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Wondercon 2025 | Domingo

 

Por Victoria Hope

E chegamos ao último dia da Wondercon, a irmãzoinha mais nova da San Diego Comic Con! Foram três dias recheados de uma programação onde todos apaixonados por cultura pop puderam se divertir com as diversos painéis, sessões de autógrafos e mais!

O último dia do evento, apesar de apresentar um dia mais curto na programação como tradição, trouxe diversos painéis incríveis como um painél comemorativo dos 25 Anos de A Nova Onda do Imperador, onde as mentes criativas por trás da obra trouxeram em primeira mão, imagens inéditas de bastidores e celebraram as mais de duas décadas dessa animação muito querida, principalmente entre nós da América Latina!

Já outro painel de destaque foi o Women in Comics panel, que mais uma vez du boas-vindas às mulheres que atuam na indústria e que juntas passam por diversos desafios na indústria dos quadrinhos ainda hoje. Todas puderam falar de suas experiências de mercado e também traçar um panorama do que mudou até então e o que ainda precisa mudar. 

E para fechar a programação de painéis desse domingo, a Wonderconm recebeu o Diverse Storytellers Empowering Equity and Inclusion”, um painel mais do que especial que celebrou as vozes da diversidade na indústria do cinema, quadrinhos e TV, trazendo convidados que puderam falar de suas vivências, experiências na indústria e que reforçaram a importância da diversidade na mídia. Esse tipo de programação para fechar a Wondercon com chave de ouro é extremamente importante e mostra como eventos são sim palco que reflete a verdadeira diversidade que tanto precisamos. Nos vemos no próximo ano! 

Confira os destaques desse domingo:









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Wondercon 2025 | Sabado

 

Por Victoria Hope

E o sábado da Wondercon chegou! Considerado um dos dias mais cheios do evento, além de uma programação mais do que especial, a conveção também contou com o tradicional Masquerade, concurso de cosplay que esse ano completa 20 anos! 

Nesse fim de semana, um dos principais destaques foram os inúmeros photoshoots temáticos de cosplayers de várias séries, desde Star Wars à Breaking Bad, Star Trek, Indiana Jones e Marvel! Até mesmo fantasmas da Mansão Mal Assombrada da Disney entraram na brincadeira. 

Já outro destaque nesse sábado ficou por conta dos inúmeros meet & greets e sessões de autógrafos com os convidados como Todd McFarlane, Jim Lee entre muitos outros nomes que marcaram a indústria do entretenimento e dos quadrinhos, além dos painéis temáticos de mentes criativas por trás das séries "Pinguin", "Agatha Desde Sempre" entre outras obras voltadas ao gênero sci-fi e terror. 

Espalhados pelo evento, era possível encontrar droides de Star Wars, Ghostbusters pela área especial dedicada aos Fã Clubes, além de um espaço exclusivo da Funko, que esse ano trouxe colecionáveis exclusivos de House of the Dragon, Naruto, One Piece entre outras séries de sucesso.  

Confira abaixo alguns dos destaques desse sábado:






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Wondercon 2025 | Conheça o Artists' Alley, o coração de toda convenção geek!

 

Por Ryn Williams

Não é à toa que o Artists’ Alley, espaço dedicado aos criadores de histórias em quadrinhos, ilustradores e artistas em geral, é considerado o coração dos eventos e na Wondercon isso não poderia ser diferente. Em 2025, o local favorito dos fãs de quadrinhos e cultura pop reuniu centenas de artistas com os mais variados estilos, trazendo uma enorme variedade de produtos para todos os gostos e todos os bolsos.

O mais incrível, é que, assim como na San Diego Comic Con, a irmã mais velha da Wondercon, fãs tiveram a oportunidade de encontrar grandes nomes da indústria dos quadrinhos, incluindo Mark Waid, Jim Lee, Brian Posehn e muito mais! 

Nessa edição nossa equipe conheceu muitos nomes independentes que marcaram presença no Artist's Alley e abaixo você poderá conhecer um pouquinho do trabalho de artistas locais da Califórnia e artistas que vem de diversas outras cidades dos Estados Unidos.










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Wondercon 2025 | Sexta

 

Por Victoria Hope

E começamos o primeiro dia da Wondercon Anaheim 2025 repleto de atividades! Para quem é novo por aqui no portal, a WonderCon é uma convenção de cultura pop que acontece anualmente nos Estados Unidos. Organizada pela mesma equipe por trás da San Diego Comic-Con, a WonderCon atrai fãs de quadrinhos, filmes, séries de TV, jogos e muito mais!

