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Tipos de Gentileza, novo filme de Yorgos Lanthimos, chega hoje aos cinemas

 

Por Victoria Hope

Tipos De Gentileza que entra em cartaz hoje (22) nos cinemas, apresenta três histórias: a de um homem que tenta assumir o controle de sua própria vida; a de um policial alarmado com o fato de sua esposa, desaparecida no mar, ter retornado e parecer outra pessoa; e a de uma mulher determinada a encontrar uma pessoa específica com uma habilidade especial, destinada a se tornar uma poderosa líder espiritual. O tema específico que Lanthimos examina nas três histórias é o da autoridade e da maneira como o livre arbítrio flutua, juntamente com a luta entre a liberdade de escolha e a liberdade de não escolher.

Embora o filme tenha assumido várias formas narrativas ao longo dos anos, Tipos De Gentileza acabou se tornando uma antologia. “Começamos com uma única história, mas, à medida que trabalhávamos nela, achamos que seria interessante fazer um filme com uma estrutura diferente das que havíamos feito antes”, explica Yorgos Lanthimos, completando: “Quando identificamos as histórias subsequentes, queríamos manter um fio temático para que tudo se mantivesse dentro da mesma estrutura geral”.

Durante o processo de escrita, Lanthimos enviou o roteiro para Emma Stone, protagonista de seus dois últimos filmes (Pobres Criaturas e A Favorita) e vencedora do Oscar® de Melhor Atriz por seu desempenho em Pobres Criaturas, que ficou imediatamente fascinada pelo projeto. “Eu amei o roteiro e como ele se desenvolveu em um tríptico. As histórias se entrelaçam de uma forma que não é necessariamente clara, mas cada uma tira proveito da anterior. Achei as possibilidades muito empolgantes”, afirma Stone.

Montar um filme com três histórias diferentes apresentou seus desafios, especialmente com as limitações de tempo, mas era algo que Lanthimos estava ansioso para explorar: “Em um longa-metragem que tem apenas uma história, o público se envolve mais ativamente, porque há espaço para pensar sobre o que está acontecendo e aplicar sua própria lógica. Com uma antologia, o público leva o que pensou da primeira história para a seguinte. É mais complexo e mais interessante. Diferentes pessoas identificam temas diferentes, o que torna essa estrutura imensamente interessante”.

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