Por Victoria Hope
[TW: Est*pro]
Logo após seu novo noivado, o próspero casal nova-iorquino Emily (Phoebe Dynevor) e Luke (Alden Ehrenreich) não se cansa um do outro, mas quando surge uma cobiçada promoção em uma empresa financeira implacável, as trocas de apoio entre os amantes começam a se transformar em algo mais sinistro. À medida que a dinâmica do poder muda irrevogavelmente em seu relacionamento, Luke e Emily devem enfrentar o verdadeiro preço do sucesso e os limites enervantes da ambição.
Em sua explosiva estreia, a roteirista e diretora Chloe Domont tece um thriller psicológico tenso, encarando com firmeza a dinâmica destrutiva de gênero que coloca parceiros uns contra os outros em um mundo que está se transformando mais rápido do que as regras podem acompanhar.
Dynevor (Bridgerton) e Ehrenreich (Han Solo) apresentam atuações impressionantes como um casal cujo romance se torna implacável quando as apostas sobem mais do que as fortunas voláteis de seus clientes. Com precisão aguçada em sua escrita e cinematografia tensa, Fair Play desvenda a desconfortável colisão entre o empoderamento e ego.
Esse thriller psicológico se torna cada vez mais tenso ao passo em que as desavenças 'amigáveis' do casal tomam proporções cada vez mais intensas. O longa desafia o público com a difícil pergunta: Você brigaria com seu parceiro por uma vaga na empresa dos sonhos?
Ambos atores entregam performances incríveis e o comentário social sobre as disparidades de gênero no mercado de trabalho são bem apresentadas, mas é apenas noz minutos finais que o público encara os momentos de maior tensão do longa! Durante o Festival Sundance, Netflix, Neone Searchlight demonstraram interesse em adquirir o título
NOTA: 9/10