Nesse ano, o evento, que acontece de 28 a 30 de março, irá receber diversos nomes da cultura pop, como Jim Lee, David Dastmalchian, Yaya Han entre muitos outros e nessa sexta, nossa equipe foi conferir em primeira mão, diversos painéis e uma pequena amostra do que poderemos encontrar ao longo desse fim de semana no evento. 

Essa sexta recebeu diversos painéis como um papo sobre o Comic-Con: The Cruise: An Immersive Fan Experience, que será um cruzeiro para fãs de cultura pop, seguido por um painel chamado Monstrous Horror in Comics, Film, and Beyond, que abordou a temática da monstros no cinema e nos quadrinhos além de um painel de Spotlight que celebrou o trabalho do quadrinjsta Dan Slott

Confira alguns dos destaques que encontramos nessa sexta do evento:





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[Review] Presença

 


Por Victoria Hope

"Presença", é o mais novo filme de Steven Soderbergh, um dos maiores nomes do cinema independente americano, que agora retorna com um "terror", que na verdade pode ser mais comparado com thriller psicológico do que o gênero anterior.

Na trama acompanhamos a vida de uma família que está prestes a se mudar para uma nova casa, porém, mal sabem eles que essa casa, apesar de nova, é habitada por uma assombração. De praxe, muitos pensariam que essa é só mais uma história de fantasmas, porém é aí que a trama é completamente subvertida no momento em que a audiência percebe que o filme se passa pelo ponto de vista da asombração e não da família.

Como todas as famílias disfuncionais que estamos acostumados a ver nesse gênero de thriller, temos um pai e uma mãe que já não se entendem bem, dois irmãos, sendo um o mais velho e a outra caçula, que também vivem brigando, juntando o fato de que a mãe (aqui interpretada de forma excelente por Lucy Liu), é uma mãe narcisista e o que podemos chamar de "Boy's mom", a típica mãe que coloca o filho homem no pedestal enquanto sequer liga pra filha.

Chloe (Callina Liang), que é a irmã mais nova e protagonista do filme, está passando pelo momento mais doloroso de sua vida, pois perdeu duas melhores amigas para o mundo das bebidas e substâncias ilícitas e juntando tudo isso, sua família se mudou bem a contra-gosto da garota.


Presença / Foto: Diamond Films

Não bastasse toda a dor da garota, unida ao péssimo tratamento que recebe de seu irmão mais velho (Tyler), ela começa a se sentir observada, imaginando que talvez o fantasma de uma de suas amigas está seguindo a família naquela casa e agora ela e sua família terão que resolver esse mistério sobre a estranha presença antes que seja tarde demais.

"Presença", tinha tudo para ser um excelente thriller! É um bum filme, porém, falando dos aspectos técnicos, a montagem deixa muito a desejar e tira um pouco da forma da trama, que apesar de entregar excelentes atuações do elenco, acaba se tornando monótona, justamente por conta da montagem arrastada.

O efeito de câmera que lembra um drone, para apresentar o ponto de vista da assombração é interessante nos primeiros minutos, mas depois se estende demasiadamente, o que tona a história um tanto quanto cansativa, mas não menos fascinante do ponto de vista da trama familiar, que consegue se manter interessante até o fim. Talvez o que falta mesmo, é uma trilha sonora realmente impactante para deixar a trama ainda mais dramática.

NOTA: 7/10

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SXSW 2025 | Festival de Cinema e TV anuncia vencedores do Júri e Prêmios Especiais

 

Por Victoria Hope

A conferência South by Southwest® (SXSW®) anunciou os vencedores do Júri e do Prêmio Especial de 2025 do 32º SXSW Film & TV Festival! Os longas-metragens que receberam os Prêmios do Júri foram selecionados nas categorias Narrative Feature e Documentary Feature Competition, além de todas as outras seções com júri, incluindo Shorts, Independent TV Pilots, Music Videos, Poster Design e XR Experience Awards

Já os prêmios especiais anunciados incluíram o SXSW Best of Texas Award, Redbreast Unhidden Award, Vimeo Staff Pick Award, Agog Immersive Impact Award, NEON Auteur Award, Janet Pierson Champion Award apresentado pela Indiewire e o The Howl of Fame Award.

"A energia no SXSW foi absolutamente elétrica esta semana! Nossos cinemas estavam lotados com públicos apaixonados abraçando a incrível diversidade de histórias em nossa programação", disse Claudette Godfrey, VP, Film & TV. "Estou emocionada em celebrar nosso júri e vencedores de prêmios especiais — eles realmente representam o que torna este festival tão especial!"

