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SXSW 2023 | Short Film | Fuck me, Richard

Por Victoria Hope

No curta 'Fuck Me Richard', recuperando-se de uma perna quebrada, Sally começa um relacionamento por telefone com Richard - um impulso de intimidade muito necessário em sua névoa sombria de solidão esmagadora e analgésicos. Eles falam sem parar e se apaixonam. As coisas ficam meio incompletas quando Richard começa a pedir dinheiro para pagar as "contas médicas" de sua mãe. Mas Sally tem seus próprios segredos, e nada é o que parece neste psicodrama movido a sexo por telefone sobre a emoção doentia de um bom e velho golpe.

Conhecemos Sally, a protagonista de, em seu estado mais vulnerável. Para usar a linguagem moderna, ela está com fogo no r***" desmaiada no sofá com uma perna engessada, cercada por embalagens de comida para viagem e frascos de remédios prescritos, chorando enquanto Trevor Howard confessa seu amor por Celia Johnson no antigo filme de Hollywood, Brief Encounter. 

Sally está em apuros quando passa por "Richard, 33", o parceiro aparentemente perfeito, bonito e de cabelos desgrenhados para realizar todas as suas fantasias de um cavaleiro de armadura brilhante.

Por um tempo, Richard parece feliz em desempenhar esse papel. Sua voz desencarnada ouve as confissões de Sally, ri e faz barulhos suaves nas horas certas, e quebra seus dias monótonos com sexo quente por telefone. Toda serelepe, Sally anda por seu apartamento em um vestido de lantejoulas e penas, mentindo para Richard sobre todos os amigos olhando para ela enquanto abrem a porta para outra entrega do Uber Eats

Mas logo as coisas começam a piorar quando Richard para em uma reunião pessoal e começa a falar sobre sua mãe doente e suas enormes contas de hospital. Uma vez que começamos a descartar Sally como uma mulher trágica e solitária, muito disposta a ser enganada, fica claro que ela pode ser a única jogando xadrez, não damas.

É impossível não sentir raiva de Richard que a partir do momento em que Sally para de servi-lo, imediatamente se torna o ser misógino horroroso que é, revelando sua verdadeira face. O final é aberto e mostra que não sabemos se Sally fez isso de propósito só pra pegar um misógino de jeito ou se ela foi mais uma vítima.

Nota: 8.5/10

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