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Cannes 2023 | Review | May December

 

Por Victoria Hope

May December, o novo filme de Todd Haynes é uma das grandes surpresas de Cannes. Estrelado de forma impecável por Natalie PortmanJuliane Moore e Charles Melton, o filme é baseado em uma história de Burch e Alex Mechanik onde após 20 anos de seu romance que marcou tablóides, um casal sente a pressão quando uma atriz invade suas vidas para fazer uma pesquisa para seu mais novo filme.

Na trama, Elizabeth Berry (Portman) está muito animada para fazer seu primeiro filme independente baseado na polêmica história de Grace Atherton-Yoo (Moore) que teve um relacionamento com um garoto de 13 anos de idade enquanto ela já tinha 30, o que despertou o ódio e interesse da mídia e da população na época e causou a prisão de Grace como agressora sexual e por abuso infantil.

Agora com Joe já adulto, ele e Grace são casados mesmo após o escândalo que marcou suas vidas, formando sua própria família e num belo dia, ingenuamente, esses dois decidem abrir sua casa para que Elizabeth consiga concluir sua pesquisa antes do início das filmagens.

Ao longo da história percebemos que May December é mais uma história sobre obsessão, já que Elizabeth se acha intocável e no direito de investigar (mesmo sem ser uma detetive), sem respeitar os limites de todos os envolvidos na história. É aqui onde Portman brilha começando sua saga como uma pessoa doce e curiosa até sua transformação em um verdadeiro 'abutre', uma pessoa sem escrúpulos capaz de tudo para terminar seu roteiro.

Moore também está absolutamente maravilhosa e juntas elas de carregam a maior carga dramática dessa história que na minha opinião vai despertar muito interesse das premiações no próximo ano, mas justamente por ser um oscar-bait e não necessariamente por ser um filme excelente, porque não é mesmo.

NOTA: 8/10

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