Confira a lista de vencedores abaixo:


~ NARRATIVE FEATURE COMPETITION ~

Vencedor: Slanted dirigido por Amy Wang

Prêmio especial do Júri para artista Multifacetado: Annapurna Sriram, Fucktoys

Júri especial para Performance: Amanda Peet, Fantasy Life


~ DOCUMENTARY FEATURE COMPETITION ~


Vencedor: Shuffle dirigido por Benjamin Flaherty

Prêmio especial do Júri: The Python Hunt dirigido por Xander Robin 

Prêmio especial do Júri: Remaining Native dirigido por Paige Bethmann


~ NARRATIVE SHORT COMPETITION ~

Vencedor: One Day This Kid diridido por Alexander Farah

Prêmio especial do Júri: I'm The Most Racist Person I Know dirigido por Leela Varghese 


~ DOCUMENTARY SHORT COMPETITION ~

Vencedor: Looking for a Donkey dirigido por Juan Vicente Manrique

Prêmio especoal do Júri: Welcome Home Freckles dirigido por Huiju Park



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SXSW 2025 | EXODUS

 

Por Victoria Hope

Em um mundo frequentemente definido por julgamentos rápidos e rótulos persistentes, o documentário em curta-metragem EXODUS emerge como um farol de esperança, oferecendo um olhar profundo e compassivo sobre a vida de duas mulheres navegando pelo complexo e desafiador território da vida pós-prisão. Através de uma narrativa sensível e envolvente, o filme nos convida a questionar nossas percepções sobre o passado, a redenção e o verdadeiro significado da família.

EXODUS não se limita a retratar a dura realidade da reintegração social após o encarceramento; ele mergulha na essência da experiência humana, expondo a vulnerabilidade, a resiliência e a inabalável busca por um futuro melhor que reside em cada uma dessas mulheres. Ao acompanharmos suas jornadas, somos confrontados com a necessidade urgente de empatia e compreensão em uma sociedade que muitas vezes se mostra implacável com aqueles que buscam uma segunda chance.

Enquanto essas duas mulheres trilham seus caminhos rumo ao futuro, o filme nos apresenta a humanidade que reside em cada uma delas, desafiando a noção de que seu passado define quem elas são. O filme revela suas esperanças, seus medos, suas lutas e suas vitórias, mostrando que, apesar dos obstáculos que enfrentam, elas permanecem resilientes e determinadas a construir um futuro melhor para si mesmas.

EXODUS também aborda o tema da perda, tanto no sentido literal quanto figurado. As mulheres retratadas no filme perderam anos de suas vidas para a prisão, perderam a oportunidade de estar presentes para seus entes queridos e perderam a confiança da sociedade. No entanto, o filme também celebra a esperança da renovação, mostrando como essas mulheres estão trabalhando para superar suas perdas e construir um futuro melhor.

Através de imagens poderosas e depoimentos emocionantes, esse documentário nos lembra que a redenção é possível e que todos merecem uma segunda chance. O filme nos convida a olhar além dos erros do passado e a reconhecer o potencial de crescimento e transformação que reside em cada ser humano.

NOTA: 8.5/10

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SXSW2 2025 | Interview with Julie Wyman, director of the remarkable documentary The Tallest Dwarf

Por Victoria Hope

Julie Forrest Wyman's poignant documentary, "The Tallest Dwarf," offers a unique and deeply personal exploration of identity, acceptance, and the complexities of belonging. More than just an observer, Wyman invites viewers on her own journey of self-discovery as she navigates her place within the little people (LP) community – a community she intimately identifies with.

The film avoids the common pitfalls of outsider perspectives, instead providing an authentic and compelling firsthand account and paints a vibrant portrait of the LP community, moving beyond stereotypes and delving into the nuanced realities of their lives.

In "The Tallest Dwarf", Wyman doesn't shy away from the difficult questions. She explores the internal struggles that individuals face as they reconcile their personal identity with societal perceptions. The film delicately uncovers the adversity faced by the LP community, from everyday accessibility issues to the more profound emotional and psychological impacts of being different.

During SXSW, our team had the opportunity to talk to the director and explore themes such as self-acceptance, the search for belonging, and the challenges of navigating a world that often is designed for many communities.


Julie Forrest Wyman / Photo: SXSW

Amélie Magazine: 'The Tallest Dwarf' is a very personal journey for you, so how does it feel like to have this film premiering at SXSW? 

