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[Review] O Telefone Preto 2 evoca espírito vingativo e se consagra como um dos melhores filmes de terror do ano

 

Por Victoria Allen Hope

No primeiro instante, o anúncio de uma sequência de um filme de terror tão novo como "O Telefone Preto", pegou os fãs de terror de surpresa, afinal, filmes como esse levam anos para ganhar sequências-legado, mas "O Telefone Preto 2" conseguiu a proeza de ser ainda mais completo (e aterrorizante) do que o título anterior, se consangrando em um dos melhores filmes do gênero nesse ano.

Nessa sequência, o público é reintroduzido ao jovem Finney (Mason Thames) e sua irmã Gwen (Madeleine McGraw) que agora são sobreviventes do vilão Grabber (Ethan Hawke) e ganharam certa fama na cidade, porém, parece que a sorte não está mais ao seu lado quando a irmã caçula começa a ter visões novamente, dessa vez com novas vítimas que nunca havia visto antes.

A extensão desse universo é muito bem-vinda, introduzindo o público a novos personagens muito bem desenvidos e apresentando um terror atmosférico ainda mais palpável, com direito a cenas gore pesadíssimas relacionadas às vítimas, trazendo tons do sadismo do vilão interpretado de forma brilhante por Hawke, aqui cedento por vingança e pelo desejo de machucar todos às volta de Finney, bem ao estilo Freddy Krueger clássico. 

Um dos destaques do filme com certeza fica nas mãos da Gwen, que na sequência se torna a protagonista na luta contra o espírito vingativo de Grabber. É ela quem se destaca ao rebuscar o passado através de seus sonhos para tentar descobrir como parar o vilão de ir atrás de mais novas possíveis vítimas.


O Telefone Preto 2 / Foto: Universal Pictures

Enquanto o primeiro título pode ser considerado um terror 'elevado', pelos fãs, aqui no segundo, o roteiro tem uma reviravolta completa, tranformando o filme em um terror tradicional slasher daqueles que marcaram história, com direito à jumpscares, cenas de perseguições sangrentas e combates de tirar o fôlego.

Aqui, o diretor Derrickson, continua a acertar não apenas no ar dos anos 70, com todos os cenários, figurinos e até mesmo trilha completamente adequados para a época, como também na escolha das filmagens, trocando de lentes o tempo todom fazendo com que alguns momentos pareçam ter sido filmados diretamente com uma filmadora VHS. 

Nesse novo cenário, com o vilão se encontrando morto, o maior desafio do diretor foi transformar aquela figura muito real e de carne e osso em algo verdadeiramente capaz de causar danos e machucar suas vítimas mesmo sendo um fantasma agora e é por isso que as referências ao clássico "A Hora do Pesadelo" são tão importantes aqui. 

Muitos detalhes sobre o passado da família de Finney acabam se entrelaçando com a trama principal, trazendo uma perspecitiva completamente nova sobre a personagem da mãe das crianças, trazendo respostas à muitas dúvidas que surgiram no primjeiro filme. Essa é uma daquelas sequências raras de terror que realmente eleva o status do primeiro longa, trazendlo um grande potencial para que o legado de Grabber continue. 

NOTA: 9/10

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Com distribuição da Imagem Filmes, The Mastermind e Sonhos, serão exibidos no Festival do Rio

 

Por Victoria Hope

O prestigiado festival acontece no Rio de Janeiro entre os dias 02 e 12 de outubro e traz o melhor do cinema mundial contemporâneo.

A Imagem Filmes irá exibir The Mastermind, dirigido por Kelly Reitchard, e Sonhos, do diretor Michel Franco, na 27ª edição do Festival do Rio, um dos mais importantes e prestigiados festivais de cinema do Brasil. Ambos os filmes estão entre os destaques da edição deste ano e prometem impactar o público com suas narrativas intensas e performances marcantes.

The Mastermind, dirigido por Kelly Reitchard e estrelado por Josh O'Connor, será exibido no Festival do Rio antes de sua estreia oficial nos cinemas, marcada para o dia 16 de outubro, com distribuição da Imagem Filmes em parceria com a MUBI

O filme acompanha JB Mooney (Josh O’Connor), um carpinteiro desempregado que se torna ladrão de arte amador e planeja seu primeiro grande assalto. A performance de O'Connor, conhecido por seu trabalho em “Rivais” e “The Crown”, é um dos pontos altos do filme, que também conta com Alana Haim, Bill Camp, John Magaro, dentre outras estrelas no elenco.

Sonhos, de Michel Franco, traz uma abordagem profundamente sensível e emocional sobre a vida e os dilemas existenciais de seus personagens. Estrelado por Jessica Chastain e Isaac Hernandez, o filme explora temas de identidade, perda e o desejo de alcançar o impossível, através do relacionamento complexo entre a socialite Jennifer (Chastain), que vive de fazer trabalhos filantrópicos e Fernando (Hernandez), o bailarino mexicano que ela patrocina, e com quem tem um caso. A estreia oficial nos cinemas será no dia 30 de outubro.

