Por Victoria Hope
Durante o Sundance desse ano, o incrível curta 'Hallelujah', do roteirista e diretor Victor Gabriel teve sua estreia na programação e conta uma dramédia estreou na programação, com uma importante e sensível mensagem sobre responsabilidades, alegrias e tristezas da experiência negra, em meio a violência armada em um bairro dos Estrados Unidos.
Em Hallelujah, os irmãos Paper (Bruce Lemon) e Chetty (Richard Nevels) não estão preparados para a responsabilidade, mas são encarregados de se tornarem os guardiões legais de seus jovens sobrinhos Lila (Mariah Pharms) e Hallelujah (Stephen Laroy Thomas), para reconciliar seu luto e entender que família é aquela que você constrói.
Confira a entrevista
Amélie: Qual foi sua inspiração para o conceito de 'Hallelujah?'
Victor: Logisticamente, Hallellujah é a evidência documentada de curta baseado em um roteiro de filme que eu estou planejando dirigir / roteirizar. Em termos de inspiração, muito disso vem da minha experiência pessoal relacionada perdas, traumas e rir sobre isso.
Amélie: Crescendo como uma garota negra 'nerd e esquisita', me fez relacionar demais com o personagem Hallelujah. Com isso em mente, você cresceu com alguém assim em sua infância, que eram iguais ao Hallelujah ou você se identifica om ele pessoalmente?
Victor: Hallellujah é como um espelho meu no quesito de ler muitos livros, perguntar muitas coisas e agir de forma diferente enquanto crescia. Hallelujah também me lembra das crianças 'esquisitas' do bairro e que elas sempre são deixadas 'de escanteio'. Eu amo como esse personagem brinca contra os esteriótipos de seus tios.
Amélie: Qual foi o maior desafio durante as filmagens?
Victor: Covid, porque levamos muito tempo para ensaiar e isso fez com que tudo ficasse mais demorado no set. Tive tantas concessões apenas para ter certeza de que conseguiria finalizar esse filme. E também, basicamente nós perdemos um dia inteiro de filmagem, porque o vento estava muito forte e jogou todo nosso equipamento pelo local.
Amélie: Em futuros projetos, qual tema gostaria de explorar?
Victor: Para ser honesto, todos os assuntos e tópicos para mim sempre cairão na temática: "Será que alguém pode superar o sofrimento? E e sim, como?" Isso pode ir da ação ao drama e até da comédia ao horror.
Amélie: Se pudesse mandar uma mensagem para novos diretores negros aspirantes, qual seria?
Victor: Não acredite nas mentiras. O mundo vai querer te dizer que você não pertence, que você é imperfeito. Você é lindo e incrível e está tudo bem falhar.
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- Bruce A. Lemon (lado esquerdo), que interpreta Paper -
Amélie: Quais foram os momentos mais engraçados no set?
Bruce: Fazer piadas e contações de histórias durante os intervalos e onhcer todas as pessoas incríveis que estavam juntas para esse filme. Ao sair do isolamento para fazer parte de um time de pessoas fazendo o que amam, a alegria era palpável. Até mesmo trabalhar nos momentos mais difíceis, havia o riso pronto para nos levantar. Atrás das máscaras e face shields, você podia ver os nítidos sorrisos. Eu diria que o maior desafio foi nos impedir de nos aglomerarmos em grupos com tantos sorrisos e muitas risadas.
Amélie: Filmes sempre foram experiências transformativas. Com isso em mente, poderia nos contar duas lições que aprendey com 'Hallelujah?"
Bruce: As lições que recebi foram na verdade lembretes, reforçando o que eu espero nunca esquecer sobre fazer arte. Uma, é preciso de muitas pessoas. Muitas pessoas são vitais para o processo (de filmagem) e algumas você talvez nunca venha a conhecer. Dois, isso leva tempo e você não o tem, então arranje esse tempo. Eu encontrei horas bônus através de meditação no lanche e agora eu tenho o recurso de que eu tenho que relaxar e cuidar de mim mesmo no trabalho.
Amélie: Qual seria seu próximo trabalho dos sonhos como ator?
Bruce: Oh, eu irei falar dois! Um deles seria ser um novo Caça Fantasmas recrutado por Winston Zeddemore para carregar a franquia. Depois, Bishop, o último X-Men no MCU. Amo estar envolvido profundamente com a realidade e o naturalismo, então adoraria alcançar o realismo mágico e esticar isso até a fantasia. Me leve para o espaço!
Bruce: É um sonho se tornando realidade. Acredito que nosso filme e os diretores fizeram muito. No começo, eu estava apenas feliz por estar envolvido, mas para ele ser abraçado pelo Sundance Film Festival, em um tempo onde sonhos estão difíceis de alcançar, é o tipo de magia que desejo regularmente, é inspirador e afirmativo.
Amélie: Uma mensagem para jovens negros que sonham em trabalhar com atuação nessa indústria?
Bruce: Você merece felicidade, você tem o poder de moldar sua vida com sua imaginação sem limites e correr riscos irá lhe fazer bem. Faça seu trabalhe e nunca pare de jogar.