Por Victoria Hope
E nesse quarto dia de Sundance, abrimos o festival assistindo Dual, sci-fi de Riley Stearns estrelado por Karen Gillan (Guardiões da Galáxia) e Aaron Paul (Breaking Bad). Vale lembrar que o evento acontece online até o dia 30 de janeiro.
Nessa história, recentemente diagnosticada com uma doença incurável, Sarah está insegura sobre como lidar com essa notícia, mas para ajudar a aliviar o sofrimento de seus amigos e sua família, ela é incentivada a participar de um processo futurista de clonagem chamado 'Replacement', onde a garota passará seus últimos dias treinando um clone dela para ensiná-lo a como viver como ela assim que a jovem partir.
Mas enquanto leva-se apenas uma hora para criar um clone perfeito nesse universo, as coisas começam a mudar quando o clone passa a ser indesejado por todos a sua volta. Essa comédia dark com um toque de Black Mirror e Lanthimos, cruza as linhas da sátira em uma excêntrica jornada sci-fi.
Dual / Foto: Sundance |
Em uma espécie de mini Jogos Vorazes, em algum determinado momento, quando os doubles (duplicatas) não são mais quistos, são obrigados a lutar até a morte com suas versões originais e a versão que ganhar, ficará pra sempre com a identidade inicial.
Todo o treinamento da duplicada e da própria protagonista tem a função de prepará-las para o último duelo, que faz parte do programa da criação de clones, já que todas as pessoas que criam cópias de si mesmas nesse universo, estão com doenças terminais, logo, não tem nada a perder.
Karen Gillan hipnotiza, apresentando uma protagonista apática e fria, que parece não temer a morte iminente, mas que logo percebe que ir embora é mais difícil do que parece, enquanto seu treinador (Paul), tenta prepará-la para a batalha que pode ou não ser transmitida ao vivo na televisão. O filme mantém o tom monótono e desinteressante em uma premissa que teria potencial para mais cenas de ação e um final mais impactante do que foi apresentado.
NOTA: 8/10