de 2024, independentemente de qualquer gênero. A onda de emoções que esta experiência proporciona transcende o que podemos definir apenas como arte, sendo também uma mensagem sobre muitos temas, inclusive a esperança, que Christopher Reeve nos transmitiu tanto nas telas quanto em sua vida. 

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BGS 2024 | Sexta

 

Por Victoria Hope

E chegamos à sexta da Brasil Game Show com mais meet e greets e novidades, incluindo o mais novo jogo do momento, Cult of the Lamb, um novo jogo em formato de gerenciamento de comunidade ao estilo Animal Crossing, onde o jogador controla um cordeiro que é salvo da morte por uma divindade misteriosa, e agora deve fundar um culto em seu nome. Ele está disponível no estande da Devolver Digital para gameplays até esse domingo.

Essa manhã de sexta já começou com meet & greets com Gia e Isa Fonti e Shota Nakama na área da TLC, seguido por vários bate-papos com fãs na arena do Terra Talks. Logo em seguida, teve início a  Monster BGS Esports, com a semifinal concorridíssima de CS2 Feminino.

Fãs de dublagem nacional puderem encontrar também com o dublador Manolo Rey, responsável por dar a voz a personagens como Sonic, Milo de Atlantis entre muitos outros além do próprio Will Smith e Tobey Maguire! Hoje também o evento recebeu Sonic in Concert não apenas coma banda original como também com presença da Orquestra Paulista.

Bowsettes e Booette, versões femininas de Bowser e Boo, tomaram conta do evento esse ano!
Genshin Impact, um dos maiores espaços do evento, trouxe diversos jogos e produtos oficiais

Meet e greet com grandes campeões nacionais de games no estande da Samsung

Sonic x Shadows Generations ganha primeiro cartaz oficial na BGS

Dune: Awakening, de uma empresa norueguesa, tem estande com espaço pra fotos e gameplay

"Popucom” é um jogo de tiro em terceira pessoa que incorpora elementos de troca de cores

Além de promover a Monster Energy BGS Esports a empresa conta com estande de bebidas

Senac marca presença mais uma vez com estande trazendo jogos desenvolvidos por seus estudantes

É claro que a equipe da redação aproveitou pra participar do meet com Neil Newbon

Colecionáveis não faltam em diversas lojas do evento, para os mais variados gostos e bolsos

É claro que a área de Games Indie não poderia faltar! Vários jogos indie foram lançados no evento

A Catupiry trouxe Just Dance, bate-papos e a novidade 'Devore' um  catupiry para dipar

E pra fechar a sexta com chave de ouro, Sonic in Concert contou com orquestra e a banda oficial

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BGS 2024 | Quinta

 

Por Victoria Hope

E hoje começou oficialmente o primeiro dia aberto à todos na edição histórica de 15 anos da Brasil Game Show. Com corredores lotados, essa quinta recebeu fãs apaixonados por games para diversos gameplays, meet & greets e para acompanhar campeonatos ao vivo.

Essa quinta já começou com Samsung - Nostalgia Clash Party e participação de diversos influenciadores como Bruno Clash, Nery e Playhard! Visitantes também já chegaram cedo para a fila do Meet & Greet com Neil Newbon, ator e dublador que dá voz à Astarion em Baldur's Gate 3 entre outros diversos personagens dos games, mas vale lembrar que amanhã, sexta, o ator também terá meet & greet além de painel no espaço Terra Talks

Roger Clark que dá voz a Arthur Morgan em Red Dead Redemption 2 também esteve presente na programação dessa quinta e retorna amanhã para meet & greet e bate-papo com fãs! E voltando aos corredores, muitas outros estandes como o concorridíssimo Genshin Impact, além de marcas como JBL entre outros, oferecem uma infinidade de atividades para o público, com direito aos mais variados brindes, desde produtos oficiais temáticos à cartazes, bottons e mais! 


Scars of Honor trouxe uma roleta de brindes para os visitantes, além de consoles para gameplay 

CD PROJEKT RED trouxe estande temático de Cyberpunk 2077 ao evento
Cosplayers incríveis demais pelos corredores do evento

Samsung trouxe diversos campeonatos 3x3 entre fãs e influencers 

Odisseia, que teve sua estreia no evento, é um jogo educacional que combina RPG e aprendizado

Palworld é um jogo de sobrevivência da Pocketpair também está presente nessa edição

Após 10 anos, Devolver Digital retorna a BGS com demos inéditas para visitantes

A Pichau trouxe cenários, vários brindes pra quem tirar foto e também promove batalhas de rap 

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