Julie Wyman: Yeah, it's sort of a very big place to bring such an intimate story and it's really so exciting to be included here and also to literally see the film projected on a giant screen, which is how I intented! It's really meant to be cinematic visually. It's exciting, a little nervewrecking too, but what's been really meaningful was hearing the audience members saying that the film spoke to them so much, whethter they know about little people and dwarfism or not, and most of them do not, so it was sort of relatable and there was a lot of connection and the sense of being in between ans belonging.

 And having some of the participants here with me and my team, and of course, a couple of the people in the film where able to come and sort of sit in the theater and for all of them to take in "this is the movie" and to go our in the world and share our culture and our history. 

As you know, some have seen little people on reality TV or in carnivals, but to kind of understand that we have a long history as our own culture in its complexity (was the intention). But also there are lots of threats on display that we have to navigate every day, so being with people with the same experience and for them ti see and take in the audience, that was really beautiful.

Amélie Magazine: We follow Dwarfism History on Tiktok and we thing Aubrey is an amazing creator about the subject. With that in mind, can you introduce us to more influencers who are part of the little people community for us to follow? 

Julie Wyman: Well of course, several people from the filme have a social media presence, such as Katrina Kemp, she speaks nearly the end of the film and she's a performer, ann then Matthew Jeffers, who's also a performer who writes the script for the photograph of the two people wearing monkey masks, and then we have. One of the people who've also been part of the team on the advisory board is Rance Nyx! He's an actor and also does short films! You might recognize him because he's been in plenty TV shows.

There are so many cool people I follow, there's also Caity B, who's a Fashion Designer and she's a little person who makes incredible pieces and amazing embroidery art, like drawings made out of embroidery for the clothes and a lot of it is scaled for little people. 

And still talking about fashion, there's one company called Chamaiah Dewey, she's average height designer, but she also created for the little people community, by also creating for the community, including what we call in the fashion world as social models in terms of disabilties, like "let's change the world' and she does that and it's so beautiful!


The Tallest Dwarfv / Photo: SXSW

Amélie Magazine: While filming this documentary, there were probably challenges either in terms of technical issues to emotional aspects, can you talk about that?

Julie Wyman: Sure, I think all documentaries have technical issues to manage, but for me, the emotional, the community part, the cultural aspect, that was the biggest area of challenges. I had a lot of discomfort and was unsure while filming in little people communities. I kind of knew on a gut level that it was loaded and there was an entrreprise even to ask to little people to film with me.

And as I got to know the community, it became more and more clear. Little People of America didn't want me to film in certain places and part of the conferences, so I didn't and I worked with what i was granted permission to do, but I think, as a person who needs to be there, I felt like I had to shift who my story was about to understand that this film would not be about exploiting people; they were going to tell the story with me and have the camera as a witness, so really I ahad to rethink what story I was telling and this is why the workshop I was working in was done with actors and performers who actually wanted to be on camera. It was like a world we made for ourselves.

At first I was thinking like other documentaries, like "I gotta get to that little corner, the hard little corners that no one has access to, but after a while, I started to realise that there was so much in the community and friendships that are forming to explore and unpack with the histories that tie together everyday, to tell what was happening in the rooms where the camera was invited.

Amélie Magazine: Do you have a funny story from the set while filming?

Julie Wyman: *laughter* See, this also related to something that we didn't include in the film, that was in the cutting room, so, my parents are, as you could see in the film, my mom doesn't totally understand why I care so much about this identity. Both of my parents didn't at the beginning, but they really wantd to participate, even if they didn't understand it, so once, I've asked my parents to reenact my birth *laughter*, in a park on a picnic bench.7

So my mom pretended to give birth to me, screaming and pret4nding to feel all of the labour pains, while my dad was holding her hand and from under the table I pop out, like, adult me, like a baby *laughter* I mean, it's totally absurd and I loved it the idea was like "what If I had my diagnosis before I was born, but it was so weird. I kinda want to put it in social media for people to see because it's hilarious! People from the team have seen in and they laughed but they also thought it didn't quite fit, so we took it out.

Amélie Magazine: Which lessons can the audience of SXSW take home from this film?

Julie Wyman: I hope the people who see the film experience a new form of beauty, take that in and hold it and believe in can be in the world. Bodies of different shapes, little people bodies, a sense of these varying proportions and different ways of moving, all very differnt from the standart, tall, thin, white, not white... So I want theem to hold that in and knwo that is is part of our world.

