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[Review] Bodies Bodies Bodies, o novo slasher da A24

 

Por Victoria Hope

E a A24 acerta mais uma vez, trazendo Morte Morte Morte (Bodies Bodies Bodies), seu mais novo terror aos cinemas. Estrelado por Amandla Stenberg, Maria Bakalova, Lee Pace entre outros grandes nomes, o filme é uma sátira slasher à geração Z ou geração tiktok. O filme tem estreia marcada para 6 de outubro nos cinemas nacionais. 

O filme consegue triunfar por trazer uma atmosfera hilária, irritante e ao mesmo tempo, brutal com uma história que apesar de simples, aborda muitas questões profundas que tem como foco, apontar o dedo na ferida de como as relações pessoais entre a nova geração mudaram com as redes sociais e como as vezes falar ou fazer a coisa errada pode ter consequências fatais. 

Na trama, acompanhamos Sophie (Amandla) e sua namorada Bee (Maria Bakalova), que partem para uma viagem juntas pela primeira vez para uma festa na casa do melhor amigo de Sophie, o complicado David (Pete Davidson). As coisas começam complicar quando as convidadas que já estavam na mansão do rapaz, notam a presença inesperada de sua amiga e é partir desse momento que a tensão e o mistério tomam conta. 


Morte Morte Morte / Foto: A24 & Sony Pictures

Tudo vai bem apesar das pequenas brigas na festa regada por bebedeira e drogas, mas quando uma das personagens sugere que os convidados brinquem de um jogo criado por eles mesmos chamado MORTE MORTE MORTE, o suspense domina a cena e passamos a acompanhar uma caçada de gato e rato implacável. 

O trabalho da diretora Halina Reijn em abordar as questões sociais atreladas à interações humanas e como é conviver com diferente pontos de vista é excelente, principalmente no quesito de sátira voltada à banalidades que podem ser encontradas nas redes sociais e a quebra de padrões dos filmes slasher, já que nada nesse filme é o que parece ser e o grande vilão talvez seja justamente isso: a vontade de estar acima, de ser visto como compasso moral acima dos próprios amigos, numa dança onde todos serão engolidos por seus próprios egos. 

Apesar do início mais lento, o filme se torna mais intenso de forma gradual e em alguns momentos a adrenalina é palpável; chega a ser impossível desgrudar da cadeira as reviravoltas na trama não param por um segundo, ou seja, quando o público acha que descobriu a verdade, não poderiam estar mais enganados.

NOTA: 8.5/10

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