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[Review] Locke & Key | 2ª Temporada

 

Por Victoria Hope

Após uma longa espera, a 2ª temporada de Locke & Key finalmente chegou à Netflix. Mais madura nessa nova fase, a série é adaptação da graphic novel premiada de Joe Hill, filho de Stephen King. Na trama, conhecemos a família Locke, que vive em uma mansão isolada e tenta se recuperar do luto após o assassinato do patriarca da família.

Locke & Key foi uma das grandes apostas do streaming dentro do gênero de fantasia e dessa vez apresenta um desenvolvimento ainda maior dos personagens e um novo vilão que trás diversas camadas para os eventos que aconteceram no cliffhanger da primeira fase.

Um dos grandes acertos dessa nova temporada foi o uso de flashbacks para finalmente explicar a origem das chaves e o motivo por trás de apenas Lockes serem capazes de produzir ou manipular as chaves, esse artifício foi ótimo para unir todas as pontas soltas do primeiro ano.

Segunda temporada de Locke & Key / Netflix

Na primeira temporada, Dodge (interpretada pela brasileira Laysla de Oliveira) é o Eco e a voz da maldade, já nessa segunda, o  Dodge mantém a forma de Gabe (Griffin Gluck), trazendo uma reviravolta importante, porque apesar de ainda ser um demônio, o vilão nutre sentimentos pela Kinsey e esses sentimentos com certeza trarão problemas para ambos personagens.

A amizade entre os irmãos Tyler, Kinsey e Bode é incrível e está mais forte do que nunca nessa nossa fase, inclusive, algumas das melhores cenas da temporada, são os momentos onde os três se unem para descobrir novas chaves e dividir todas para uso no dia a dia, além das interações com a nova personagem fofíssima Jamie. 

Na trama, além de cenas de luta mais agressivas, linguajar mais adulto com certeza foram alguns dos maiores artifícios da segunda temporada, que mostra que podemos esperar uma terceira temporada (já confirmada), ainda mais madura no próximo ano.

Segunda temporada de Locke & Key / Netflix

O novo professor da cidade Josh Bennet, é uma das figuras mais intrigantes e começa a nutrir um relacionamento com a matriarca dos Lockes, Nina, mas ao longo da trama percebemos que o homem não é quem parece ser e que seu passado está ligado à um grande inimigo milenar da casa Locke, um demônio que também foi aprisionado no poço da mansão.

Agora falando em efeitos especiais, ouve uma melhora considerável no CGI, incluindo mais cenas com efeitos práticos ao invés da equipe se escorar na tela verde, como fizeram em muitas cenas do  primeiro ano da série, o que transformou as cenas de ação muito mais realistas.

Mas para variar, o desfecho foi um pouco anti climático, assim como o final da primeira temporada, porém, mesmo com um final fraco, a nova fase consegue atiçar a curiosidade do público para a 3ª temporada da Netflix, que com certeza será ainda maior.

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Nota: 9/ 10

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