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[Review] GOAT, novo terror estrelado por Tyriq Withers e Marlon Wayans

 

Por Victoria Hope

Goat (Him) é um dos filmes de terror mais antecipados do ano, principalmente pela volta da trama de filmes de terror relacionados à esportes, como "Cisne Negro", mas as semelhanças da história, que mostra o sofrimento e todo sacrifício feito por atletas de alto nível, terminam por aí em todos os sentidos, 

A trama gira em torno de Cam (Tyriq Withers), um brilhante jogador de futebol americano que ganha à chance de treinar com seu maior ídolo do esporte, Isaiah White (Marlon Wayans) antes de participar da tradicional peneira de seu time favorito, mas o que parecia ser um sonho, logo se torna um pesadelo a partir do momento em que o jovem percebe que o veterano esconde segredos que sua mente jamais poderia imaginar.

Toda a premissa do longa tinha tudo para dar certo, principalmente em tempos onde a saúde mental masculina e a masculinidade tóxica refletida no mundo dos esportes se torna o principal tema abordado,  porém o roteiro deixa muito a desejar. A direção de Justin Tipping, com apoio do produtor Jordan Peele, é belíssima visualmente falansdo, mas o roteiro talvez seja um dos maiores inimigos dessa história.


Marlon Wayans / Foto: Universal Pictures

Mas apesar do desenvolvimento, o filme ainda pode ser considerado um terror elevado, principalmente por conta das atuações excelentes de Marlon Wayans, que aqui entrega um trabalho tão rico quanto um de seus melhores papéis da carreira em "Requiem para Um Sonho" e pelo trabalho excepcional do novato Tyriq Withers, que entregou uma bela atuação na série "Atlanta" e aqui faz o melhor que pode com o texto e o material que lhe entregaram.

Visualmente, Goat é um dos filmes mais belos do ano, com cenas belíssimas e cortes que lembram de clipes musicais muito bem trabalhados, porém, vale lembrar que esse não é um videoclipe e sim um filme, logo, o roteiro deveria ser tão rico e bem trsbalhado quanto as imagens apresentadas.

Todos os simbolismos do longa, desde a representação do demônio Mammon, que faz referência à ganância e ao dinheiro à participação de personagens que representam os fãs os "stans" inabaláveis, são completamente superficiais e não são exploradas de forma aprofundada, fazendo com que o mistério de toda a história seja resolvido em questão de minutos por olhos mais atentos. 

Muitos temas poderiam ter sido explorados aqui, desde o colorismo que é nítido no universo esportivo à tematicas como à exploração da frágil estrutura do patriarcado, que corrompe e destrói os sonhos e a vida de jovens como Cam, mas tudo isso sequer é mostrado em segundo plano, pois tudo é tão raso quanto um pires de uma xícara chique; não qualquer pires simples, mas sim um pires intrincado, com belíssimas pinturas e uma borda dourada, mas que é tão frágil que qualquer contato com uma superficie mais rígida, destrói sua estrutura em dezenas de pedacinhos.

NOTA: 6.5/10


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KOFF 2025 | 3ª edição do festival chega a São Paulo trazendo filmes com Hyun Bin e mais

 

Por Ricardo Junior

O Festival de Cinema Coreano (KOFF) 2025 acontece de 2 a 8 de outubro em São Paulo, no Reserva Cultural. O evento exibe longas e curtas da cinematografia sul-coreana, incluindo uma homenagem ao cineasta Lee Chang-dong e uma mostra comemorativa dos 50 anos do KOFA (Arquivo de Filmes Coreanos). 

Destaques da programação:

Homenagem a Lee Chang-dong:

O festival presta uma homenagem a um dos maiores nomes do cinema coreano, com exibição de obras como Pettermint Candy, Oasis e Poetry e a programação tambémm conta com filmes estrelados por atores como Hyun Bin e Kang Ha-neul, e a entrada é gratuita. 

50 Anos do KOFA:

Como parte da comemoração do KOFA, serão exibidos sete filmes clássicos da década de 1950, restaurados em 4K! O KOFA - Arquivo de Filmes Coreanos, é uma organização sem fins lucrativos que organiza e preserva a obra cinematográfica do país!

Vale lembrar que São Paulo recebe dois títulos dos sete: The Flower in Hell (1958), de Shin Sang-ok, e Piagol (1955), de Lee Kang-cheon.

SERVIÇO:

Local: Reserva Cultural, São Paulo (SP) 

Datas: 2 a 8 de outubro de 2025 

Para conferir a programação completa e mais detalhes, acesse o site oficial: koffko.com.br.

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