I'm hoping we can see disabilities as a difference that is important to our world and that we need in our world and that we value. It's kind of a big picture but I hope people get to see that. A lot of this film is about parents and children, you know? And a lot of kids are different from their parents,maybe they are neurodirvegent, people who are queer, trans, I hope that this film can show people how important the simple act of saying 'I understand you' or saying 'I hear you', ' I get that this is important', just that, is so beautiful and  does so much instead of the resistance or fear of that different;

Amélie Magazine: If you could time travel and see yourself as little Julie, talking to a mirror, what message would you like to tell her?

Julie Wyman: I love that question! You are gorgeous the way you are! There is no one exactly like you and that is something to hold, and you know bring yourself to the world, don't be scared, you'll find your place.

Amélie Magazine: One word to define The Tallest Dwarf?

Julie Wyman: That's a hard one! I wanna say belonging, but I'm not sure... Community. It's very much a mixture of things. Hopefully those are some words *laughter*

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'The Tallest Dwarf' cast and crew / Photo: SXSW 2025

To follow more stories and personalities from the little people community, make sure to follow:

Caity B

https://www.instagram.com/ca8ty?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Thetallestdwarffilm

https://www.instagram.com/thetallestdwarffilm

Julie Wyman 

https://www.instagram.com/onteejoowee/

Rance nix

https://www.instagram.com/rancenix?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Chamaiah Dewey

https://www.instagram.com/dewey_clothing?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Matthew Jeffers

https://www.instagram.com/matthewaugustjeffers?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

Katrina kemp

https://www.instagram.com/kueenkatrina?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==

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SXSW 2025 | American Sons

 

Por Victoria Hope

American Sons, parte do Spotlight de Documentários, é um filme comovente e emocionante que segue um grupo de veteranos da Marinha enquanto eles trabalham para superar seus traumas passados ​​e lamentam a perda de seu camarada e amigo mais próximo, o Cabo JV Villarreal. 

O filme é um mergulho profundo e pessoal nos efeitos duradouros da guerra em nossos veteranos dos EUA. Em sua essência, o filme é uma exploração importante e precisa de fraternidade, resiliência, comunidade e um chamado à ação para garantir que nossos soldados sejam cuidados quando retornam do serviço.

Depois que o cabo Jorge “JV” Villarreal Jr. do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA morreu em outubro de 2010 enquanto servia no Afeganistão, sua irmã mais velha, April Rodriguez, decidiu que sua história deveria continuar viva.

O tema central da história foca na luta que os veteranos enfrentam ao retornar para casa da guerra, como Stress pós-traumático, depressão e também  nas pessoas que assim como Jorge, perderam a vida durante durante a guerra. 

O documentário joga luz para os sentimentos dos familiares e como seguir em frente após perdas tão grandes e um dos maiores pontos fortes do filme é sua capacidade de humanizar seus temas. Os cineastas fizeram um excelente trabalho ao capturar as personalidades e lutas individuais de cada fuzileiro naval. Isso permite que o público se conecte com eles em um nível mais profundo e entenda seus desafios.

Outro ponto forte do filme é sua representação honesta e sem adornos das lutas que os veteranos enfrentam. O filme não evita os aspectos difíceis, pois em vez disso, ele os enfrenta de frente e oferece uma visão realista dos desafios que os veteranos enfrentam ao retornar para casa.

NOTA: 8.5/10

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SXSW 2025 | La 42 ( 42nd Street)

 

Por Victoria Hope

Ritmos da Alma e da Resistência

'La 42" é um filme hipnotizante de José Maria Cabral, que nos transporta para o coração pulsante da Rua 42 em Capotillo, um microcosmo da vida afrolatina, repleto de dança, música e sonhos esmagados. A trama segue a vida entrelaçada de três personagens principais, cada um personificando diferentes aspectos da busca por fama e reconhecimento em um ambiente marcado pela opressão e vulnerabilidade.

O filme captura com maestria a aura caribenha com todas as suas nuances e pluraridades. O filme não se esquiva das alegrias e das tristezas, da beleza e do assustador, da esperança e do desespero. Ele retrata a vida como ela é, com seus momentos de êxtase e seus momentos de dor. A questão das drogas e da vulnerabilidade social são abordadas com honestidade e sem julgamentos, expondo a realidade de muitos que vivem à margem da sociedade.

A noite das ruas ganha vida em "La 42", com festas são vibrantes,  completamente caóticas, embaladas por uma música contagiante, fazendo a dança dos personagens florescer. É fascinante observar como a dança se torna uma forma de resistência, de celebração e de conexão para esses artistas. Ela é a linguagem que transcende as barreiras sociais e econômicas, permitindo que eles se expressem livremente e compartilhem sua paixão com o mundo.


