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[Review] O Senhor dos Anéis, A Guerra dos Rohirrim

 

Por Victoria Hope

O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rorirrim, animação do renomado diretor Kenji Kamiyama, chega de surpresa para os maiores fãs do universo de Tolkien e se passa 200 anos antes dos eventos da Guerra do Anel, ou seja, 200 anos antes das histórias abordadas na trilogia de Peter Jackson, revelando os eventos que começaram a dividir os humanos entre si antes mesmo que a guerra com as outras raças da Terra-Média se iniciasse.

Na trama, acompanhamos, Héra, princesa de Rohan, que é prometida ao reino de Gondor, porém, Freca, um Terrapardense (Dunlending), quer que ela se case com seu filho, Wulf, com o intuito de roubar o trono de Rohan

É possível assistir ao filme sem conhecer a trilogia de Peter Jackson, mas existem alguns personagens e locais chaves da trama que ficam mais fáceis de entender caso os espectadores tenham assistido aos filmes ou ao menos, lido os livros, porém é importante ressaltar que todos os personagens do longa animado são desconhecidos e criados para a própria história, seguindo o mote de Tolkien, contando a história de pessoas existindo naquela realidade, sendo estas nem sempre conhecidas ou abordadas no restante da saga literária.


A Guerra dos Rohirrim / Foto: Warner Bros

Apesar do ritmo bem pausado e irregular, O Senhor dos Anéis, A Guerra dos Rohirrim vai agradar aos fãs de J.R.R Tolkien e pessoalmente, como grande fã, apreciei demais ver Rohan mais uma vez nas telas, pois o filme não apenas respeita o legado da história, como também expande um pouco mais sobre a trama dos humanos, que pouco é vista na trilogia dos anos 2000, já que lá, destacam-se outras raças como Hobbits, Anãos e magos.

Falando em magia, ela é quase que inexistente no longa, já que o foco está direcionado diretamente aos Rohirrim, mas isso não é demérito. A protagonista, apesar de não carismática, consegue trazer aquele tom de esperança que é tão necessário ao universo de Tokien, conseguindo ser uma excelente adição. 

Já a parte técnica, definitivamente incomoda um pouco, já que a animação não é tão fluída e os movimentos estão longe de parecerem naturais, principalmente quando vemos os personagens correndo, andando ou se movimentando com cavalos, o que definitivamente tira um pouco da imersão, mas esse seria um dos poucos pontos negativos. 

NOTA: 8.5/10

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