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SXSW 2022 | Amy Bench, diretora premiada, retorna com documentário animado More Than I Remember

Por Victoria Hope

Dirigido pela vencedora do SXSW Amy Bench, produzido por Carolyn Merriman, com direção de animação por Maya Edelman, além de produção executiva de Eloise DeJoria e Constance Dykhuizen, o documentário animado de curta duração "More Than I Remember", terá sua estreia no SXSW 2022, competindo na categoria de curtas animados. 

Na trama, em uma noite em sua casa no sudeste do Congo, Mugeni, uma adolescente de 14 anos, acorda ao som de bombas. Enquanto sua família se espalha pelas florestas ao redor para se salvar, Mugeni se vê completamente sozinha. 

A partir daí, ela parte em uma notável jornada solo pelo mundo, determinada a se reunir com seus entes queridos perdidos e levantar o povo Banyamulenge. Apesar de obstáculos inimagináveis, a história de Mugeni é, em última análise, um retrato de esperança, amor e laços familiares.

More Than I Remember / Foto: Divulgação

Com uma temática muito recente essencial, como temos visto quanto ao que está acontecendo diante dos conflitos ocorrendo nesse mês no exterior, a história de Mugeni chama a atenção necessária para a negação da cidadania e a crise humanitária que ocorre no sudeste do Congo, onde os ataques das milícias aos Banyamulenge, uma minoria perseguida, levaram à destruição de centenas de aldeias e ao deslocamento de mais de 200.000 pessoas. 

Como resultado desse genocídio, muitos acabaram como refugiados em países vizinhos ou espalhados pelo mundo. Como um santuário seguro e acolhedor para pessoas perseguidas, os Estados Unidos, às vezes, acolheram e reassentaram, por motivos humanitários, menores desacompanhados como Mugeni. Esse programa que salva vidas foi quase eliminado em 2018, deixando milhares como Mugeni com menos lugares para pedir ajuda.

As crianças refugiadas desacompanhadas são as mais vulneráveis ​​dos vulneráveis ​​e, por mais de quarenta anos, os Estados Unidos, trabalhando com as Nações Unidas, forneceram um caminho para um número pequeno, porém crítico, dessa população. O governo anterior procurou tirar isso. Histórias como a de Mugeni destacam a necessidade de fornecer espaços seguros para as crianças que mais precisam – e trabalham para expor o público ao problema, protegendo o legado do Programa de Menores Refugiados Desacompanhados (URM).

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