Por Victoria Hope
No curta 'Caller Number Nine'', um operador de telemarketing acidentalmente liga para um programa de rádio e vence um concurso de rádio, entrando em um impasse com a apresentadora desequilibrada e que parece ter intenções sinistras. Uma série de absurdos começam a acontecer no dia a dia do personagem, sendo que o dia dele já estava horrível.
É impossível não sentir simpatia pelo protagonista, pois ele está apenas tentando fazer o trabalho dele no início, mesmo que esse trabalho seja chato e que para os clientes seja algo considerado extremamente insuportável, mas tudo muda quando ele descobre que ganhou um prêmio.
Imediatamente o personagem fica animado e feliz porque pelo menos recebeu uma notícia boa, após um dia horrível no trabalho, mas como costuma dizer o ditado, quando a esmola é muita, até mesmo o santo desconfia e a premiação excêntrica consegue apenas fazer o coitado do atendente perder cada vez mais a paciência.
Ambos atores são hilários no papel e a trama funciona por conta do timing que ambos tem, sendo a apresentadora ótima em representar aqueles típicos apresentadores de programa de rádio que tentar soar animados e alegres mesmo anunciando prêmios mixurucas e ao mesmo tempo, o protagonista ficando cada vez mais irado, apenas eleva ainda mais a performance de ambos.
Essa é uma história simples, mas que tem muito potencial de expandir. Seria muito legal ver um longa metragem explorando mais sobre esse personagem azarado e sobre a apresentadora de rádio. O próprio final 'aberto', dá margens para milhares de perguntas.
NOTA: 8/10