Por Victoria Hope
Em uma era onde o debate sobre IA está cada vez mais acalorado, filmes como Megan 2.0 trazem diversos questionamentos relevantes sobre o assunto e apesar do longa ser uma comédia de terror (ou terrir), consegue manter a história relevante e tocar nessa ferida que tem mexido em todas as áreas domundo, desde o universo corpotativo ao mundo das artes.
Nessa sequência, Gemma (Allison Williams) e sua sobrinha Cady (Violet Mcgraw) tentam retomar suas vidas após a destruição da robô Megan (interpretada aqui de forma brilhante por Jenna Davis). Com o advento da IA invadindo todas as questões políticas e sociais, Gemma, que agora se tornou uma autora best-seller, tenta retomar sua vida com sua sobrinha, cortando o tempo em que a garota passa rodeada de internet e tecnologia ao passo em que a própria adulta segue com criações tecnológicacas com sua equipe a fim de 'melhorar o mundo'.
Um dos grandes trunfos de "Megan 2.0" é o humor típico do primeiro longa, mas que aqui chega a níveis ainda mais elevados de 'camp' com uma boa dose de ação tal qual um thriller de espionagem, o que pode vir a dividir o público, já que muitos estavam esperando o bom e velho horror sci-fi que fez do primeiro longa algo tão especial e fora da casinha.
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M3gan 2.0 / Foto: Universal Pictures |
O próprio CGI do filme em tão pouco tempo de saga já evolui ainda mais, o que também acrescenta ainda mais nuances para a temática. Megan 2.0 é o tipo de filme onde o público realmente precisa embarcar em todo o absurdo da trama, do contrário, a história não vai funcionar e no caso da pessoa que escreve essa crítica, o filme funcionou muito bem, superando o primeiro título em diversos aspectos.