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Em Ferrari, conduzido por Adam Driver, conhecemos o homem por trás da máquina

 

Por Gabriella Medeiros

O novo longa de Michael Mann pode ter sido esnobado no Oscar, mas merecia mais. Ambientado em 1957, Ferrari foca na vida pessoal de Enzo Ferrari, entre um risco de falência, um casamento em crise e uma segunda família. 

Decidido a ganhar a Mille Miglia e salvar sua marca, Ferrari aposta tudo, enquanto acompanhamos sua vida pessoal desmoronar ao seu redor. Tudo sem nos privar do tipo de ação que se espera de um filme sobre o fundador de uma das maiores fabricantes automobilísticas da história.

Um dos maiores pontos positivos, sem dúvida, vai para as atuações. Penélope Cruz e Adam Driver roubam a cena, enquanto o brasileiro Gabriel Leone é uma agradável surpresa. Mas nada se compara as grandiosas cenas de corrida, principalmente as filmadas em primeira pessoa, que vão deixar todos na ponta da cadeira.

Já em pontos negativos, não podemos deixar de citar os trágicos sotaques, que parecem ter saído diretamente de House Of Gucci, além da atuação morna de Shailene Woodley, que não convence ninguém. Ainda assim, não prejudicam terrivelmente o filme, se comparados com os positivos.

Definitivamente um filme para quem se interessa em conhecer a história de Ferrari como pessoa, não só como um nome por trás do esportivo de luxo. Ferrari estreia nos cinemas brasileiros em 22/02. 

Nota: 8/10

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