Por Victoria Hope
Perdida na sombria costa do Oregon, Fran passa as horas do dia na solidão de um cubículo, ouvindo o zumbido constante dos colegas de escritório, ocasionalmente sonhando acordada para passar o tempo. Ela está passando pela vida como um fantasma, incapaz de estourar sua bolha de isolamento.
É a partir desse momento que Robert começa a trabalhar na empresa. Ele é novo na cidade e na dinâmica do escritório, então é uma pessoa naturalmente amigável que logo tenta conversar e fazer amizade com Fran e embora vá contra cada fibra da veterana, ela tenta dar uma chance para esse cara.
A diretora Rachel Lambert e a equipe criam um belo cinema para esta história delicadamente contada de amor pelos socialmente desajeitados e emocionalmente desafiados. O filme se torna ainda mais humano por seu adorável elenco, mais proeminente nos olhos penetrantes da atriz e produtora Daisy Ridley e no sorriso carinhoso do ator principal, Dave Merheje. Sometimes I think About Dying, diferente do que diz o título, é uma fábula inesperada sobre as virtudes da vida.
O humor seco do filme não é para todos, mas é muito bem vindo, nessa história que é um ode à pessoas introvertidas tentando sobreviver no escritório em meio a diversas situações sociais. No geral, a trilha sonora é ótima e os dez minutos finais são inesquecíveis e recheados de emoção. É nesse final que o talento de Ridley brilha ainda mais.
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