La 42 (42nd Street) / Foto: Prodigy

Embora o filme passe rapidamente pelo tema do tráfico de drogas e pela cena do crime que assola Capotillo, este funciona mais como um pano de fundo para a trama principal. A breve incursão nesse submundo serve para ilustrar a vulnerabilidade dos personagens, por conta do local em que vivem, no entanto, o foco principal do documentário permanece na conexão profunda que os une à arte e na forma como essa conexão pode ser a chave para futuros promissores.

É incrível como cada detalhe é minucioso nesse filme lembra da nossa cultura latina aqui do Brasil, desde os sapatos atirados nos fios de eletricidade das ruas ao ritmo frenético e as tragédias, mas também como o povo, em meio a dor consegue perseverar e seguir em frente, afinal não há escolha. Muitos ainda vão lutar para perseverar e para evitar as tentativas de gentrificação do local.

NOTA: 8.5/10

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Anime Friends 2025 | Venda de ingressos já começou

 

Por Victoria Hope

Prepare-se! Porque vem aí uma edição histórica do Anime Friends. O maior festival de cultura POP asiática na América Latina acontecerá entre os dias 3 e 6 de julho, no Distrito Anhembi, com mais de 54 mil metros quadrados, divididos em 6 palcos e em diversas áreas temáticas. 

Será a maior estrutura já utilizada pelo evento, em sua 21ª edição. Atrações internacionais e nacionais, muita diversão e momentos inesquecíveis esperam o público otaku. As vendas do primeiro lote de ingressos serão abertas no dia 10 de março, segunda, às 18h, pela Mundo Ticket: https://www.mundo-ticket.com/.

Após 20 anos de sucesso, em 2024, o evento bateu recorde de público, reunindo 140 mil pessoas em seus quatro dias. Foram mais de 50 atrações, entre nomes nacionais e internacionais inéditos, bandas conhecidas do público otaku, bate-papos, áreas temáticas, exibição de animes, concursos de cosplay e muito mais.

Em 2025, o Anime Friends já fez grandes anúncios para sua 21º edição, o primeiro foi o quarteto japonês Scandal, responsável por músicas icônicas de animes como Bleach, Fullmetal Alchemist Brotherhood e Pokémon, depois vieram os grandes nomes do tokusatsu, já conhecidos do público do evento, estão confirmados: Takumi Tsutsui e Takumi Hashimoto, que interpretam o Ninja Jiraiya e seu irmão Manabu na famosa série dos anos 80, que segue conquistando fãs e admiradores até hoje.


Animre Friends / Foto: GigaXis

O evento também anuncia atrações inéditas para essa edição! O lendário quinteto de Visual Kei e J-Rock, Nightmare, fará sua estreia no Brasil no Anime Friends 2025! Conhecidos por temas marcantes como "The World" e "Alumina" do anime Death Note, e "Raison d'être" de Claymore, a banda promete uma apresentação histórica em comemoração aos 25 anos de carreira. 

Já para fãs k-pop, trio sul-coreano Big Ocean, formado por idols com deficiência auditiva, se apresentará no Anime Friends 2025. Desde sua estreia em 2024, o grupo vem quebrando barreiras com músicas como "Glow" e "Flow", transmitindo a mensagem de que a música é universal.

Outra atração inédita é a banda ASH DA HERO. Com uma sonoridade única que mistura rock, punk e hip hop, destacam-se pelo vocal poderoso e performances ao vivo eletrizantes. Seu sucesso "Judgement" foi o segundo tema de abertura do anime Blue Lock, garantindo um setlist inesquecível para os fãs. Na área do evento, também há novidades!

O palco Tamashii Stage estreia na edição de 2025 com gincanas, karaokê e bandas nacionais. E o AF Festival torna-se, a partir deste ano, o palco principal. 


Anúncio da integração do AF ao Omelete &Co / Foto: Divulgação

ANIME FRIENDS & OMELETE & CO

Agora, o Anime Friends faz parte do grupo Omelete & Co e, a partir deste ano, passa a integrar a família CCXP, CCXP MX e Gamescom Latam, na sua unidade de negócios de Live Experience. A compra de mais de 50% do evento pelo grupo Omelete foi oficializada em Dezembro do ano passado, durante o Unlock CCXP24, pelos executivos das duas marcas.

