Por Victoria Hope
Em 'Backspot', Riley é o formidável backspot em sua equipe de líderes de torcida de nível médio até que a treinadora profissional Eileen McNamara lhe dá a oportunidade de se juntar aos Thunderhawks, um time All Star de alto desempenho.
Jovem, ambiciosa e apaixonada por sua namorada Amanda, Riley estaria no topo do mundo se conseguisse controlar sua ansiedade paralisante. Desesperada para ser ouvida e apreciada, duas qualidades que faltam em sua vida doméstica, Riley fará de tudo para agradar seu novo treinador.
Oprimida, obsessiva e com uma competição iminente, esta jovem atleta queer deve decifrar a própria voz das mulheres ao seu redor e formar uma relação mais saudável com o esporte que ela ama. O filme é uma singela história coming of age de esportes com todo o drama esperado do gênero, porém, com representatividade queer, o que é mais raro de se ver em cenários de filmes relacionados à temática esportiva.
O público acompanha o dia a dia dessas atletas que dão literalmente o sangue para se tornar não apenas boas, mas as melhores de toda a equipe e nesse meio tempo, sem grandes surpresas e sem reinventar a roda, pois afinal, não há muito como sair de todos os temas abordados.
As cenas onde Riley tem ataques de pânico são absolutamente viscerais e literalmente de tirar o fôlego, pois isso é algo que é pouco mostrado em filmes esportivos e aqui em 'Backspot', é abordado com seriedade. Como dito antes, esse não é um filme inovador no gênero, mas faz um excelente trabalho em mostrar o turbilhão de emoções da vida de uma jovem que não apenas busca seguir seus sonhos no esporte, mas que também busca entender seu papel e seu lugar no mundo,
NOTA: 8/10