Por Victoria Hope
Se o quinto título da franquia Pânico (Scream), mergulhou na metalinguagem e na celebração de personagens legados, Pânico 6 fechou a saga com chave de ouro. Nesse novo filme, acompanhamos os sobreviventes do último massacre de Woodasboro tentando retomar as rédeas de suas vidas. Enquanto as meio-irmãs Sam (Melissa Barrera) e Tara Carpenter (Jenna Ortega), tentam se esquivar das pessoas que acusam Sam pela morte de Richie, os outros do grupo continuam a estudar, já que todos agora vivem em Nova York.
É incrível como a franquia conseguiu surpreender e se renovar, trazendo cenas ainda mais sangrentas e violentas do que antes em toda a saga de Ghostface, além de celebrar momentos (e até objetos) icônicos que marcaram a franquia no bom e velho formato de easter eggs, algo que em qualquer outra franquia, incomodaria, mas aqui nesse caso, o efeito é oposto para aumentar o sentimento de nostalgia desse que é considerado um dos maiores títulos do terror contemporâneo.
Sam e Tara Carpenter estão de volta / Foto: Paramount Pictures |
Um dos destaques de Pânico 6 definitivamente é o bom humor, que dessa vez está atrelado ainda mais à vibe meta do filme, sempre reforçando que o longa é na verdade um comentário sobre a indústria cinematográfica voltada ao gênero do terror. Esses momentos ficam por conta da hilária Mindy e seu irmão Chad (Jasmin Savoy Brown e Mason Gooding).
Personagens legados também voltaram às telas para fechar o ciclo de suas histórias, pelo bem ou pelo mal, em excelentes participações, incluindo Courtey Cox, retornando ao papel de Gale Weathers e diversas outras aparições surpresa com nomes que marcaram a franquia.
Com isso, é possível dizer que Pânico 6 consagra o legado dessa franquia da melhor forma possível, com ares de que a saga finalmente acabou, mas como sabemos, o terror nunca acaba, então não se surpreenda caso algum spin-off misterioso seja anunciado para os próximos anos.
NOTA: 9/10