A cada edição, o Anime Friends se consolida como o maior e mais esperado encontro da cultura POP asiática na América Latina, reunindo fãs, artistas e grandes atrações em uma experiência extravagante. Com a chegada do grupo Omelete, a 21ª edição será a maior de todas e não temos dúvidas de que vai representar um marco na história do evento, com momentos épicos para o público. Que venha o Anime Friends 2025!”, comenta Juliano Aniteli, CEO do Anime Friends.

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SXSW 2025 | The Tallest Dwarf

 

Por Victoria Hope

The Tallest Dwarf,” part of the Documentary Spotlight of this year's SXSW, is more than just a documentary; it’s an intimate and poignant experience that invites us to reflect on identity, belonging, and the search for acceptance.

Filmmaker Julie Forrest Wyman embarks on an honest exploration of the community of little people (LP) and through revealing interviews and deeply personal narratives from each interviewee, Wyman offers us a unique and essential perspective on a world that is often marginalized and misunderstood.

The film is not a superficial analysis of dwarfism,rather, it is a deep dive into the complexity of the community’s experience, brilliantly guided by Wyman. The camera becomes an extension of their quest, capturing moments of vulnerability, joy, frustration, and, above all, a constant search for mutual understanding.

One of the documentary's strengths lies in the brutal honesty with which the guests talk about their realities, bringing an honesty that disarms the viewer and allows for a deeper connection with the stories shared. 


The Tallest Dwarf / Photo: SXSW 

The interviews with community members are the beating heart of the film. Each individual shares their experiences with impressive candor, revealing the daily challenges they face, from the limited accessibility of the built world for people of average height to the curious and sometimes prejudiced looks of society.

However, the film does not limit itself to exposing the difficulties. It also celebrates the sense of community that unites these people, as well as their particular experiences with dwarfism, a topic that is really little explored by the mainstream media in the way it is explored here in "The Tallest Dwarf".

The documentary does a great job of shedding light on the nuances of the LP identity, showing that it is not a monolithic entity, but rather a mosaic of experiences and perspectives, expanding perspectives on the ways in which people with dwarfism identify and navigate the world, from those who embrace their identity to those who, despite acceptance, still face difficulties in accessibility, whether due to ableism in society or the lack of acceptance in the job market, for example. 

At the end of the day, the greatest positive message that remains is that diversity is crucial to challenging stereotypes and promoting a more complete understanding of the community, which continues to fight for respect in society. More than integration into society, what the LP community wants is respect and dignity to be able to live free from judgment and the gaze of others, with appropriate access and the same opportunities as everyone else.  

NOTA: 10/10

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SXSW 2025 | The Infinity Husk - Um Espelho Alienígena Refletindo a Nossa Essência

Por Victoria Hope

The Infinity Husk é um drama de ficção científica alucinante, misterioso e hipnotizante que explora e interroga a humanidade por meio da consciência da cientista extraterrestre exilada Vel. Forçada a deixar sua casa para ocupar o corpo humano de uma jovem negra na Terra, ela é enviada em uma missão complicada e sombria para espionar um companheiro exilado, Mauro.

O longa é uma pequena jóia da ficção científica contemporânea,  nvolvente e profundamente misteriosa. Longe de ser apenas mais uma narrativa sobre alienígenas e tecnologia futurista, este filme sonda as profundezas da consciência humana e da linguagem como um todo, questionando o que realmente significa ser humano através das lentes de seres de outro mundo. 

A premissa de "The Infinite Husk" é tão intrigante quanto inovadora e gira em torno de dois seres não humanos, os "Husks" do título, que se encontram em uma jornada de descoberta através da linguagem humana. Essa escolha narrativa é muito criativa, pois permite que o filme explore as complexidades da comunicação, da emoção e da percepção humana sob uma nova perspectiva. 


The Infinity Husk / Foto: SXSW

O lado mais interessante do filme reside na forma como utiliza esta perspectiva alienígena para iluminar aspectos da nossa própria humanidade que frequentemente negligenciamos ou tomamos como garantidos. Através do seu olhar inquisitivo, somos forçados a confrontar as nossas contradições, os nossos preconceitos e as nossas limitações.  

Afinal, o que nos define como indivíduos e como sociedade? Esse não é um um filme que oferece respostas fáceis, mas sim um convite à auto-reflexão e a um exame honesto das nossas próprias crenças e valores.

