Por Gabi Idalgo
A sequência “O Contador 2”, dirigida por Gavin O'Connor traz de volta seu elenco de peso do primeiro filme: Ben Affleck, Jon Bernthal e J.K. Simmons.
Na trama, Christian Wolff (Ben Affleck), permanece da mesma forma que no filme anterior, vivendo como contador e agindo secretamente em suas missões, o que o faz morar em um trailer e se mudar constantemente.
O que muda na sequência é que agora Wolff parece estar em busca de um relacionamento, o que não soa tão natural dado a personalidade e condição do protagonista.
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O Contador 2 / Foto: Warner Bros |
Seu irmão, Braxton (Jon Bernthal) tem maior destaque e demonstra estar solitário, pois vive apenas pelo trabalho e não tem vida social.
As interações entre os irmãos são as melhores partes do longa, que carregam o alívio cômico. Há muitas cenas de ação, luta, tiros... para quem é fã do gênero é um prato cheio, mas o filme é “mais do mesmo”.
A história é mais rasa que em “Contador”, com personagens e informações desconexas dos quais as explicação para encaixe das peças não fazem sentido algum. Tudo é bem “surreal”, absurdo demais para ser verdade.
Assim, os personagens novos não cativam e a trama se torna maçante para um filme de mais de 2 horas. É válido para entreter, as lutas são bem coreografadas, há diversos plots interligados e dá pra rir um pouco. Mas, não convence como uma boa sequência.
Nota 6.5/10