Além da sua exploração filosófica da condição humana, o filme também tece uma crítica política sutil, mas extremamente perspicaz, sobre o estado do nosso mundo. Através das interações dos Husks com a sociedade humana, o filme expõe as desigualdades, a injustiça e a violência que permeiam as nossas instituições e relações, utilizando até mesmo temas super recentes como a forma com a qual imigrantes estão sendo tratados atualmente nos Estados Unidos. 

The Infinity Husk / Foto: SXSW

Apesar do ritmo lento do desenvolvimento da história (apesar de uma cena de ação bem eletrizante), todo o conceito dos Husks é, sem dúvida, um dos aspetos mais criativos e originais desse longa, principalmente porque a ideia de seres alienígenas que exploram a humanidade através da linguagem é fascinante e oferece inúmeras possibilidades narrativas. Talvez a história se beneficiasse com cenas mais dinâmicas e diálogos um pouco mais curtos, mas isso depende do gosto particular de casa expectador. 

E outro mérito do longa reside, em grande parte, nas atuações cativantes do seu elenco. A protagonista, em particular, oferece uma interpretação contida, mas que transmite a complexidade e a vulnerabilidade necessária para sua personagem, mas que quando tem a chance de mostrar toda a fúria de sua personagem, brilha, principalmente ao lado de sua co-estrela que em contrapartica a complementa perfeitamente, mostrando a perda da inocência através de um ser que já vive na Terra há muitos tempo e que perdeu a fé na humanidade, mas que ainda tenta retomar as rédeas de sua vida, se tornando infinito.

Essencialmente, "The Infinite Husk" não é um filme para ser assistido passivamente. Exige a nossa atenção, a nossa empatia e a nossa vontade de questionar as nossas próprias suposições sobre a verdadeira intenção desses aliens. Eles querem vida eterna, assim como muitos humanos, mas a mensagem vai muito além disso e o plot-twist do final vai fazer a audiência ficar boquiaberta.

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SXSW 2025 | The Tallest Dwarf | PT-BR

 

Por Victoria Hope

"The Tallest Dwarf", um dos destaques do Documentary Spotlight, é mais do que um simples documentário; é uma experiência íntima e pungente que nos convida a refletir sobre identidade, pertencimento e a busca por aceitação. 

A cineasta Julie Forrest Wyman embarca em uma honesta exploração sobre a comunidade de pessoas pequenas (LP), também conhecida como anãs. Através de entrevistas reveladoras e uma narrativa profundamente pessoal de cada entrevistado, Wyman nos oferece uma perspectiva única e essencial sobre um mundo frequentemente marginalizado e incompreendido.

O filme não é uma análise superficial do nanismo. Pelo contrário, é um mergulho profundo na complexidade da experiência da comunidade, guiada de forma brilhante por Wyman. A câmera se torna uma extensão de sua busca, capturando momentos de vulnerabilidade, alegria, frustração e, acima de tudo, uma busca constante por compreensão mútua.

Um dos pontos fortes do documentário reside na honestidade brutal com que os convidados abordam sobre suas realidades, trazendo uma honestidade que desarma o espectador e permite uma conexão mais profunda com as histórias compartilhadas.

As entrevistas com membros da comunidade são o coração pulsante do filme. Cada indivíduo compartilha suas experiências com uma franqueza impressionante, revelando os desafios diários que enfrentam, desde a acessibilidade limitada do mundo construído para pessoas de altura média até os olhares curiosos e, por vezes, preconceituosos da sociedade. 

No entanto, o filme não se limita a expor as dificuldades. Ele também celebra o senso de comunidade que unem essas pessoas, bem como as suas experiências particulares sobre o nanismo, tema que realmente é pouco explorado pela grande mídia da forma que é explorado aqui em "The Tallest Dwarf".

O documentário acerta muito ao iluminar as nuances da identidade LP, mostrando que não é uma entidade monolítica, mas sim um mosaico de experiências e perspectivas, expandindo perspectivas pelas maneiras pelas quais as pessoas com nanismo se identificam e navegam pelo mundo, desde aqueles que abraçam sua identidade a pessoas que mesmo com aceitação, ainda passam por dificuldades de acessibilidade seja pelo capacitismo da sociedade ou pela falta de acolhimento do mercado de trabalho, por exemplo. 

A grande mensagem positiva que fica é essa diversidade é crucial para desafiar estereótipos e promover uma compreensão mais completa da comunidade, que ainda segue lutando por respeito em meio a sociedade. Mais do que integrar a sociedade, o que a comunidade LP deseja, é respeito e dignidade de poder viver livre de julgamentos e olhaares alheios, com acesso apropriado e as mesmas oportunidades de todos.

NOTA: 10/10

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